A candidatura de Pedro Proença à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) propõe, em comunicado divulgado esta sexta-feira, “triplicar o número de árbitros” e “alcançar profissionalismo efetivo no setor”.

A arbitragem ocupa importância central no programa da candidatura Unir o Futebol, liderada pelo ex-árbitro e presidente da Liga Portugal, com mais de 70 propostas e um plano nacional que recebe o contributo de todos os parceiros.

Para além das propostas para triplicar os efetivos nos próximos três ciclos e o encaminhamento para a profissionalização efetiva do setor, a candidatura de Pedro Proença pretende ainda criar uma entidade externa de arbitragem.

A candidatura Unir o Futebol pretende “redefinir as competências da estrutura técnica de arbitragem, separando a gestão da arbitragem da gestão técnica, que engloba recrutamento, formação, capacitação, retenção e desenvolvimento”.

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Estas medidas inserem-se num programa mais alargado já divulgado por Pedro Proença, que passa por “implementar uma nova era de governação”, com uma federação “de todos e para todos”.

Criar um plano nacional de arbitragem, “elevando a competência rumo ao profissionalismo efetivo”, e reformar a disciplina e a justiça, “tornando-as mais céleres, competentes e credíveis”, são algumas das metas traçadas no programa.

O plano para a arbitragem pretende dar resposta aos desafios colocados no setor, como a escassez de árbitros e as condições de profissionalismo, propondo medidas capazes de potenciar a formação, na base, e o desempenho dos árbitros, no topo.

Pedro Proença quer ainda potenciar as receitas financeiras, “com melhor e maior distribuição a todo o futebol”, e, no que toca às seleções, fomentar o talento português, “assumindo a responsabilidade de competir sempre para ganhar”.

Tal como já tinha sido anunciado, o programa de candidatura de Pedro Proença desdobra-se em mais de 400 propostas, que atravessam todo o futebol e concorrem para a execução destes grandes objetivos.