Os países do G7 comprometeram-se esta terça-feira a eliminar gradualmente o uso do carvão na produção de energia na primeira metade da próxima década, ou num prazo consistente com o limite de 1,5°C de aumento das temperaturas globais.

A promessa faz parte do documento final da reunião dos ministros do Ambiente, da Energia e do Clima dos sete países mais industrializados (G7), que decorreu em Turim, Itália.

O grupo comprometeu-se também a fazer pressão para que se ponha termo à aprovação de novas centrais elétricas a carvão a nível mundial, o mais rapidamente possível.

E a apoiar o objetivo de “triplicar a capacidade mundial de energias renováveis e reforçar a segurança energética, aumentando a flexibilidade do sistema através da resposta à procura, do reforço da rede e implantação de redes inteligentes”.

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Esse comprometimento inclui contribuir para o objetivo global de armazenamento de energia no setor da eletricidade de 1.500 gigawatts em 2030, um aumento mais de seis vezes superior à capacidade em 2020, de 230 gigawatts.

O G7 defendeu também que “os países que são capazes de contribuir” devem pagar para ajudar os países mais pobres a enfrentar a crise climática.

Recordamos que o novo objetivo deve ser estabelecido a partir de um limite mínimo de 100 mil milhões de dólares por ano, tendo em conta as necessidades e as prioridades dos países em desenvolvimento”, afirma-se no documento.

A reunião de dois dias no Palácio de Venaria, em Turim, foi acompanhada de protestos pelo facto de os líderes mundiais terem falhado na crise climática causada pela emissão de gases com efeito de estufa, entre outros motivos pela continuação dos combustíveis fósseis como o petróleo, o gás e o carvão.

Fazem parte do G7 a Alemanha, o Canadá, os Estados Unidos, a França, a Itália, o Japão e o Reino Unido.