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A Arménia decidiu reconhecer o Estado da Palestina, anunciou o seu Ministério dos Negócios Estrangeiros, “com o objetivo de alcançar a paz” no Médio Oriente e sublinhando a “situação crítica em Gaza”.

“Reafirmando fidelidade ao Direito internacional e aos princípios da igualdade, da soberania e da coexistência pacífica dos povos, a República da Arménia reconhece o Estado da Palestina”, declarou o ministério em comunicado.

“Erevan deseja sinceramente o advento de uma paz duradoura” na região, refere a mesma nota, que reitera o desejo da Arménia no “estabelecimento imediato de uma trégua” na guerra em Gaza.

Hussein al-Sheikh, secretário-geral do Comité Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), já saudou a decisão de Erevan.

“Esta é uma vitória do Direito, da justiça, da legitimidade e da luta do nosso povo palestiniano pela libertação e independência”, sublinhou, através de uma declaração difundida através das redes sociais.

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A Arménia torna-se assim o 147.º Estado membro das Nações Unidas a reconhecer a Palestina, seguindo a decisão, desde abril, da Jamaica, Trinidade e Tobago, Barbados, Bahamas, Espanha, República da Irlanda, Noruega e Eslovénia, o que suscitou duras críticas das autoridades israelitas.

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No mesmo sentido, o Governo israelita convocou esta sexta-feira o embaixador da Arménia em Telavive para protestar contra a decisão das autoridades de Erevan.

“Na sequência do reconhecimento pela Arménia de um Estado palestiniano, o Ministério dos Negócios Estrangeiros convocou o embaixador da Arménia em Israel para uma severa repreensão”, afirmou um porta-voz diplomático israelita, sem adiantar mais pormenores sobre a reunião.