197 equipas diferentes. Com o golo deste domingo contra a Escócia, Cristiano Ronaldo marcou à 197 equipa e à 48.ª seleção, chegando aos 901 golos em toda a carreira e aos 132 pela Seleção Nacional, para além de ter marcado pelo sexto jogo consecutivo entre Al Nassr e Portugal.

Ronaldo e o 900+1 de quem continua a mostrar que só quer ser essencial (a crónica do Portugal-Escócia)

O capitão da Seleção até começou o jogo no banco, sendo lançando apenas ao intervalo, mas acabou por ser decisivo ao marcar o golo da vitória já perto do apito final — carimbando o segundo triunfo de Portugal em duas jornadas e garantindo a liderança isolada do Grupo A da Liga das Nações. Depois da partida, Roberto Martínez reconheceu que a entrada de Cristiano Ronaldo tem sempre impacto no jogo.

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“Acho que faz parte da tomada de decisão. O Bernardo e outros jogadores, como o Cristiano, são muito exigentes. Há que ter em conta que o Ronaldo fez 17 sprints contra a Croácia e com dois jogos em 72 horas temos de proteger os jogadores. A gestão do Cristiano foi pensada de duas formas: ou começava o jogo e saía ao intervalo ou entrava na segunda parte e tentava acrescentar algo. Ele é uma mais-valia para a Seleção, se o jogo precisa de golos, o estádio fica com um ambiente diferente porque ele está em campo”, explicou o selecionador nacional.

Mais à frente, Roberto Martínez justificou a substituição de Rafael Leão já na segunda parte. “Acho que o importante é o contexto do jogo, ele ainda não jogou 90 minutos esta temporada, o Pedro Neto também não joga 90 minutos completos desde abril. Se queremos ter vontade e energia contra os jogadores cansados da Escócia, precisamos de que quem está no relvado tenha muito para dar. Temos de usar todas as substituições e hoje em dia é algo positivo, porque antes tínhamos três e agora temos duas ou três para dar continuidade ao nível de energia e uma ou duas para os que não conseguem jogar 90 minutos ou para outras circunstâncias”, acrescentou.

“Tivemos um desafio difícil, porque a Escócia é uma equipa fisicamente muito forte, que gosta de ataques rápidos e intensa nas bolas paradas. Quando sofremos o golo, isso ajudou ao jogo da Escócia. Tentámos procurar soluções, para ver o que temos no balneário e acho que mostrámos que o grupo é maior do que apenas onze jogadores, todos estão preparados para jogar. O talento ganha o jogo e os valores de equipa ganham torneios. Sinto que também foi importante mostrar que os jogadores que entram no relvado vêm com uma ideia muito clara do que precisam de fazer”, terminou o treinador espanhol.