A organização do torneio de ténis de Wimbledon anunciou esta quarta-feira que vai deixar de ter os seus emblemáticos juízes de linha, substituídos por um sistema de verificação eletrónico.

Os árbitros e juízes de linha elegantemente vestidos têm sido uma das imagens de marca do único torneio do Grand Slam disputado em relvado.

Wimbledon avança para uma reforma essencial, que visa “equilibrar a tradição e a inovação”, seguindo as orientações da ATP.

O circuito masculino decidiu em 2023, para aplicar em 2025, generalizar um dispositivo eletrónico que permite verificar se a bola tocou ou não na linha (ELC), para “otimizar a precisão e a coerência entre torneios”.

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Os quatro torneios do Grand Slam são livres de escolher, sendo que o All England Club, que gere Wimbledon, assume desde esta quarta-feira que adotará o ELC já em 2025.

“A tecnologia de arbitragem será aplicada em todos os jogos, das qualificações à final, nomeadamente para as situações que até agora levavam aos ‘out’ e ‘fault’ dos árbitros de linha”, refere o comunicado da organização.

O All England Club esclarece ainda que a decisão de adotar o ELC se sustenta em testes feitos este ano, com resultados positivos.

Por outro lado, foi anunciado que as finais de singulares vão iniciar-se mais tarde, pelas 16:00 locais (15:00 TMG). A edição de 2025 de Wimbledon realiza-se entre 30 de junho e 13 de julho.