A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, considerou esta segunda-feira que a construção de uma nova maternidade em Coimbra é “uma necessidade absoluta” para a Região Centro e lembrou que está identificada como prioridade no relatório do Orçamento do Estado.

“A maternidade em Coimbra não é só um sonho de há muito tempo. É uma necessidade absoluta para a região Centro”, sublinhou.

À margem da cerimónia de assinatura pública dos memorandos de entendimento para a implementação do programa “Be a Mom” no Serviço Nacional de Saúde, que decorreu em Coimbra, Ana Paula Martins referiu que “ficou claro” no relatório do Orçamento do Estado que “a maternidade em Coimbra é uma prioridade“.

“Naturalmente que, a seu tempo, e agora na discussão do Orçamento, certamente que o próprio senhor primeiro-ministro falará da importância que damos à maternidade aqui em Coimbra”, acrescentou.

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O concurso para a construção da nova maternidade de Coimbra deverá ser lançado em fevereiro de 2025, afirmou, há cerca de mês e meio, o presidente da Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra, Alexandre Lourenço.

A nova maternidade, que terá um investimento superior a 55 milhões de euros, será construída no perímetro dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Trata-se de uma obra há muito reclamada na região e que sofreu vários atrasos ao longo do tempo: em 2021, chegou a ser apontada a sua inauguração para 2024, e, em 2023, esperava-se que o concurso pudesse ser lançado no primeiro trimestre de 2024.

Segundo Alexandre Lourenço, de momento estão a ser realizadas algumas revisões do processo para que o concurso público possa ser lançado em fevereiro de 2025, estimando-se que o início da obra possa acontecer em outubro desse ano, caso tudo corra bem com o procedimento concursal.

O presidente da ULS de Coimbra disse ainda que há garantia do Governo “de suprir as necessidades” para o financiamento da construção da nova maternidade.

A ULS de Coimbra é a entidade “que faz mais partos no país, que recebe mais grávidas e que tem mais recém-nascidos”, mas que vive com o constrangimento de ter duas maternidades (Daniel de Matos e Bissaya Barreto) “com planos funcionais inadequados para os cuidados” prestados.

“São maternidades envelhecidas, com graves problemas técnicos e até de eficiência energética que temos de resolver rapidamente”, salientou, indicando ainda que “é essencial” uma nova maternidade para Coimbra.