Não foi exuberante, mas foi dominador. O FC Porto regressou esta quinta-feira às vitórias e deu um passo importante rumo à próxima fase da Liga Europa. No Estádio do Dragão, os azuis e brancos foram mais ofensivos que o Midtjylland e triunfaram com golos de Danny Namaso, que se estreou a marcar nas provas UEFA, e Samu, que continua de pé quente ao marcar pelo terceiro jogo consecutivo e chegar aos 15 golos na temporada e cinco na Liga Europa — é o melhor marcador a par de Hojlund, Akgün e Barnabás Varga.

Fábio, o espelho de um dragão dominador e confiante de si (a crónica do FC Porto-Midtjylland)

Esta partida serviu para limpar as mágoas do jogo do fim de semana, em Vila Nova de Famalicão, e permitiu aos dragões somarem o centésimo jogo na segunda competição europeia com o 49.º triunfo. Para além disso, o FC Porto continua invicto na receção a equipas dinamarquesas (cinco vitórias e um empate) e aumentou a invencibilidade no Dragão para os 11 jogos, o que não acontecia desde 2016/17, com dez vitórias pelo meio, o que perfaz o melhor registo desde 2012/13.

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O jogo desta quinta-feira marcou ainda o regresso de Jorge Nuno Pinto da Costa às bancadas do anfiteatro azul e branco após ter estado hospitalizado e ter tido alta na sexta-feira. O antigo presidente do FC Porto viu o jogo num camarote e bem resguardado do frio. Para além de Pinto da Costa, o piloto de Fórmula 1 Pierre Gasly também esteve no Dragão e foi recebido pelo presidente André Villas-Boas nas horas que antecederam a partida. O francês da Alpine esteve acompanhado da namorada, a modelo Francisca Cerqueira Gomes, e da sua mãe, a apresentadora Maria Cerqueira Gomes, e os três receberam uma camisola com o respetivo nome e o número 10 — o que o piloto ostenta na Fórmula 1.

Depois da partida, Vítor Bruno destacou o triunfo na flash-interview da SportTV e frisou que o trabalho ainda não está conseguido. “Disse que era importante atacar o jogo desde o início com máximo sentido de responsabilidade. Tínhamos de desatar o nó que nós próprios fizemos e foi o que conseguimos. A equipa entrou bem e foi dominante. O adversário teve um lance em que podia empatar, mas tirando isso foi inofensivo. Entrámos na segunda parte autoritários e podíamos ter feito cinco ou seis golos. Peca por escasso”, começou por dizer o técnico.

“Significado? Três pontos. Temos oito e estamos a três do apuramento direto. Amanhã [sexta-feira] vou chegar ao Olival e olhar para o Estrela da Amadora. Replicar? Não, porque queremos melhorar e estar sempre à beira da perfeição. Quando levamos um onze a jogo tem a ver com rendimento diário e estratégia para o jogo. [Francisco] Moura tem estado bem, com um rendimento fantástico, mas o jogo pedia coisas diferentes, ter alguém por fora a esticar o adversário e gente a encontrar espaços por dentro. Os jogadores interpretaram bem. O Jaime entrou e teve logo um lance na cara do golo. Esta equipa tem feito uma trajetória bonita na Liga Europa. Conseguimos desarmá-los e vencer”, concluiu.