O espetáculo do ‘rapper’ e produtor portugues Sam The Kid dedicado ao álbum Beats Vol.1: Amor, marcado para outubro de 2025 no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, esgotou, mas esta segunda-feira foi anunciada uma data extra.
O álbum de instrumentais, editado em 2002 e inspirado na história de amor dos pais de Sam The Kid, seria apresentado na íntegra apenas em 31 de outubro de 2025, num espetáculo que irá contar com uma orquestra e o coletivo Orelha Negra. Esta segunda-feira, Sam The Kid anunciou uma nova data, na sua conta oficial no Instagram — 1 de novembro de 2025 — depois de a primeira data ter esgotado.
Os bilhetes para a nova data já estão à venda, e os preços variam entre os 25 e os 40 euros.
O álbum Beats Vol.1: Amor, composto por 17 faixas, foi idealizado como a “banda sonora do relacionamento dos pais de Sam The Kid: desde a fase embrionária de surpresa e curiosidade, passando pela rutura e arrependimento até ao amor que vive para sempre”.
“Uma obra que, a partir dos títulos e interlúdios, entrega pistas que vão desenrolando a narrativa sonora constituída por samples de jazz, soul, MPB, funk ou música portuguesa que Sam une ao seu vasto arquivo de conversas e momentos dos seus amigos, familiares e desconhecidos — como conversas de sedução e o próprio palpitar do coração — ou até de excertos de programas televisivos que guardou ao longo dos anos sem uma finalidade em mente”, de acordo a agência e produtora Faded, que produz o espetáculo.
Samuel Mira, conhecido como Sam The Kid, um orgulhoso filho do bairro de Chelas, em Lisboa, conta com 25 anos de carreira, que começam a ser contados em 1999, ano em que editou Entre(tanto), o álbum de estreia.
Seguiram-se Sobre(tudo), Beats Vol.1 – Amor (instrumental), em 2002, e Pratica(mente), em 2006.
Desde a edição de Sobre(tudo), o ‘rapper’ e produtor tem trabalhado com os Orelha Negra, Mundo Segundo dos Dealema, estreou os projetos Classe Crua (com Beware Jack) e Vludo (com Blasph) e participou em temas de, entre outros, Bispo, Regula, Mind Da Gap e Bob Da Rage Sense.
Sempre “muito solitário” na parte criativa, contou à Lusa em 2019 que acabou por descobrir na parceria “aquilo que faz sentido, no aspeto mesmo de colaboração e de cada um fazer aquilo que sabe fazer melhor”.
A dada altura criou a plataforma TV Chelas, que inclui os ‘podcasts’ Três Pancadas, e Assim ou Assado entrevistas, vídeos e uma loja, que ele próprio gere, e na qual vende os álbuns que edita e merchandising.