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A espera é sofrida, a pandemia foi atrasando produções atrás de produções e, como consequência, também as estreias. 2021 é que ia ser um ano em grande, mas depois não foi. 2022 não falha, achamos (desejamos?) nós. No que toca a séries há muitas datas fechadas, tudo indica que pelo menos isso não muda. Têm sido reveladas a conta-gotas mas, por esta altura, já sabemos que “The Lord of the Rings” se transforma em série em setembro, que “Stranger Things” regressa no verão e que a choradeira começa em janeiro com o início da última temporada de “This Is Us”.

Há outras despedidas a caminho, como “Ozark”, “Peaky Blinders”, “Killing Eve” e “After Life”. Existem igualmente produções que deverão chegar ao fim em 2022, embora ainda não haja data anunciada. É o caso de “Better Call Saul” e “Dead to Me”.

A segunda temporada de “Firefly Lane” está garantida na Netflix mas as gravações ainda decorrem no Canadá. O aclamado “Ted Lasso” há-de regressar à Apple TV+ mas apenas lá para o verão — a produção recomeça em fevereiro. “The White Lotus” vai continuar na HBO — que entretanto há-de transformar-se em HBO Max —, os timings estão por definir. Donald Glover tem mais episódios de “Atlanta” a partir de março, falta saber em que plataforma serão exibidos em Portugal.

A Disney+ vai ter “Moon Knight” e Oscar Isaac no centro de mais uma história do universo da Marvel. Na mesma plataforma estarão seis episódios de uma hora de “Obi-Wan Kenobi”, a saga de “Star Wars” com Ewan McGregor. Dias específicos ainda não há. O mesmo acontece com “The First Lady”, do canal Showtime, que acompanha várias primeiras-damas norte-americanas. Viola Davis é Michelle Obama, Michelle Pfeiffer é Betty Ford e Gillian Anderson é Eleanor Roosevelt.

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“Love and Death” é um projeto de David E. Kelley (a quem se devem as recentes “Big Little Lies” e “The Undoing”, assim como a icónica “Ally McBeal”). Inspira-se num crime verídico que aconteceu no Texas nos anos 80, quando uma beata pegou num machado e atacou uma amiga. Se isto não convence, o elenco trata já disso: Elizabeth Olsen, Jesse Plemons, Krysten Ritter e Lily Rabe. Estará disponível na HBO, algures durante o ano, assim como a grande promessa do serviço de streaming, “House of the Dragon”, a prequela de “A Guerra dos Tronos”. Porém, a produção só arrancou na primavera passada e a magnitude do projeto atira as previsões da estreia lá para o final do ano.

Agora vamos a coisas concretas, que é para isso que aqui estamos. Este é o momento de pegar no calendário e no marcador (ou no telefone para definir alarmes) e ver a magia a acontecer. De janeiro a dezembro de 2022, há 17 séries imperdíveis, entre regressos e novidades, que já têm data confirmada.

“This Is Us”, temporada 6

Fox Life, janeiro

Boas notícias para começar 2022? Nada disso, é o princípio do fim de “This Is Us” e, depois dos últimos dois anos que tivemos, não sei se alguém está mentalmente capaz de lidar com isso. A sexta temporada é também a última da história que apresentou ao mundo os Pearson: dois gémeos, um terceiro irmão adotado, um pai que é uma espécie de Deus e uma mãe malabarista nem sempre compreendida.

Ao longo dos anos, a série foi dando ligeiros ataques cardíacos aos espectadores com twists atrás de twists — Jack (Milo Ventimiglia) está morto, Rebecca (Mandy Moore) sempre soube quem era o pai biológico de Randall (Sterling K. Brown), o irmão de Jack não morreu no Vietname, Rebecca casou com o melhor amigo de Jack e por aí fora. A quinta temporada terminou de forma igualmente inesperada: afinal, o casamento de Kevin (Justin Hartley) e Madison (Caitlin Thompson) não aconteceu e a narrativa saltou cinco anos para mostrar Kate novamente vestida de noiva, prontinha para dizer sim ao seu chefe. O que aconteceu a Toby (Chris Sullivan)? É isso que “This Is Us” terá de explicar nesta temporada que encaixa as peças finais do puzzle.

