Acompanhe o liveblog sobre a queda do helicóptero no Douro

Os militares que seguiam a bordo do helicóptero que se despenhou no Douro esta sexta-feira pertenciam à Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR).

Segundo um comunicado da Proteção Civil, o helicóptero e os seis elementos da equipa participavam nas operações de combate ao incêndio rural de Gestaçô, em Baião. Refere um helicóptero bombardeiro ligeiro de combate a incêndios rurais, com o indicativo “Hotel 16”. O piloto, que foi resgatado com ferimentos ligeiros, foi obrigado à amaragem no rio Douro, próximo da localidade de Samodães. Há, neste momento, cinco militares desaparecidos.

A UEPS substituiu, em 2018, a anterior designação GIPS — Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro, que desde 2006 era um dos vários grupos da orgânica da GNR.

Cinco militares desaparecidos em queda de helicóptero no Douro

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Atualmente, esta unidade da GNR está dividida em três grupos, com diferentes áreas de atuação, desde trabalhos de intervenção em incêndios até operações de busca. As unidades estão presentes nos 18 distritos de Portugal continental.

De acordo com a página da GNR, os militares que seguiam neste helicóptero estariam a fazer uma “intervenção helitransportada de combate a incêndios florestais”. Neste caso, as responsabilidades da equipa são de “primeira intervenção em incêndios nascentes, fazendo-se deslocar de helicóptero (ligeiro ou médio) para ao teatro de operações”.

Helicóptero de combate a incêndios cai no rio Douro. Piloto terá sido resgatado, buscas continuam

Nestas intervenções, as equipas podem ser compostas por cinco, oito ou doze militares, consoante a dimensão do helicóptero. Neste caso, como era um helicóptero ligeiro, seguia a bordo uma equipa mais pequena.

“É através desta equipa/secção que é estabelecida a ligação terra-ar, ou seja, entre o Comandante das Operações de Socorro (COS) do incêndio e o piloto comandante do meio aéreo. A equipa/secção e o meio aéreo são elementos indissociáveis durante todo o tempo de operação”, é ainda explicado na página da GNR.

Noutros casos, as equipas podem também fazer intervenção terrestre de combate a incêndios florestais, servindo de apoio à equipa do helicóptero.

É também a UEPS que assegura outro tipo de intervenções não ligadas a incêndios florestais. Por exemplo, caso seja acionada a equipa de especialidades, podem também participar em operações de Busca e Resgate em Montanha (BRM), Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC), Busca e Resgate em Ambientes Contaminados (BRAC), Busca e Resgate em Ambientes Aquáticos (BRAA). Também são os membros desta unidade da GNR que podem assegurar os trabalhos em casos de busca por desaparecidos.

Noutra vertente, a dos desastres naturais, os militares podem assegurar intervenções em operações de proteção e corro em inundações, ambiente de neve.