A Associação Sindical dos Funcionários da ASAE reclamou esta segunda-feira a atribuição de um subsídio de missão ou suplemento equiparado, considerando que é urgente um investimento que evite o colapso da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica.

O trabalho da ASAE implica, segundo a mesma fonte, tarefas de maior risco, “superior complexidade”, maior exposição a situações de insalubridade e penosidade, dever acrescido de sigilo, “ónus e restrições específicas da função policial”, designadamente na acumulação de funções e disponibilidade.

A associação defende, em comunicado, “uma reflexão” sobre esta carreira de inspeção, para que seja tratada de forma individualizada e no âmbito do regime geral.

A estrutura criticou uma reunião realizada em 11 de setembro entre a Secretaria de Estado da Economia, a Secretaria de Estado da Administração Pública, a Associação Sindical dos Funcionários da ASAE e o Sindicato Nacional do Profissionais da ASAE para afirmar que ambos os sindicatos chegaram à conclusão de que o secretário de Estado da Economia, João Ferreira, “não revela real conhecimento sobre o organismo” e que a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, “desconhece a realidade do exercício das funções” deste corpo inspetivo.

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De acordo com a associação sindical, foi assumido o compromisso de agendar uma nova reunião, no prazo de uma semana, o que ainda não aconteceu.

A associação pretende discutir assuntos que considera urgentes para o bom funcionamento da ASAE, como a valorização dos trabalhadores.

É urgente rever o investimento na ASAE e nos seus profissionais, pois basta analisar a última proposta de orçamento de Estado para 2025, onde não se identifica qualquer referência expressa à ASAE, para concluir que, infelizmente, a menos que se trate de um lapso grosseiro, é manifestamente visível o desprezo que o Governo de Portugal continua a demonstrar pela ASAE”, lê-se no documento.