Com miúdos, suplentes habituados ao banco e até uma expulsão. E, outra vez, com a ajuda de um pé canhoto que só fala japonês e gosta é de bater em bolas que estejam paradas. A Taça da Liga foi pela primeira vez a Alvalade esta época, mas Marco Silva repetiu a bagagem que tinha levado até Guimarães, na primeira jornada — jogaram os que, antes, pouco têm jogado. E voltou a correr bem, porque houve uma bola parada para Junya Tanaka.
Desta vez a 11 metros da baliza, num penálti, e não uns cerca de 25 que, em Braga, separaram o livre direto que o japonês marcou e deu o golo da vitória ao Sporting, no último minutos. Agora foi aos 76’, quando enganou Monllor, guarda-redes do Boavista que antes derrubara Ryan Gauld na área. Depois de, lá está, o nipónico lançar um passe para a corrida do escocês.
Os leões, mesmo com os que pouco têm rugido esta época, controlaram a bola, os ritmos, as jogadas e o espaços que dava aos boavisteiros para atacarem. Só aos 57’ os axadrezados cresceram no jogo, quando Oriol Rosell, trinco que tem vivido na sombra de William Carvalho, viu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Ficou mais difícil, mas o golo de Tanaka apareceria na mesma.
Ele que já rematara antes com o pé esquerdo, o dotado, e o direito, o incerto. Mas nem aos 37’ ou aos 52’ as tentativas deram em golo. Depois, aos 79’, José Manuel ainda rematou ao poste da baliza de Marcelo Boeck. O 1-0 duraria até ao fim e agora é ver se, com seis pontos já colhidos, este Sporting despido de habituais titulares consegue mesmo prolongar a viagem até às meias-finais da Taça da Liga. Faltam duas partidas.
