O MetalPunk Coimbra Fest estreia-se a 26 de outubro, no Teatrão, com sete concertos e uma feira de arte, num evento que procura criar um espaço para o ‘underground’ nacional na cidade, foi esta quarta-feira anunciado.

O festival, que vai decorrer das 18h00 às 00h00, a 26 de outubro, vai receber concertos de Scatter, Insurgência, Reia Cibele, Corrosão Social, Spin The Skull, Alpha Warhead e Simbiose, banda de punk com mais de 30 anos de história que se assume como cabeça de cartaz do evento.

A iniciativa surge da vontade de um coletivo em criar um espaço na cidade de Coimbra onde fosse possível ver concertos de punk e metal, afirmou à agência Lusa Maria Emília Moura, que faz parte da organização do MetalPunk Coimbra Fest.

“Nem todos somos de Coimbra, mas encontramo-nos aqui por diversas razões — alguns são estudantes e outros trabalhadores — e sentíamos que havia falta na cidade desta bolha do ‘underground’, que é o punk e o metal”, aclarou.

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O festival foi criado com a perspetiva de ser um evento único, mas fica em aberto a possibilidade de novas edições, mediante o interesse que a iniciativa possa ter, disse.

O programa do MetalPunk Coimbra Fest conta com várias bandas que cruzam os dois estilos musicais, num evento que procura também aproximar “as duas bolhas”.

“Em Lisboa, a cena do punk e do metal estão separadas uma da outra, mas no Porto, como a cena ‘underground’ não é assim tão grande, as bolhas entreajudam-se. Há um movimento comum e pareceu-nos uma abordagem mais inteligente para uma cidade como Coimbra, já que também são géneros que comunicam entre si”, salientou a membro da organização.

O cartaz conta também com várias bandas “com letras com um certo cariz político e de crítica social”, com a organização “muito à procura” de projetos que trabalhem em torno não apenas da sonoridade, mas também da mensagem, explicou.

O bilhete custa 13,5 euros em pré-venda até 25 de outubro, tendo um custo de 15 euros no dia do festival.

Segundo a nota de imprensa da organização enviada à Lusa, este é um festival que se assume como “interventivo”, “inclusivo” e sem fins lucrativos.