Um helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro pouco antes das 13 horas desta sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, em Lamego. O aparelho transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) da GNR que regressavam de um fogo no concelho de Baião.

O piloto da aeronave foi resgatado com vida e transportado para o Hospital de Vila Real, onde já foi operado a fraturas nos membros inferiores.

Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento, entre os 29 e os 45 anos, três naturais de Lamego, um de Moimenta da Beira e outro de Castro Daire, no distrito de Viseu. Os corpos dos militares irão ser transportadas para o Instituto de Medicina Legal do Porto.

Helicóptero que caiu no rio Douro não chegou a combater incêndio para o qual tinha sido chamado

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As causas do acidente ainda não são conhecidas. O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários tem uma equipa no terreno a investigar o acidente.

O helicóptero acidentado, do modelo AS350 — Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.

O comandante da Marinha Silva Lampreia disse aos jornalistas que as buscas pela quinta e última vítima da queda do helicóptero no rio Douro serão interrompidas e retomam ao nascer do sol, apesar de continuarem as buscas nas margens.