Os desenvolvimentos mais tristes nem deverão ser estes, mas sim a evolução cada vez mais notória da demência de Rebecca. Para isso, sim, convém começar já a aumentar o stock de lenços de papel porque se prevê forte choradeira com rajadas de soluços.

Quanto a datas, nos EUA a estreia acontece a 4 de janeiro e, a manter-se o que tem acontecido por cá, é provável que os episódios sejam emitidos dois dias depois de cada exibição, embora ainda não haja confirmação da Fox Life.

“After Life”, temporada 3

Netflix, 14 de janeiro

É para rir, é para chorar, é para pensar na vida e na morte, na depressão e na alegria das coisas simples. Tony (Ricky Gervais) apresentou-se ao serviço em 2019 como um viúvo desfeito pela morte da mulher. Amargurado, frio e sem paciência para as pessoas e o mundo à volta, este jornalista de uma terriola onde pouco acontece foi dando dois passos à frente e três atrás num luto que é interrompido certeiramente por personagens e momentos cómicos.

Ricky Gervais, que escreveu, realizou e protagonizou os 18 episódios (cada temporada tem seis) já confirmou que a história acaba aqui. No Twitter, juntamente com o teaser, o ator deixou um recado: “É a melhor [temporada] até agora e prometo que o cão não morre”. Mas, calma, talvez seja melhor não festejar já. Tendo em conta o sarcasmo de Gervais, o típico “viveram felizes para sempre” poderá ser pedir demasiado para o final de “After Life”.

“Ozark”, temporada 4, parte 1

Netflix, 21 de janeiro

Continuamos nas despedidas. “Ozark” regressa com 14 episódios e depois encerra atividade: não há mais lavagem de dinheiro para ninguém. Provavelmente porque morrem todos no final — não é que eu saiba de nada mas, tendo em conta a forma como terminou a terceira temporada, diria que o futuro de Marty (Jason Bateman) e Wendy (Laura Linney) não parece muito animador. Vou dar-vos um minuto para irem repescar o momento em que Navarro, rei do crime, se vira contra a própria advogada e o sangue e cérebro dela, desfeito em papa, se espalham pelas caras e cabelos do casal. Foi lá no longínquo mês de março de 2020, é normal que entre uma zaragatoa e outra a nossa memória tenha ficado afetada.

A família que se mudou de Chicago para os confins do estado do Missouri e que ganhou um gostinho especial pelo mundo do crime (ao estilo de “Breaking Bad”) não aproveitou as oportunidades para fugir e mudar de vida. De um lado têm o FBI, do outro o implacável Navarro. Agora, como se costuma dizer, amanhem-se.

Em vez de uma temporada de dez episódios, este ano haverá duas partes, cada uma com sete capítulos. A primeira é disponibilizada a 21 de janeiro e a segunda ainda não tem data anunciada.

“The Sinner”, temporada 4

Netflix, 26 de janeiro

Muda o crime, mantém-se o detetive. A diferença é que, desta vez, Harry Ambrose (Bill Pullman) não é apenas o investigador, mas também se encontra no centro de um desaparecimento misterioso.

“The Sinner” é uma antologia sobre pessoas banais que cometem crimes terríveis. A primeira temporada teve como atriz principal Jessica Biel, no papel de Cora, uma mulher que parece ter um surto psicótico quando comete um homicídio. Biel continua a ser produtora executiva mas os protagonistas foram mudando. Carrie Coon e Matt Bomer assumiram as temporadas seguintes, sendo o único fio condutor a personagem de Pullman.

“Pam & Tommy”

Hulu, 2 de fevereiro

Ou vai ser muito boa ou muito má mas, tal como num acidente do outro lado da autoestrada, é impossível ignorar “Pam & Tommy”, a série que relata a relação de Pamela Anderson e Tommy Lee Jones. Houve um casamento apenas 96 horas depois de se conhecerem, houve uma cassete de vídeo do casal a ter relações sexuais que começou a circular, houve dois filhos, agressões e muitos dramas.

