O Governo avançou com um pedido de inspeção à ação do INEM durante a greve às horas extraordinárias, com a ministra da Saúde a pedir à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) que inicie uma investigação para perceber se foram cumpridos serviços mínimos que seriam obrigatórios durante a greve, noticiou a CNN.

Em causa está a greve do INEM que ocorreu no dia 4 de novembro — que gerou falhas no atendimento e atrasos na resposta que terão provocado várias mortes — e o facto de o acordo coletivo de trabalho dos técnicos de emergência pré-hospitalar prever, afinal, um número mínimo de funcionários nas escalas, mesmo que o Estado não decrete os serviços mínimos.

O pedido de Ana Paula Martins pretende que a IGAS avalie se as escalas foram feitas de forma a cumprir o acordo onde está escrito que “no Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), os serviços mínimos em cada turno serão garantidos com 80% do número de trabalhadores escalados para este turno”. E também se foram cumpridas “as normas de organização do trabalho e a capacidade operacional do CODU” nos períodos de greve.

Desta forma, aponta a CNN, o Governo pretende perceber se foi a chefia do INEM que falhou na realização das escalas e não cumpriu o que estava previsto ou se foram os funcionários que não cumpriram os serviços mínimos.

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