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A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, admitiu esta segunda-feira que o atentado contra a vida de Donald Trump foi “inaceitável” e “não pode acontecer de novo”.

Numa entrevista à ABC News, Cheatle assumiu a responsabilidade pela falha e garantiu que está em curso uma análise do que aconteceu.

“A responsabilidade acaba em mim”, disse. “Sou a diretora do Serviço Secreto e tenho de garantir que fazemos uma revisão e que damos os recursos necessários ao nosso pessoal.”

“Obviamente, foi uma situação que, enquanto agente do Serviço Secreto, ninguém quer que aconteça na sua carreira”, disse ainda.

Na entrevista, Kimberly Cheatle foi também questionada sobre o facto de haver registos que dão conta de como houve quem tenha reparado no atirador antes do ataque e alertado a polícia — o que não foi suficiente para impedir o ataque.

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“Não tenho todos os detalhes ainda, mas foi um curto período de tempo”, respondeu Cheatle, sublinhando que passou pouco tempo entre essa identificação e o disparo.

Cheatle salientou também que o Serviço Secreto estava “responsável pelo perímetro interno” do comício de Trump, enquanto a polícia local estava responsável pela zona em torno do comício, incluindo o edifício a partir do qual o atacante disparou contra Trump.

O ex-presidente dos EUA Donald Trump foi alvo de uma tentativa de assassinato a tiro no sábado à noite, enquanto discursava num comício de campanha no estado da Pensilvânia. Trump ficou ferido numa orelha e foi retirado de imediato pelo Serviço Secreto. O Presidente Joe Biden condenou o ataque e ordenou uma investigação independente ao caso. Deverá agora haver um aumento da segurança em torno dos candidatos presidenciais.

O ataque aconteceu apenas dois dias antes do arranque da Convenção Nacional do Partido Republicana, onde é esperada a confirmação formal de Donald Trump como o candidato republicano à presidência dos EUA nas eleições de novembro deste ano.

Os tiros regressaram à política americana. Que efeito vai ter na campanha?