906kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

"Não desesperem e arregacem as mangas": Kamala assume derrota eleitoral, mas pede aos apoiantes para continuarem a "luta"

Kamala garante “transição pacífica do poder”, mas promete não parar luta pelas causas que a movem, pedindo a apoiantes que se juntem a si. “Apenas quando está escuro o suficiente se veem as estrelas.”

GettyImages-2182605120
i

Kamala Harris garantiu que não vai ceder nas causas e nas lutas “que alimentaram esta campanha"

Bloomberg via Getty Images

Kamala Harris garantiu que não vai ceder nas causas e nas lutas “que alimentaram esta campanha"

Bloomberg via Getty Images

“Vamos continuar a luta.” Esta foi a principal mensagem de Kamala Harris no tão aguardado discurso em que concedeu a vitória nestas eleições presidenciais, horas depois de Donald Trump ter conseguido o número suficiente de delegados para se tornar o próximo Presidente dos EUA. Perante uma plateia com centenas de jovens, a candidata democrata reconheceu que a vitória do adversário causou que algumas pessoas “sentissem uma panóplia de emoções”. “É okay estar triste ou desapontado. Mas devemos aceitar os resultados destas eleições”, assumiu a democrata esta quarta-feira.

Num palco no exterior da Universidade de Howard, em Washignton D.C., onde estudou, Kamala Harris entrou, tal como fez em muitos comícios, ao som da música Freedom de Beyoncé. A candidata reconheceu que o “desfecho desta eleição não era o que queria e não é para o que lutou”. Mas o seu coração está “cheio”, olhando para o futuro. “A luz da promessa norte-americana vai brilhar sempre, desde que nunca desistamos e continuemos a lutar”. 

A democrata assumiu a derrota, assegurando igualmente que vai haver uma “transição pacífica do poder”, um princípio “fundamental da democracia” norte-americana. Porém, Kamala Harris garantiu que não vai ceder nas causas e nas lutas “que alimentaram esta campanha”: “A luta pela liberdade, por oportunidades, pela igualdade pela justiça e pela dignidade”.

“Nunca vou desistir de um futuro onde os norte-americanos podem seguir os seus sonhos, ambições e aspirações”, continuou Kamala Harris, que focou depois no direitos reprodutivos: “As mulheres devem ter liberdade de tomar as decisões que querem com o corpo e não deve ser o seu governo a dizer-lhes o que fazer”. A democrata frisou igualmente que vai continuar a defender a proteção das “escolas e ruas da violência das armas”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

GettyImages-2182616657

Kamala Harris: “Nunca vou desistir de um futuro onde os norte-americanos podem seguir os seus sonhos, ambições e aspirações”

Bloomberg via Getty Images

A vice-presidente garante que não vai desistir de lutar “pela democracia, pelo estado de direito, pela justiça, pela ideia sagrada de que todos temos direitos fundamentais e liberdades que devem ser respeitados”. Harris não deixou de mandar um recado a Donald Trump, praticamente ausente do seu discurso: os norte-americanos não devem lealdade “a um Presidente ou a um partido”, mas antes à “Constituição”.

A “luta” pelos valores que Kamala Harris defende vai continuar e a democrata apelou os seus apoiantes a juntarem-se a si. “Vamos continuar a luta. A luta vai continuar nos tribunais, na praça pública e através do boletim de voto”, disse a vice-presidente, que ressalvou que o combate político tem de ser feito com “bondade e respeito”. “Vamos lutar pela dignidade que todas as pessoas merecem. A luta pela liberdade é um trabalho árduo. Mas gostamos disso”, disse, acrescentando que a “luta pelo país vale sempre a pena”.

“Não desesperem. É tempo de arregaçar as mangas”, apela Kamala Harris

A democrata enviou uma mensagem aos muitos jovens que estavam na plateia. Mesmo com os ânimos em baixo, Kamala Harris reiterou aos apoiantes um slogan da campanha: “Quando lutamos, nós vencemos”. “Às vezes, a luta demora mais tempo e não significa que não vamos vencer. Nunca se desiste. Nunca desistiremos de fazer do mundo um local melhor”, assegurou.

“Não desesperem. É tempo de arregaçar as mangas”, apelou, dizendo que é “tempo de organizar e mobilizar” pela luta pela “liberdade e pela justiça” e por um “futuro” que todos “podem construir juntos”. A vice-presidente recordou ainda os tempos em que era procuradora-geral da Califórnia, indicando que viu pessoas nas “piores alturas das suas vidas”. E muitas tiveram a “coragem e a determinação” de lutar e para mudar a trajetória das suas vidas, como o país pode fazer.

GettyImages-2182616323

A plateia que assistiu ao discurso de Kamala Harris

Anadolu via Getty Images

Usando uma metáfora, Kamala Harris ecoou o sentimento de alguns democratas com a chegada de Donald Trump novamente ao poder. “Sei que há pessoas que pensam que estamos a entrar numa altura sombria. Mas apenas quando está escuro o suficiente se veem as estrelas”. No entanto, a vice-presidente avisou que, se essa “altura sombria” algum dia chegar, é altura de se ver “a luz de mil milhões de estrelas” a “iluminar os céus” — e afastar a escuridão com “a luz do otimismo e da verdade”.

“Que esse trabalho nos guie, mesmo com retrocessos. Vamos acreditar na promessa extraordinária dos Estados Unidos da América”, rematou Kamala Harris, no discurso que pode ser o capítulo final da sua carreira política.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.