“A Última Sessão de Freud”

Adaptação de uma peça de teatro sobre um encontro fictício entre Sigmund Freud e o académico e escritor católico C.S. Lewis (As Crónicas de Nárnia), em setembro de 1939, em Londres, quando o mundo estava à beira da II Guerra Mundial, e o “pai” da psicanálise perto da morte, para discutirem grandes temas de peso como a existência de Deus ou o futuro da humanidade. Anthony Hopkins interpreta Freud, Matthew Goode é Lewis, e A Última Sessão de Freud, realizado por Matt Brown, é um exemplo convencional de teatro filmado, uma daquelas fitas palavrosos em que a conversa nem sequer é muito profunda e absorvente, antes bastante desinspirada e superficial.

“Sexygenários”

Dois velhos amigos, Michel (Thierry Lhermitte) e Denis (Patrick Timsit), ambos na casa dos sessenta e com problemas financeiros, descobrem que são, segundo os publicitários, “sexygenários”, e que podem ganhar bom dinheiro a fazer anúncios de fraldas para incontinentes ou escadas móveis para idosos. Só que Michel é mais bem-parecido que Denis e começa a promover produtos mais sofisticados e bem pagos, para incómodo do amigo. Esta comédia dramática, um “film de copains” à moda francesa, vê-se agradavelmente, por durar só 70 minutos e sobretudo graças à forma como Lhermitte e Timsit encaixam um no outro em termos cómicos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Retrospetiva Ingmar Bergman

Começa dia 14 de Julho, em Lisboa (Nimas), Porto (Teatro Campo Alegre, Trindade) e também em Coimbra, Braga, Figueira da Foz e Setúbal, uma grande retrospetiva, dividida em duas partes, dedicada a Ingmar Bergman. É composta por 31 filmes em cópias digitais restauradas, incluindo quatro títulos comercialmente inéditos em Portugal: Cidade Portuária (1948), A Sede (1949), Mulheres que Esperam (1952) e Depois do Ensaio (1984). A segunda parte desta retrospetiva, em que veremos também obras como O Olho do Diabo, A Hora do Lobo, Uma Luz nas Trevas, Luz de Inverno, Ritual, A Flauta Mágica ou Sonata de Outono, começa no dia 8 de agosto.

“Divertida-Mente 2”

Continuação da longa-metragem animada Divertida-Mente (2015), da Pixar. A jovem Riley é agora uma adolescente de 13 anos e deixou para trás a infância e a sua inocência. A chegada da puberdade aciona um sonoro alerta vermelho no Quartel-General das emoções, Alegria, Medo, Raiva, Tristeza e Repulsa, que se veem confrontadas com a entrada em cena de um conjunto de quatro novas emoções que Riley vai sentir. São elas Ansiedade, Vergonha, Inveja e Aborrecimento, e a sua chegada vai instalar a confusão dentro da cabeça da rapariga. Divertida-Mente 2 foi escolhido como filme da semana pelo Observador e pode ler a crítica aqui.