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Organizações ambientalistas advertiram nesta terça-feira que um novo aeroporto em Alcochete é a opção “mais problemática em termos ambientais e de ordenamento do território”, pelo que antecipam dificuldades em sede de estudo de impacto ambiental.

O alerta, feito por nove organizações, surge após o anúncio, pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, de que o Governo aprovou nesta terça-feira a construção de um novo aeroporto da região de Lisboa em Alcochete, seguindo a recomendação da Comissão Técnica Independente.

Em comunicado, as organizações não-governamentais de ambiente (ONGA) consideraram como positivo o processo de decisão do novo aeroporto, e congratularam-se que a opção Montijo esteja definitivamente posta de parte.

“É uma enorme vitória das ONGA, mas acima de tudo para o país”, dizem.

As organizações salientam no comunicado a importância da aposta numa rede ferroviária que funcione em complementaridade à rede de aeroportos, atual e futura.

E alertam para o facto do Aeroporto Humberto Delgado ter de ter “fortes limitações de operação” pelos prejuízos para a saúde pública. Além de que, acrescentam, as medidas para o atual aeroporto continuar a funcionar, até o novo aeroporto estar pronto, deverão ser sujeitas a avaliação de impacto ambiental.

O comunicado é assinado pelas organizações Almargem, Associação Natureza Portugal/Fundo Mundial para a Natureza (ANP/WWF), FAPAS-Associação Portuguesa para a Conservação da Bodiversidade, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), Liga para a Proteção da Natureza (LPN), Quercus-Associação Nacional de Conservação da Natureza, A Rocha, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável.

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