Na passada quarta-feira, dia 10 de julho, a rainha Camila esteve no All England Club para assistir a mais um dia do torneio de Wimbledon, uma competição que terminou no domingo com a vitória do espanhol Carlos Alcaraz.
Naquele dia, Camila usou um vestido de Anna Valentine bordado com girafas, uma peça elegante que usou na sua visita ao Quénia em novembro do ano passado, mas que ficou ofuscada pela escolha dos acessórios: em concreto, da carteira. A rainha complementou o visual com uma bolsa clássica — a Lady Dior. Conhecida inicialmente como carteira Chouchou, a Dior voltou a batizá-la em 1996 em homenagem à princesa Diana — ‘Lady Di’, como era conhecida — pelo que ao longo dos últimos quase 30 anos a mala ficou ligada à imagem da falecida princesa.
O facto de a peça estar associada à ex-mulher do seu atual marido, o rei Carlos III, parece não incomodar a rainha, que voltou a usar a mesma mala numa visita ao Parlamento do País de Gales na quinta-feira.
Por que é que a carteira foi batizada em homenagem a Diana?
É preciso recuar até 1995, quando Bernadette Chirac, mulher do antigo presidente francês Jacques Chirac, ofereceu a carteira à antiga princesa de Gales, numa altura em que aquele modelo ainda não tinha sido lançado pela Dior.
Diana usou pela primeira vez a peça criada por Gianfranco Ferré para ir a uma exposição do pintor Paul Cézanne no Grand Palais, em Paris. Meses mais tarde, a princesa foi vista a sair de um avião em Buenos Aires, na Argentina, com a mesma carteira. Essa foi a altura em que a marca decidiu trocar o nome ao modelo e batizá-lo de ‘Lady Dior’.
Já em 1996, a Dior criou uma carteira personalizada para a princesa usar na edição desse ano da Met Gala, que conjugou com um vestido de seda da autoria de John Galliano. A peça era de cetim azul escuro e em 2022 a marca replicou o modelo, tendo feito uma edição limitada de 200 peças.