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O Centro de Atendimento do INEM está a registar falhas na manhã desta quinta-feira, confirmou ao Observador fonte oficial do INEM, que aponta para “constrangimentos informáticos“. A mesma fonte ressalva, no entanto, que “não há atraso no atendimento das chamadas”.

O acionamento dos meios de emergência passou “a ser feito por meios de contingência”. Segundo apurou o Observador, manualmente. O INEM admitiu que pode, por isso, haver atrasos no despacho dos meios de assistência de emergência pré-hospitalar.

“Face a notícias divulgadas em alguns meios de comunicação social, o Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P. (INEM) informa que o atendimento, triagem e acionamentos de meios de socorro estão a funcionar. Neste momento não existem chamadas em espera“, garante o INEM em comunicado.

“Qualquer alteração destas circunstâncias será comunicada às populações, como é habitual, dentro da política de transparência que o INEM sempre segue”, acrescenta o instituto na nota.

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“Existem ou existiram constrangimentos no CODU Norte e no CODU Coimbra ao nível do sistema informático de triagem de chamadas, pelo que terá sido necessário o acionamento do sistema de redundância, com a triagem manual e o subsequente acionamento de meios”, relata Rui Lázaro à Rádio Observador. O Presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar afirma que o acionamento deste sistema de redundância “não significa necessariamente que existam atrasos”. “Os técnicos dispõem de formação para fazer esta triagem de forma manual”, assegura.

Sindicato dos Técnicos de Emergência diz que problemas informáticos no INEM devem ficar resolvidos em breve

Carlos Silva, presidente da Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica diz que falhas informáticas deste tipo registaram-se “duas ou três vezes nos últimos anos” e que se podem justificar através de “atualizações do sistema” ou de “problemas na rede”.

O problema informático desta manhã é descrito por Luís Canária, presidente da Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, enquanto uma situação “pontual”, que já se registou antes. O dirigente sindical nota que existe sempre uma redundância em relação aos sistemas em casos de anomalia informática. “Há ainda telemóveis e rádios para substituir”, garante, reconhecendo que “não deixa de ser uma situação de relevo de constrangimentos no INEM”.