Se não for por mais nada, vale a pena prestar atenção a esta série pela caracterização de Lily James. A angelical atriz de “Downton Abbey” e “Cinderela” está igual a Pamela Anderson.

“Sweet Magnolias”, temporada 2

Netflix, 4 fevereiro 2022

Às vezes só precisamos de um ombro amigo e de uma margarita (ou várias). Por isso é que “Sweet Magnolias” agarrou tanta gente em maio de 2020. Foi o conforto, a leveza e o romance que apareceu no momento certo.

Elas são três amigas: Maddie (JoAnna Garcia Swisher), Dana Sue (Brooke Elliott) e Helen (Heather). A primeira foi trocada pela amante do marido, a segunda é mãe solteira e a última uma advogada bem sucedida que percebe que investiu demasiado tempo na carreira e está a perder a oportunidade de ter uma família. O resto já vimos e revimos em tantas outras séries: homens que são uns trastes, homens que são príncipes encantados, mulheres invejosas e muitas cusquices típicas de uma cidade pequena.

É isto que “Sweet Magnolias” tem para oferecer, ninguém vai ser enganado. De certeza que em fevereiro continuamos todos a precisar de alguma coisa que nos dê algum conforto, sem termos de pensar muito. Preparem as margaritas.

“Inventing Anna”

Netflix, 11 de fevereiro

Abram alas para a rainha passar. Não é a de Inglaterra, essa só chega lá para o final do ano, mas chama-se Shonda Rhimes e o império que comanda em Hollywood deve ser bem mais lucrativo do que a coroa britânica. Há muito que não criava, escrevia e era showrunner de um projeto — desde que “Anatomia de Grey” e “Scandal” inauguraram um reino de ficção, a produtora Shondaland — mas era isso que era esperado dela depois da parceria que fez com a Netflix.

“Bridgerton” tem o seu carimbo, é certo, mas apenas como produtora. “Inventing Anna” tem Rhimes envolvida em todas as fases desta adaptação da história verídica de uma herdeira alemã estrela do Instagram. Anna Delvey instalou-se em Nova Iorque, cativou ricos e famosos e ficou-lhes com o dinheiro. Julia Garner (a Ruth de “Ozark”) é a protagonista. A ela juntam-se Anna Chlumsky (“Veep”), Katie Lowes (“Scandal”), Kate Burton e Jeff Perry (os atores que interpretavam os pais de Meredith em “Anatomia de Grey”).

“A Maravilhosa Sra. Maisel”, temporada 4

Amazon Prime Video, 18 de fevereiro

Para fugir aos dramas, aos crimes e às vigarices, o caminho é por aqui. Ela é uma dona de casa de classe média alta numa glamourosa e fervilhante cidade de Nova Iorque dos anos 50, ela não tem noção do que custa a vida, ela vê-se sem casa e sem dinheiro quando o marido a troca por uma secretária. Mas ela também é inteligente, sarcástica e elétrica. Deem as boas-vindas a Midge Maisel (Rachel Brosnahan), que se transforma em artista de stand-up sem saber muito bem como. Para ajudar a lançar a carreira tem Susie Myerson (Alex Borstein), uma agente autodidata que percebe pouco do que está a fazer.

“A Maravilhosa Sra. Maisel” saiu da cabeça de Amy Sherman-Palladino e é muito mais complexa, inteligente e divertida do que a série que lhe deu fama, “Gilmore Girls”. A comédia tem uma data de Emmys e Globos de Ouro no currículo e mereceu-os todos.

“Vikings: Valhalla”

Netflix, 25 fevereiro 2022

Fujam, há mais vikings a caminho. Ragnar Lothbrok e companhia não dizimaram todas as terras e inimigos, ainda deixaram uns pozinhos para os sucessores. “Vikings: Valhalla” é um spinoff de “Vikings” e a narrativa avança cem anos. Não haverá, portanto, personagens conhecidas. Agora serão contadas as aventuras de outros nórdicos famosos, como Leif Erikson, Freydís Eiríksdóttir e Harald Hardrada.

