As viagens realizadas pelos residentes no país decresceram 13,4% no segundo trimestre, totalizando 4,9 milhões, mantendo a tendência de queda, após a descida de 7,8% no primeiro trimestre, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta segunda-feira.

As viagens em território nacional, que representaram 83,7% do total de deslocações, recuaram 15,4%, atingindo 4,1 milhões, enquanto as viagens com destino ao estrangeiro registaram o primeiro decréscimo desde o segundo trimestre de 2021, com uma queda de 1,5%, para 799.900.

Invertendo o padrão do trimestre anterior, a principal motivação para viajar, no segundo trimestre deste ano, foi o “lazer, recreio ou férias”, estando na origem de cerca de 2,4 milhões de viagens dos residentes (49%, mais 0,6 pontos percentuais face ao segundo trimestre de 2023).

Já o segundo principal motivo foi a “visita a familiares ou amigos”, que originou 1,9 milhões de viagens (38,4% do total, mais 0,6 pontos face ao mesmo trimestre do ano passado).

Os “hotéis e similares” concentraram 26,4% das dormidas (4,6 milhões) resultantes das viagens turísticas dos residentes no período em análise, sendo superados pelo “alojamento particular gratuito”, que se manteve como a principal opção de alojamento (58,3% das dormidas), ao acolher 10,1 milhões de dormidas nas viagens de residentes.

O INE realçou que os resultados apresentados “terão sido influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que no ano anterior se concentrou em abril (segundo trimestre), enquanto este ano se repartiu entre março (primeiro trimestre) e abril (segundo trimestre)”.

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