Quase 80% das escolas chumbaram no exame nacional de Física e Química, e os 20 melhores resultados na prova da disciplina foram todos registados em escolas privadas, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC). Apenas 141 das 620 escolas que fizeram exame a esta disciplina conseguiram atingir uma nota média igual ou superior a 10 valores.

A melhor média neste exame em 2013-2014 foi registada pelo Colégio de São Teotónio, em Coimbra, que com 21 exames realizados obteve uma média de 15,67 valores, ligeiramente acima da média das classificações internas dos alunos, fixada nos 15,29 valores.

Em 2.º lugar na lista ficou o Colégio Moderno, em Lisboa, tendo esta instituição particular registado uma média de 14,14 valores em 47 exames realizados, e em 3.º lugar ficou o Colégio Nossa Senhora do Rosário, em Lisboa, também particular, com uma média de 14,11 valores em 73 exames realizados.

A melhor escola pública foi a Escola Básica e Secundária da Batalha, em Leiria, colocada em 23.º lugar com uma média de 12,45 valores em 33 exames.

Pela negativa, a média mais baixa foi registada pela Escola Secundária Seomara da Costa Primo, na Amadora, com um valor de 4,18 valores em 21 exames realizados. O resultado coloca esta escola em 620.º lugar, com uma média em exames quase oito valores abaixo da média da classificação interna, de 11,90 valores.

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Apenas duas escolas registaram uma média de exames superior à média da classificação interna (habitualmente mais alta): a 1.ª classificada na lista, Colégio de São Teotónio, e o Colégio Manuel Bernardes, em Lisboa, em 6.º lugar no ‘ranking’, com uma nota média nos exames de 13,87 valores e uma média interna de 13,53 valores.

Tendo em conta apenas as escolas que fizeram pelo menos 100 exames, a lista é encabeçada pelo privado Colégio D. Diogo de Sousa, em Braga, com uma média de 12,64 valores. Seguem-se-lhe o colégio privado Externato Ribadouro, no Porto, e três escolas públicas, a secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, a secundária José Gomes Ferreira, em Lisboa, e a secundária Vergílio Ferreira, também em Lisboa. Entre as 64 escolas que fizeram pelo menos 100 exames constam apenas quatro escolas privadas.

Quase 70% das escolas com média positiva a Biologia

Quase 70% das escolas registou este ano média positiva a Biologia e Geologia, não havendo nenhuma escola pública entre as 20 melhores classificadas, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC).

Mais de 68% das 618 escolas onde se realizou exame nacional de Biologia e Geologia conseguiu uma média igual ou superior a 10 valores, o limiar da classificação positiva. Mais de um terço ficou acima da média nacional, que este ano ficou muito próxima dos 11 valores. No ano letivo anterior mais de 90% das escolas registaram média negativa nos exames.

A média mais alta foi registada pelo Colégio Mira Rio, em Lisboa, com a instituição a obter, ainda que com apenas quatro exames realizados, uma média de 16,15 valores nas provas, ligeiramente acima da classificação interna média, fixada nos 16 valores.

A melhor escola pública na lista é a Escola Secundária da Quinta do Marquês, em Oeiras, Lisboa, colocada em 22.º lugar, com uma média de 13,83 valores em 58 exames realizados, abaixo da média interna de 14,47 valores.

O pior resultado neste exame pertence à Escola Portuguesa de Díli, em Timor-Leste, classificada em 618.º lugar com uma média de 5,43 valores em 16 exames realizados. A média das notas internas é mais do dobro das médias em exame: 12,81 valores.

A pior escola pública na lista é a Escola Básica e Secundária de Alfândega da Fé, em 616.º lugar, com seis exames realizados à disciplina que lhe valeram uma média de 6,61 valores, menos de metade da média interna dos alunos, que se fixa nos 13,25 valores.

Apenas 56 escolas realizaram pelo menos 100 exames a esta disciplina, e entre essas foi o Externato Ribadouro, no Porto, que com 430 exames conseguiu a média mais alta, de 14,92 valores.