A primeira temporada é à moda antiga. Tem 24 episódios, muito acima da média de dez que as séries adotam agora.

“Killing Eve”, temporada 4

BBC America, 27 de fevereiro

Para já apenas se sabe que a estreia vai acontecer na BBC America no final de fevereiro. No entanto, as três primeiras temporadas fazem parte do catálogo da HBO e será expectável que os novos episódios também lá vão parar.

É difícil descrever esta série sem que pareça descabida mas talvez baste dizer que foi desenvolvida para televisão por Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”). O humor negro da britânica está bem presente em “Killing Eve”, sobre uma assassina sociopata, Villanelle (Jodie Comer), e a agente dos serviços secretos que quer apanhá-la, Eve Polastri (Sandra Oh). Quer dizer, apanhar até certo ponto, a relação das duas é bem mais complexa do que isso.

Às vezes é comédia, às vezes é drama, às vezes é violenta, outras é só nonsense. Somando tudo isto, o resultado é brilhante. A quarta temporada é também a última, o jogo do gato e do rato está prestes a terminar.

“Peaky Blinders”, temporada 6

Netflix, início de 2022

Não sei se será pior ter uma orelha cortada pelos Peaky Blinders ou aguentar esta espera penosa desde que os irmãos Shelby fizeram uma pausa em setembro de 2019. “Está quase”, foi dizendo o guionista Steven Knight. Mas o quase virou um ano, que virou Covid-19, que virou dois anos. “Está quase”, continua a dizer a mente brilhante por detrás desta família de gangsters, mas agora até pelos teasers nos fazem salivar. Está anunciado um novo a 1 de janeiro às 18 horas em ponto. Talvez traga finalmente a data da estreia que, até agora, só se sabe que será no “início de 2022”.

A sexta temporada será a última da ascensão de Tommy Shelby (Cillian Murphy) de líder do crime das ruas de Birmingham, em 1919, a político. O homem está cada vez mais atormentado, inteligente, vingativo e impecavelmente vestido. À série vão seguir-se filmes — e mais umas rugas à espera que o tempo passe depressa — mas nessas sequelas já não estará Polly, a mulher mais esperta e cativante desta história. A atriz Helen McCrory morreu em abril de 2021, ainda as gravações decorriam, e não se sabe bem qual será o desfecho da personagem nos novos episódios.

“Bridgerton”, temporada 2

Netflix, 25 de março

O Duque (Regé-Jean Page) que fez de “Bridgerton” um sucesso instantâneo foi à vida dele e, assim de repente, não é muito fácil adivinhar qual será o interesse da segunda temporada — mas o certo é que a série já foi renovada até à quarta. Andou uma pessoa uma temporada inteira a tomar as dores de Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), perdida de amores por este aristocrata, para quê? Para agora mudarmos de protagonistas, é o que parece.

O primeiro casal está arrumado num qualquer castelo cheio de lustres e salões de baile. As atenções viram-se para o irmão mais velho de Daphne, o lorde Anthony (Jonathan Bailey), que tem de encontrar uma noiva. A partir daqui será mais do mesmo: folhos e corpetes que não deixam as desgraçadas das jovens respirar, homens de luvas e espadas, festas, intrigas e romances proibidos. A história baseia-se nos livros de Julia Quinn e passa-se em Londres, em 1813.

“Stranger Things”, temporada 4

Netflix, verão de 2022

Julho de 2019: toda a gente se cumprimentava com dois beijinhos, havia moches em festivais de música, havia efetivamente festivais de música, o comum mortal não sabia o que era uma zaragatoa, a terceira temporada de “Stranger Things” chegava à Netflix. Essa realidade mudou tanto que o que aconteceu no longínquo verão de 2019 continua lá preso. Tudo o que eu disser agora sobre o que ficou para trás vai esfumar-se até ao regresso da série mas cá vai um resumo relâmpago: o bem venceu as monstros do Upside Down numa batalha épica no centro comercial de Hawkins, Jim Hopper (David Harbour) foi engolido por uma força sobrenatural, Eleven (Millie Bobby Brown) perdeu os poderes e meteu-se num carro com Joyce (Winona Ryder) e os filhos a caminho de outras paragens.

