O rapper Sean “Diddy” Combs foi preso na segunda-feira em Nova Iorque depois de ser acusado por um tribunal federal. Em causa estão vários processos abertos contra o magnata norte-americano por alegadas agressões sexuais. O advogado do artista, Marc Agnifilo, mostrou-se “desapontado” com a decisão e referiu-se ao processo como “injusto”.

Foi para Nova Iorque na semana passada depois de saber que poderia ser acusado. Porém, apesar desta antecipação de “Diddy”, o rapper tem negado as acusações de abuso sexual que lhe têm sido dirigidas. Agnifilo advogou, depois de o artista ter sido preso no Park Hyatt, que o magnata “é uma pessoa imperfeita, mas não é um criminoso”.

O procurador Damian Williams anunciou na rede social X a detenção de Sean “Diddy” Combs com base na acusação levada a cabo pelo Distrito Sul de Nova Iorque. Damian disse ainda que espera que o processo se desbloqueie para mais novidades sobre o caso.

A carreira de Sean “Diddy” Combs tem sido marcada por processos judiciais que o incriminam de abuso sexual. Em novembro, Cassie, cantora R&B e ex-namorada do rapper, alegou ter sido vítima de agressões sexuais durante anos.

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EUA. Estrela do hip-hop Sean Diddy Combs acusado de violação pela cantora Cassie

Depois das acusações de Cassie, três outras mulheres acusaram o artista de hip-hop de crimes como tráfico sexual e violação coletiva. Diddy reagiu às constantes acusações com uma publicação na rede social X, onde escreveu “ENOUGH IS ENOUGH”.

A 25 de março, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, no âmbito de investigações sobre tráfico sexual, desenvolveu buscas nas duas mansões de “Diddy”, uma localizada em Los Angeles e outra em Miami. O Gabinete de Investigações e Segurança Interna (HSI na sigla em inglês) justificou as buscas como “ações de aplicação da lei como parte de uma investigação em curso, com o apoio do HSI Los Angeles, HSI Miami e outros parceiros locais de aplicação da lei”.

Quem não ficou agradado com as buscas feitas a duas das propriedades do artista norte-americano foi Aaron Dyer, advogado de defesa do magnata do hip-hop, que denunciou o “uso grosseiro de força a nível militar”, acrescentando ainda que as alegações levantadas contra “Diddy” eram “sem mérito” e que o artista está “inocente e continuará a lutar” pela honra do seu nome.

Em maio, a CNN divulgou um vídeo onde se pode ver “Diddy” a agredir Cassie num hotel. O artista veio depois pedir desculpa e salientar o “nojo” que sentia pelo ato cometido.