Uma greve no INEM. Depois, e em cima dela, mais uma greve geral da administração pública. Isto sem esquecer uma greve no Metro em Lisboa, mais uma. E, claro, a instabilidade nas escolas, onde este período já ocorreram seis interrupções do ano letivo por causa de greves, agora greves do pessoal auxiliar, sendo que voltámos a ouvir falar do mais radical dos sindicatos, o STOP. Ou seja, apesar dos vários acordos já realizados com por este governo com diferentes sindicatos e classes profissionais, na administração pública e das empresas públicas, as greves parecem continuar a fazer parte do nosso quotidiano, com pesados impactos na vida da generalidade dos cidadãos.
No conta-corrente de hoje queremos discutir não só como se explica o regresso das greves, mas também até que ponto esta forma de luta se transformou cada vez mais numa arma política, arriscando-se a ser cada vez menos uma forma legítima de luta dos trabalhadores.
Acha que há motivações políticas nalgumas dessas greves, mesmo quando se percebe que ainda há muitas questões laborais por resolver?
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