O grupo francês Altice, cujos representantes estão em Lisboa para preparar uma eventual oferta pelos ativos nacionais da Oi-PT, já discutiu preços com acionistas da empresa.

O grupo francês reuniu-se na quarta-feira com o ministro Paulo Portas, como o Económico noticiou esta quinta-feira, e, apesar de ainda não ter apresentado uma proposta formal, já conversou com alguns dos donos da empresa sobre o valor a que o negócio se poderá fazer, indicou fonte próxima do processo

Segundo a mesma fonte, já foram contratados os serviços de consultoria financeira da Perella Weinberg, da Morgan Stanley e da Goldman Sachs. Isto além da consultoria jurídica da Uría Menéndez.

A mesma fonte indicou que os franceses estão prontos a avançar “muito rapidamente” para uma eventual proposta mas que admitem, também, “ser pacientes”. O momento em que a potencial oferta poderá surgir dependerá mais dos acionistas do que do grupo francês que já é dono, em Portugal, da Cabovisão e da Oni.

Entre os acionistas nacionais da Oi-PT e, portanto, donos das operações portuguesas em que a Altice está interessada, estão o Novo Banco, a Visabeira, a Controlinveste e a Ongoing. A concretizar-se, a operação vai permitir à Altice tornar-se no principal operador em Portugal. A estratégia pode passar por convergir as redes fixas da Cabovisão e da Oni com as que a PT já detém e com a operação móvel, visto que a PT detém a Meo.

 

 

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