Hopper está no limbo desde então e lá continuará pelo menos até ao verão de 2022, que é a única referência temporal já confirmada. Estão previstos nove episódios.

“Virgin River”, temporada 4

Netflix, verão de 2022

Deste lado ainda não sabemos se o pai do bebé que Mel (Alexandra Breckenridge) espera é ou não Jack (Martin Henderson) — também desconfio que não seja o pai dos gémeos de Charmaine (Lauren Hammersley) mas se calhar sou só eu a apostar em twists previsíveis. Nós, espectadores, não sabemos, mas eles, atores, sabem. As gravações da quarta temporada terminaram a 7 de dezembro e os próximos episódios, previstos para o verão, vão retomar a história da enfermeira que trocou Los Angeles por uma pequena cidade no meio de montanhas e lagos.

Fugiu de um desgosto e foi encontrar o amor, claro está. Só que a relação com o dono do bar local de quem todos gostam demorou a concretizar-se e não deverá ter um final feliz assim tão depressa. “Virgin River” foi renovada até à quinta temporada e material para o enredo não falta. A história baseia-se numa saga de 25 livros de Robyn Carr.

© DR

“The Lord of the Rings”

Amazon Prime Video, 2 de setembro

Passaram duas décadas desde a trilogia de Peter Jackson que transportou para o cinema a saga de J. R. R. Tolkien sobre hobbits, anéis poderosos, figuras das trevas e viagens infinitas. Agora é para esquecer isso tudo, a nova série não retoma ou reinventa a jornada de Frodo. Em vez disso, a história acontece milhares de anos antes e Galadriel (papel de Cate Blanchett nos filmes) é a figura imortal que parece ser a única ponte entre as duas narrativas.

Na verdade, sabe-se muito pouco do que vai acontecer nos episódios que chegam em setembro. No entanto, o facto de a primeira temporada ter custado quase 400 milhões de euros é um bom indicador da saga épica que aí vem.

“The Crown”, temporada 5

Netflix, novembro

Falta quase um ano mas a nova Isabel II já acenou ao povo. Imelda Staunton sucede a Olivia Colman e a Claire Foy no papel de rainha de Inglaterra e protagonizou um vídeo (em baixo) divulgado em setembro de 2021 que anunciava novembro de 2022 como o momento do regresso.

“The Crown” tem renovado o elenco a cada dois anos para que a idade dos atores corresponda ao avançar do tempo na história da família real britânica. Além de Staunton, Elizabeth Debicki assume o papel de princesa Diana e Dominic West é o príncipe Carlos. Já foram divulgadas fotos oficiais e as roupas, cabelos e expressões são fielmente copiados de imagens de arquivo. Estamos nos anos 90 e o fim do casamento de Carlos e Diana, com 30 mil escândalos pelo meio, será um dos arcos principais da narrativa.

“Masters of the Air”

Apple TV+, dezembro

O melhor guarda-se sempre para o fim e o mais acertado é começar já a contagem decrescente para o próximo natal. O presente não precisa de ser entregue pelo Pai Natal, vem direitinho das mãos de Steven Spielberg e Tom Hanks.

Depois de “Irmãos de Armas” e “The Pacific”, os dois voltam a ser produtores executivos de mais uma minissérie sobre a Segunda Guerra Mundial. Cada uma acompanha um grupo específico de soldados das Forças Aliadas e desta vez o foco está na força aérea e na companhia que levou a cabo o maior bombardeamento da guerra.

Tal como as duas outras produções, “Masters of the Air” baseia-se nas histórias verídicas contadas no livro de Donald L. Miller, “Masters of the Air: America’s Bomber Boys Who Fought The Air War Against Nazi Germany”.

Não é preciso ser especialista neste período da História para ficar agarrado. Basta gostar de histórias de pessoas reais. Comoventes, duras, dilacerantes. Nisso Tom Hanks e Steven Spielberg são mestres.

© DR