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O melhor registo de golos dos últimos 50 anos e as diferenças para o Sporting de Amorim: João Pereira "tirou o chapéu" aos jogadores

O Sporting continua a somar registos negativos de golos sofridos, mas alcançou o melhor registo de golos marcados em 50 anos. João Pereira gostou da postura dos jogadores e "tirou-lhes o chapéu".

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João Pereira somou a sua primeira vitória no Campeonato Nacional

AFP via Getty Images

João Pereira somou a sua primeira vitória no Campeonato Nacional

AFP via Getty Images

Sofrimento e falta de confiança. São estes os adjetivos que descrevem a vitória deste sábado do Sporting frente ao Boavista, numa partida que revelou o melhor e o pior da equipa de João Pereira (3-2). O primeiro triunfo do novo técnico na Primeira Liga revelou uma formação leonina muito ofensiva e forte na pressão, mas que, depois de estar três vezes em vantagem, entrou duas vezes em autosabotagem, acumulou erros que, até há um mês, eram impensáveis, e mostrou que os níveis de confiança estão abaixo do exigível. No final, os leões conseguiram conter um frágil Boavista e asseguraram desde já a manutenção da liderança.

Trincão, o irrequieto que não gosta de presentes no sapatinho fez nascer um leãozinho (a crónica do Sporting-Boavista)

Este resultado recolou a turma de Alvalade na rota dos triunfos, algo que não acontecia há mais de um mês. Para além disso, os leões somaram a 12.ª vitória em 14 jornadas da Primeira Liga, com 43 golos apontados, que fazem deste o melhor registo do clube nos últimos 50 anos. Ainda assim, nem tudo é um mar de rosas e, em apenas três jornadas, João Pereira igualou o registo de golos sofridos de Ruben Amorim em… 11 jornadas (cinco). O Sporting voltou a sofrer dois golos em Alvalade, para o Campeonato Nacional, nove meses depois e, 18 jogos depois, que equivalem a uma volta completa mais uma jornada, venceram pela margem mínima em Alvalade (3-2 contra o Farense em 2023/24).

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O Boavista chegou a Alvalade com apenas oito golos marcados (saiu com dez) e sem nenhum jogador na lista de assistências (saiu com dois). Olhando ainda ao registo defensivo dos últimos jogos, a equipa de João Pereira sofreu cinco golos nos últimos três da Primeira Liga, apesar de ter consentido apenas nove remates enquadrados com a baliza. Segundo o GoalPoint, Franco Israel e Kovacevic, que alternaram na baliza leonina, estão no top cinco de piores guarda-redes em termos de golos evitados, com 1,27 e 1,24 golos sofridos “a mais”.

Depois ter sido eleito o melhor em campo pela Liga Portugal, Francisco Trincão esteve na flash-interview da SportTV e falou sobre as diferença do Sporting de João Pereira face ao de Ruben Amorim. “Cada um tem as próprias ideias. Somos profissionais de futebol e estamos aqui para fazer o que o treinador pede. Diferenças? Acaba por ser nos posicionamentos. Hoje jogamos com um médio a saltar [de posição] entrelinhas, mas acaba por ser muito igual. Está mais relacionado com o comportamento dos jogadores, a atitude de recuperar a bola e das transições. Acaba por ser muito igual. Estamos felizes, ganhámos e agora que venha o próximo jogo”, partilhou o internacional português.

Já o treinador destacou a prestação da equipa e frisou que os jogadores “não baixaram o ritmo” depois dos golos. “Depois do primeiro golo tivemos mais oportunidades de aumentar o marcador. Não foi por aí que diminuímos o ritmo. Depois da vantagem temos de ter um maior controlo do jogo e não podemos quebrar. O Boavista quer explorar muito as transições e disse aos jogadores que tínhamos de ter mais calma e cabeça. Hoje [sábado] era para jogar mais por fora do que por dentro. Tivemos muitas oportunidades e um bom futebol, a empolgar os adeptos… Aconteceu uma perda de bola e deu em golo. Não pode acontecer. Temos de trabalhar nisso”, analisou.

“Ausências? Quando perco não gosto de falar dos jogadores de fora porque soa sempre a desculpa. Hoje [sábado] ganhei, mas uma vitória não muda nada. Estou mais contente, os jogadores também e os adeptos também devem estar. Temos muitos jogadores lesionados, temos de gerir muitos deles e alguns estão a fazer muitos minutos. Tenho de tirar o chapéu. As pessoas às vezes esquecem-se de coisas importantes: tivemos dois miúdos de 17 anos a jogar [João Simões e Arreiol]. O Hjulmand, o Gyökeres, o Geny e o Quenda têm muitos minutos e continuam a fazer de tudo para dar a volta ao ciclo em que estávamos. Tiro o chapéu a todo o sacrifício que fazem para conquistarmos a vitória”, concluiu.

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