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Mais uma corrida contra si próprio (e o companheiro de equipa): Miguel Oliveira termina Grande Prémio de Itália no 14.º lugar

Depois de mais um arranque falhado, Miguel Oliveira teve uma corrida em despique direto com Raúl Fernández, colou-se ao espanhol mas perdeu três segundos numa volta e acabou por descer ao 14.º posto.

Miguel Oliveira desceu quatro posições no arranque, subiu a 13.º mas voltou a cair mais um lugar na luta pelo 12.º com Raúl Fernández
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Miguel Oliveira desceu quatro posições no arranque, subiu a 13.º mas voltou a cair mais um lugar na luta pelo 12.º com Raúl Fernández

Miguel Oliveira desceu quatro posições no arranque, subiu a 13.º mas voltou a cair mais um lugar na luta pelo 12.º com Raúl Fernández

A quarta posição nos treinos livres aumentavam e muito as expetativas, o 11.º lugar na Q2 baixou um pouco as mesmas mas nem por isso acabou com elas. Apesar de tudo, e olhando apenas para o posto alcançado, a vaga do meio na quarta linha significou a melhor qualificação do ano, superando o 12.º posto que tinha feito em França. Tinha uma parte boa: com uma boa estratégia de prova, um top 9 era mais do que possível quer na sprint, quer na corrida, algo que acontecer apenas em Espanha esta temporada. Tinha uma parte má: não sendo uma linha mais avançada da grelha em que se consegue ir buscar espaços de quem tenta ir logo para a frente, podia ser uma posição problemática para a saída. Era isso que tinha imperado este sábado.

Tinha tudo para correr bem, mas acabou logo no início: Miguel Oliveira cai e abandona sprint do GP de Itália

“Foi muito azarada a corrida. Claro que não queria atirar ninguém ao chão e lamento imenso pelo Fabio [Quartararo] por causa do incidente. Comprometi-me com o ponto de travagem, não consegui desacelerar mais e, naquele momento, pensei apenas em tentar fazer a curva. Fiz a curva mas demasiado rápido e tive um pequeno contacto com o Fabio. Ele viu-me e tentou evitar-me mas acabámos por chocar, o que foi uma pena. Para mim foi a consequência de um mau arranque. Não consegui que o meu dispositivo de arranque se desligasse na primeira curva e fui até à curva 6 com ele ativado. Fui tocado por toda a gente e acabei a andar para trás. Depois disso tentei de imediato ultrapassar mas acabei por cair enquanto tentava recuperar”, assumiu o piloto português depois de uma queda que mereceu reparos por parte da própria Yamaha.

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“Quis falar com os comissários apenas para explicar-lhes um pouco mas estou a falar para uma parede. Saio de lá mais confuso do que quando entrei. Parece que estou a falar com alguém que nunca esteve em corridas e isso é triste. Não fui lá para pedir uma penalização para o Miguel, mas apenas para que eles percebam que não estão a fazer um bom trabalho. Não digo que ele devia ter sido penalizado com uma long lap ou três lugares na grelha mas não vi nada de especial da parte deles. Para mim o Miguel cometeu um erro. Pode acontecer, já me aconteceu. Para eles foi visto como um incidente de corrida, mas quando eu o fiz foi uma ultrapassagem demasiado otimista. Eles brincam um pouco com as palavras. Mas como disse, não quero que o Miguel seja penalizado. Apenas temos de perceber as coisas”, explicou Fabio Quartararo.

Não era preciso ir muito longe para ver o cenário contrário, quando foi o francês a deitar por terra Miguel Oliveira no Grande Prémio de Espanha (falharia depois por lesão o Grande Prémio de França), mas com o mal feito e sem possibilidade de qualquer correção, o piloto de Almada focava-se em melhorar naquilo que inicialmente falhou e que marcou este sábado: o arranque. Era aí que estava a chave do que poderia correr bem ou mal este domingo, que tinha também esse aliciante da luta pela liderança do Mundial após Pecco Bagnaia ter somado os 12 pontos da vitória na sprint entre a queda de Jorge Martín a quatro voltas do fim.

Depois de um arranque em que Jorge Martín parecia ter a frente garantida, Pecco Bagnaia conseguiu saltar para a liderança e ficar na dianteira do espanhol, com Enea Bastianini em terceiro à frente de Marc Márquez e Pedro Acosta. Mais atrás, Miguel Oliveira voltava a falhar a melhor saída, entrando nas curvas iniciais de uma forma mais cautelosa e descendo ao 14.º lugar que chegou a ser 15.º numa fase em que Raúl Fernández ainda passou o português. À semelhança do que tinha acontecido na véspera, o piloto de Almada não teve a capacidade para capitalizar o 11.º posto na saída e voltava a ter o desafio de correr de trás para a frente. Mais: durante as voltas iniciais, a luta de Miguel Oliveira era com o companheiro de equipa e não pelo 13.º.

A dupla da Trackhouse Racing passaria depois para o 13.º e 14.º lugares com o espanhol na frente, sendo que Joan Mira protagonizava a primeira queda do dia em mais um fim de semana para esquecer. Lá na frente, Pecco Bagnaia aumentava a vantagem em relação a Jorge Martín, com Bastianini a tentar aproximar-se do espanhol e Pedro Acosta a atacar sempre que possível Marc Márquez. Maverick Viñales ocupava a sétima posição e era o melhor da Aprilia, à frente de Aleix Espargaró (décimo). Com Fabio Quartararo a “andar para trás”, Miguel Oliveira passava a ter Álex Rins como opositor pelo 13.º lugar depois da ultrapassagem de Raúl Fernández ao compatriota, sendo que a 15 voltas do final já tinha também superado o espanhol, ficando a 1,2 do companheiro de equipa. Na parte de trás, Nakagami também desistia após queda.

Ao contrário de corridas recentes, esta acabava por ser das mais “tranquilas”. A luta pelo terceiro lugar ainda animou quando Marc Márquez conseguiu passar Enea Bastianini mas em tudo o resto as posições, os ritmos e as velocidades mantinham-se entre os oito primeiros. Já Miguel Oliveira, com três segundos perdidos numa volta quando tentava ultrapassar Raúl Fernández rodando bem rápido do que o espanhol, caiu para 14.º atrás de Marco Bezzecchi por uma situação não detetada através da realização da corrida e hipotecou de vez as possibilidades de chegar ainda ao companheiro da Trackhouse Racing. Lá na frente, Pecco Bagnaia ganhou e o companheiro da Ducati, Enea Bastianini, conseguiu ainda tirar o segundo lugar a Jorge Martín.

 
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