A parte histórica de uma quinta participação nos Jogos Olímpicos, algo que nunca ninguém conseguira fazer mas que a canoísta nascida em Gemeses confirmou agora em Paris, acabou por ficar muito perto da coroação que seria chegar a uma final A do K1 500 mas nem por isso Teresa Portela, de 36 anos, desistiu de tentar aproveitar a última parte da carreira para procurar feitos que pudessem prolongar ainda mais todo o legado que construiu ao longo dos anos na canoagem portuguesa e internacional. Mais uma vez, conseguiu.

Depois de se ter sagrado campeão mundial sénior pela primeira vez na véspera, ao ganhar a medalha de ouro com Messias Baptista na prova de K2 500 misto, Portela somou nova medalha nos Mundiais não olímpicos de velocidade que se estão a realizar em Samarcanda, ficando com a prata em K2 200 com Francisca Laia.

Numa decisão ao detalhe que teve de esperar até ser confirmada, a embarcação portuguesa terminou com o tempo de 37,420, apenas atrás da equipa neutra com Svetlana Chernigovskaya e Anastasiia Dolgova, com o registo de 37,326. A também equipa neutra constituída por Volha Khudzenka e Maryna Litvinchuk acabou com a medalha de bronze (37,667). Marcaram também presença na decisão do K2 200 as formações de Hungria, Espanha, Dinamarca, Eslovénia, Ucrânia e Cazaquistão, todas sem medalha.

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