Os impostos representaram 52,2% do total do preço de venda ao público da gasolina e 46,6% da fatura do gasóleo, em agosto, altura em que o Governo atualizou a taxa de carbono, segundo dados do regulador, esta quinta-feira divulgados.

Segundo o Relatório do Mercado de Combustíveis e GPL relativo ao mês de agosto, publicado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o preço de venda ao público (PVP) da gasolina simples diminuiu 2,2%), acompanhando o comportamento dos mercados internacionais, sendo que a maior fatia do PVP paga pelo consumidor correspondeu à componente de impostos, representando 52,2% do total da fatura da gasolina, seguindo-se a cotação e frete (32,4%).

Em agosto, lembrou a ERSE, o Governo atualizou o valor do adicional sobre as emissões de dióxido de carbono (CO2), comummente conhecido como taxa de carbono, o que representa um aumento de 3,3 cêntimos por litro de gasolina face ao que vigorou em julho.

Os custos de operação e margem de comercialização, a incorporação de biocombustíveis e a logística e constituição de reservas estratégicas representaram, em conjunto, cerca de 15,4% do PVP médio da gasolina simples 95.

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Já no caso do gasóleo simples, o PVP também diminuiu em agosto (- 2,7%) e a maior fatia do PVP paga pelo consumidor correspondeu igualmente à componente de impostos (46,6%).

Neste caso, a atualização da taxa de carbono representou um aumento de 3,7 cêntimos por litro face ao mês anterior.

O valor da cotação e frete representou 35% do total do PVP, enquanto os custos de operação e margem de comercialização, a incorporação de biocombustíveis, a logística e a constituição de reservas estratégicas representaram, em conjunto, cerca de 18,4% do PVP médio do gasóleo simples.

Quanto ao gás de petróleo liquefeito para automóveis (GPL Auto), a atualização da taxa de carbono representou um aumento de 4,3 cêntimos por litro face a julho.

O PVP médio aumentou 1,2% comparativamente ao mês anterior e a maior fatia paga pelo consumidor corresponde também à componente de impostos (52,2%), seguida da cotação e do frete (36,1%) e dos custos e margem (11,7%).