Na Alemanha, a seleção húngara de futebol disputa, pela terceira vez consecutiva, um Campeonato da Europa. Apesar de não ser uma potência do velho continente, os magiares aproveitaram a última década para se afirmar no principal patamar do futebol europeu. A estreia frente à Suíça acabou por não correr da melhor forma (derrota por 1-3), e o que mais saltou à vista na Hungria foi o… equipamento.

Os meninos de Motta a fazer um passeio de bicicleta por Colónia (a crónica do Hungria-Suíça)

A cumprir a quinta presença em Europeus (1964, 1972, 2016, 2020 e 2024), esta é a primeira edição em que a seleção magiar se apresenta com dois emblemas no equipamento, que foi produzido pela Adidas. À semelhança do que acontece com praticamente todas as equipas, o lado direito está reservado ao símbolo da Federação Húngara de Futebol. Contudo, a grande novidade aparece no lado direito, com o brasão do país a surgir na camisola da seleção da Hungria.

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O motivo para a presença dos dois símbolos prende-se com a história do país que, durante séculos, passou por diversas alterações, vivendo momentos conturbados. Desde modo, a camisola húngara demonstra o patriotismo e o orgulho de toda a nação. “O principal objetivo do mais recente projeto da Hungria é unir todos os húngaros, onde quer que estejam no mundo, para apoiar a sua seleção no maior palco do futebol europeu”, afirmou a Adidas aquando do lançamento dos equipamentos para o Europeu.

Curiosamente, o adversário deste sábado, a Suíça, também utiliza os dois símbolos no seu equipamento, embora essa presença não seja exclusiva ao Europeu de 2024. Contudo, a camisola helvética, que é produzida pela Puma, tem a bandeira do país no lado direito e o símbolo da Federação Suíça de Futebol no lado esquerdo.