Parece que não, mas já foi há dez anos que um grupo de terroristas islâmicos atacou a sede do semanário satírico Charlie Hebdo, de armas automáticas em punho, matando 12 pessoas; oito delas membros da redação.
Na altura muitos proclamaram “todos somos Charlie Hebdo”, mas nem todos.
Hoje falamos menos de terrorismo islâmico e da ameaça do Estado Islâmico, mas isso não impede que outros atentados continuem a acontecer. Sobretudo não impede que outras ameaças à liberdade de expressão tenham aparecido um pouco por todo o lado; ameaças que são sentidas quer nos meios académicos, como nos órgãos de informação e que, por ventura, ainda menos discutidas.
No assinalar do lançamento do livro semi-profético e imensamente polémico de Michel Houellebecq, Submissão, no mesmo dia do ataque ao Charlie Hebdo, refletimos: afinal, como evoluiu a liberdade de expressão na Europa e nos Estados Unidos nesta última década?
Entre as 10h10 e as 12h00 pode dar a sua opinião e falar em direto com Helena Matos e José Manuel Fernandes. Basta inscrever-se ligando para o 910024185. Pode também enviar mensagens de voz gravadas, com menos de 2 minutos, por Whatsapp para o 910024185. Se preferir, pode fazer neste artigo um comentário escrito, que será lido no ar. E pode ainda enviar um e-mail com a sua opinião para ouvinte@observador.pt.
Pode ouvir o programa em direto clicando aqui. Pode também ouvir a Rádio Observador em fm, em 93.7 ou 98.7 na Grande Lisboa; em 98.4 no Grande Porto e Minho; e em 88.1 no distrito de Aveiro. O programa ficará disponível em podcast aqui.