As buscas realizadas, na terça-feira, na Câmara de Vila Franca de Xira decorreram no âmbito de um inquérito a eventuais crimes de corrupção relacionada com projetos urbanísticos, que não tem arguidos constituídos, revelou, esta quarta-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Numa nota, a PGR informou que foram realizadas buscas em vários departamentos da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, além de diversas buscas domiciliárias às residências de suspeitos.
As buscas decorreram no âmbito de um inquérito em curso que “tem subjacente a investigação pela eventual prática de crimes de corrupção, prevaricação e violação de regras urbanísticas, relacionados principalmente com a realização de projetos urbanísticos em violação das regras do PDM [Plano Diretor Municipal] em vigor no município”.
O inquérito não tem arguidos constituídos, acrescentou.
Ainda segundo a PGR, o inquérito foi iniciado em 2022 e corre termos na secção de Loures do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da comarca de Lisboa Norte.
Na terça-feira, fonte da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira confirmou à Lusa a realização de buscas pela Polícia Judiciária, que incidiram em vários departamentos da Câmara, entre eles o Urbanismo e a Fiscalização.