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Muito obrigado, estudantes solidários com o povo de Gaza“, escreveram palestinianos em faixas colocadas por cima de tendas onde os refugiados estão a viver no enclave. A agência Reuters registou algumas destas mensagens que alguns palestinianos quiseram transmitir aos estudantes que estão a manifestar-se em universidades norte-americanas.

As mensagens foram colocadas em tendas que estão em campos de Rafah, localidade que o exército israelita planeia atacar por estar convencido de que ali se escondem operacionais do Hamas que estiveram envolvidos no massacre de 7 de outubro.

Os palestinianos que escreveram estas mensagens de agradecimento dirigem-se às centenas de pessoas – sobretudo estudantes – que estão a manifestar-se nas imediações de algumas universidades americanas.

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Foram detidos pelo menos 100 manifestantes em duas universidades da região de Nova Iorque, indicou a polícia nova-iorquina, a NYPD, esta quarta-feira. A maior parte dos detidos estavam perto do “campus” da Universidade de Columbia, tendo sido também detidas pessoas nas imediações da City College de Nova Iorque.

Também na costa oeste dos EUA estas iniciativas estão a gerar conflitos com as autoridades: surgiram também confrontos violentos no campus da Universidade da Califórnia de Los Angeles (UCLA).

Os confrontos aconteceram entre manifestantes pró-Palestina e um grupo de contra-manifestantes, de acordo com a imprensa local. O jornal estudantil da UCLA, o Daily Bruin, notou que apoiantes de Israel tentaram destruir um acampamento pró-Palestina no campus daquela universidade.

A polícia foi chamada ao local pelo reitor da UCLA, Gene Block, confirmou uma fonte oficial através da rede social X. As imagens transmitidas pelas televisões locais mostram pessoas armadas com paus e postes a atacarem tábuas de madeira erguidas como barricada improvisada.

Citado pelo The New York Times, Mohammed al-Baradei, um jovem de 24 anos recém-formado no programa de odontologia da Universidade Al-Azhar, disse que os palestinianos estão “muito felizes por ainda haver pessoas que nos apoiam”. “O que é extraordinário é que isto está a acontecer na América e a consciência cresce todos os dias para a causa palestina”, acrescentou o jovem, que falou por telefone a partir de Rafah.

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