O Flamengo chegou a perder ao intervalo no jogo com o River Plate, mas nem só de bola a rolar se fez a primeira parte da final da Taça dos Libertadores. Fora das quatro linhas, ainda antes do apito inicial e de costas viradas para o campo, houve histórias que lhe podem ter passado ao lado se só esteve atento ao relvado. Ponha-se a par aqui em baixo e ao longo do resto da partida.

Gabigol tocou na taça ao entrar em campo

Gabriel Barbosa Almeida não conseguiu resistir. Quando as equipas entraram em campo e ladearam a taça desenhada por Alberto de Gásperi, um mestres ourives italiano, o atleta do Flamengo esticou as mãos e conseguiu alcançar por poucos segundos o prémio que quer conquistar frente ao River Plate.

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As piadas não tardaram a chegar do lado argentino. É que, na América do Sul, há uma regra simples quanto às taças: “Olha-se, mas não se toca”. O jornal argentino “Olé” não se esqueceu da máxima e brincou com a situação assim que o River Plate marcou o primeiro. Mas tiveraam de voltar atrás: o Flamengo empatou, logo a seguir venceu o jogo. Tinha valido a pena ignorar a superstição.

A mensagem de apoio ao Chile nas bancadas

A final da Taça dos Libertadores estava para acontecer no Chile, mas a tensão que se vive no país levou a organização a migrar o jogo para o Estádio Monumental em Lima, no Peru. Mas estes adeptos do Flamengo, Pedro e Aurora Campos do Rio de Janeiro, não esquecem os vizinhos sul-americanos e levaram para as bancadas um cartaz que pede “paz para o Chile”.

Houve quem subisse o morro para assistir ao jogo de borla

O Estadio Antonio Vespucio Liberti, casa do River Plate, tem capacidade para poucos mais de 70 mil pessoas em condições normais. Mas só oFlamengo tem 39 milhões de adeptos. A organizou ainda aumentou o número de lugares sentados no El Monumental, mas não chegou. Por isso, houve quem subisse ao monte junto estádio e conseguisse uma vista privilegiada (e mais barata) para o campo.

Todo o Flamengo posou para a foto. No River, só os titulares

É uma quebra de protocolo, mas que fala por si sobre a importância que a equipa liderada por Jorge Jesus tem de dar a esta final. É que, no momento de posar para a típica fotografia de arranque de jogo, o Flamengo levou todos os jogadores para campo — todos mesmo, até os que não iriam entrar em campo. O River Plate regeu-se pelas regras e chamou para a fotografia apenas os titulares.

Taça foi levada para campo por stormtroopers

Junior Baiano e Fernando Cavenaghi, um brasileiro e o outro argentino, foram os responsáveis para mostrar às bancadas a taça por que Flamengo e River Plate batalham este sábado. Mas não o fizeram sozinhos. Atrás dele, um exército de stormtroopers — os soldados que aparecem na “Guerra das Estrelas” — ajudaram-nos na tarefa. Tudo não passou de uma estratégia de marketing, a tempo da CCXP19 — uma “Expo” em São Paulo dedicada ao cinema.

Jesus beijou jogador do River antes do apito inicial

Ainda antes do início da partida, Jorge Jesus cumprimentou Enzo Pérez, que atua do outro lado da barricada. Os dois cruzaram-se nos tempo de Jesus à frente do Benfica, entre 2011 e 2014. Numa entrevista nas vésperas do jogo, Enzo Pérez recordou como o treinador do Flamengo o treinador para uma nova posição, que lhe valeu o título de melhor atleta naquele ano. “É um monstro taticamente”, comentou Enzo Pérez sobre o técnico.