894kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Wikileaks. Tribunal britânico autoriza Julian Assange a recorrer contra extradição para EUA

Este artigo tem mais de 6 meses

Julian Assange, fundador do Wikileaks, vai poder contestar o pedido de extradição feito pelos EUA. Esse processo irá durar vários meses.

epa11355076 Supporters hold placards outside the High Court during WikiLeaks' founder Julian Assange's extradition appeal hearing in London, Britain, 20 May 2024. Julian Assange is facing his final extradition hearing at London's High Court on 20 May. Two judges have said that unless assurances are given by the US he would be able to bring an appeal on three grounds. In April 2024 the US provided assurances to the court that Assange would not face death penalty and could rely on the First Amendment right to free speech, and a follow up hearing will now take place for approximately two hours. Assange is facing 175 years in a US prison if the hearing goes against him.  EPA/NEIL HALL
i

NEIL HALL/EPA

NEIL HALL/EPA

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi autorizado a recorrer do pedido de extradição do Reino Unido para os Estados Unidos, decidiu esta segunda-feira o Tribunal Superior de Londres.

Os juízes Victoria Sharp e Jeremy Johnson consideraram que Assange tem motivos para contestar a ordem de extradição do Governo britânico.

A data do recurso não foi ainda determinada, mas deverá prolongar o processo durante mais vários meses.

Assange, que está preso na cadeia de alta segurança de Belmarsh, em Londres, desde 2019, não compareceu no tribunal por razões de saúde física e mental.

Numa decisão em março, o tribunal considerou válidos três dos nove argumentos apresentados pela defesa de Assange contra a extradição e exigiu mais garantias às autoridades norte-americanas. Na decisão, datada de 26 de março, os juízes tinham autorizado provisoriamente Assange a recorrer de partes do seu processo se Washington não desse algumas garantias.

epa10017727 (FILE) - Wikileaks founder Julian Assange speaks to reporters on the balcony of the Ecuadorian Embassy in London, Britain, 19 May 2017 (reissued 17 June 2022). Wikileaks founder Julian Assange’s extradition to the US has been approved by British Home Secretary Priti Patel 17 June 2022.  EPA/FACUNDO ARRIZABALAGA *** Local Caption *** 55897098

Assange está preso na cadeia de alta segurança de Belmarsh, em Londres, desde 2019

FACUNDO ARRIZABALAGA/EPA

Na ocasião, os juízes deram aos Estados Unidos três semanas para apresentarem “garantias satisfatórias” de que Assange poderia invocar a Primeira Emenda da Constituição, que protege a liberdade de expressão, e de que teria os mesmos direitos que um cidadão norte-americano. O tribunal também pediu garantias de que não seria aplicada a pena de morte.

Os EUA acusam Assange de 18 crimes de espionagem e de intrusão informática pelas revelações feitas no site WikiLeaks através da divulgação de documentos confidenciais, que em 2010 e 2011 expuseram violações de direitos humanos cometidas pelo exército norte-americano no Iraque e no Afeganistão.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.