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A tentativa de assassinato de que Donald Trump foi alvo este sábado, enquanto discursava num comício no estado da Pensilvânia, está longe de ser inédita na história dos Estados Unidos. Nos últimos 160 anos, foram sete os presidentes ou ex-presidentes que morreram ou sobreviveram, com ferimentos, a tentativas de assassinato.

Foram quatro presidentes norte-americanos que foram assassinados enquanto estavam no cargo, lembra a Reuters. O primeiro de todos foi Abraham Lincoln, Morto em 1865 por John Wilkes Booth (um ator apoiante das forças da Confederação), no Ford’s Theatre, em Washington. Dezasseis anos depois, em 1881, o Presidente James Garfield foi baleado numa estação de comboios, também em Washington — sendo que acabaria por morrer dois meses e meio depois na sequência dos ferimentos. O autor confesso do ataque, Charles Guiteau, que apresentava sinais de insanidade mental, acabaria por ser enforcado.

Já no século XX, o Presidente William McKinley tornou-se no terceiro chefe de estado a ser assassinado. Aconteceu em setembro de 1901, numa exposição em Buffalo, no estado de Nova Iorque, quando um homem atingiu McKinley a tiro — que acabaria por morrer uma semana depois devido aos ferimentos. O atirador era um anarquista identificado como Leon Czolgosz.

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O mais recente e mais bem documentado assassinato de um Presidente dos EUA data de 1963, quando o então chefe de estado John F. Kennedy foi morto a tiro em Dallas, quando seguia no carro presidencial descapotável com a mulher. O atirador, Lee Harvey Oswald, acabaria por ser também morto poucos dias depois por um empresário da noite chamado Jack Ruby.

Na história dos Estados Unidos da América, há ainda registo de três presidentes ou ex-presidentes que sobreviveram a tentativas de assassinato. Em 1912, o Presidente Theodore Roosevelt foi baleado no peito enquanto fazia campanha, na cidade de Milwaukee, e sobreviveu.

Totalmente ileso saiu, por outro lado, o Presidente Gerald Ford, que sobreviveu a duas tentativas de assassinato em menos de três semanas, no ano de 1975. Ambas ocorreram no estado da Califórnia e foram levadas a cabo por duas mulheres: Lynette Fromme e Sarah Jane Moore.

Seis anos depois, em 1981, o republicano Ronald Reagan foi baleado junto ao Hotel Hilton, em Washington, mas sobreviveu ao ataque. Reagan ficou ferido quando uma das balas fez ricochete no veículo em que seguia e o atingiu o seu braço esquerdo. O autor do ataque, John Hinckley, estaria alegadamente a procurar o estrelato para impressionar a atriz Jodie Foster. O homem acabaria por ser considerado inimputável devido a perturbações mentais mas foi determinada o seu internamento compulsivo num hospital psiquiátrico durante três décadas. Só foi libertado em 2016.

O único registo que existe de uma assassinato consumado de um candidato presidencial aconteceu em 1968 quando Robert F. Kennedy (irmão de John F. Kennedy) foi mortalmente baleado no Hotel Ambassador, em Los Angeles. Estava a lutar pela nomeação presidencial dos democratas (e em boa posição para ganhar a mesma) no momento em que foi assassinado.