Tobias Rausch, membro da Alternativa para a Alemanha (AfD na sigla original), o partido de extrema-direita com o qual o autor do crime parece ser simpatizante, testemunhou o atropelamento em massa que se viveu na tarde de sexta-feira num mercado de Natal em Magdeburgo, na Alemanha. Ao jornalistas, o político alemão revelou que esteve presente no ataque e descreveu o pânico vivido: “O pânico que se instalou foi aterrador, as pessoas caíram”.
Citado no jornal alemão Die Welt, Rausch contou como fugiu do carro que vinha na sua direção depois de a pessoa com quem estava o chamar à atenção para o barulho alto do motor e os faróis ligados apontados para a multidão de pessoas que aproveitava o mercado. “De repente, ouvimos um barulho estridente, houve gritos, o pânico instalou-se”, recorda.
De seguida, a polícia seguiu o carro, que intercetou parado num cruzamento. Rausch afirma ter filmado o momento em que Taleb A. foi mandado parar pelas autoridades e deitado no chão. Nas redes sociais estão também a circular vídeos do momento.
Footage claimed to show the moment that the Saudi National who committed the Ramming Attack earlier tonight on a Christmas Market in the City of Magdeburg, was Arrested by German Police. pic.twitter.com/niZonLmTik
— OSINTdefender (@sentdefender) December 20, 2024
#Germany. The video of the arrest of one of the two suspects (#Islamic #terrorists) of the serious #terroristattack in #Magdeburg where a car, maybe two, was thrown into the crowd causing 12 deaths and 80 injuries. pic.twitter.com/9vMzaW0qSk
— Donato Yaakov Secchi (@doyaksec) December 20, 2024
As últimas atualizações avançam que pelo menos cinco pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas, dos quais 41 em estado grave, na sequência do atropelamento em Magdeburgo.
Segundo informações da revista alemã Der Spiegel, o detido nasceu na cidade saudita de Hofuf e chama-se Taleb A. Terá chegado à Alemanha em março de 2006, tendo sido reconhecido como refugiado em julho de 2016 e detinha atualmente a residência permanente. É especialista em psiquiatria e psicoterapia e, segundo informações dos círculos de segurança, citados pela MDR, não estava referenciado pelas autoridades alemãs.