No vídeo que é partilhado vê-se um crocodilo que arrasta um corpo humano pela água. Embora a localização não seja partilhada, o autor da publicação de Facebook afirma que se trata de um imigrante que estaria a tentar entrar, de forma ilegal, nos Estados Unidos (EUA). É falso.
As imagens não estão relacionadas com a travessia de migrantes entre os dois países. O momeno aconteceu a 19 de agosto de 2022 e foi noticiado pela imprensa local mexicana, que partilhou o mesmo vídeo que é mostrado no post de Facebook em questão.
Um jovem foi atacado por um crocodilo numa lagoa na cidade de Tampico, a mais de 400 quilómetros da fronteira com os Estados Unidos. Segundo é reportado, a vítima, que decidiu nadar na lagoa, terá ignorado os sinais de aviso que advertem para a existência de répteis nas águas. Depois de o corpo ser avistado numa zona onde tipicamente se juntam pessoas para ver nadar tartarugas, os bombeiros e a polícia estatal iniciaram os trabalhos de resgate do cadáver. O crocodilo de cerca de 3,5 metros de comprimento foi capturado.
O jornal mexicano El Universal afirma que a vítima teria entre os 25 e 30 anos e não tinha nenhuma identificação.
Conclusão
No vídeo que acompanha a publicação de Facebook vê-se um enorme crocodilo a transportar um cadáver pelas águas. O autor do post afirma que se trata de um imigrante ilegal que tentava fazer a travessia entre o México e os Estados Unidos. É falso. O vídeo foi gravado em agosto de 2022, em Tampico, a mais de 400 quilómetros da fronteira com os Estados Unidos. A vítima entrou numa lagoa para nada, ignorando os sinais que avisavam para a existência de répteis nas águas. O corpo foi retirado pelas autoridades locais e o crocodilo foi capturado.
Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:
ERRADO
No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é:
FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.
NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.