Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite,

    O nosso liveblog fica por aqui. Muito obrigado por nos ter acompanhado ao longo destes três dias.

    Até à próxima!

  • Há forcados, portas grandes e lenços brancos. Os prémios do Chega em plena praça de touros

    A Convenção do Chega aconteceu em Santarém e as ligações do partido ao mundo rural e à defesa das tradições fazem lembrar touradas. Há prémios para quem brilhou, mas também para os aficionados.

    Há forcados, portas grandes e lenços brancos. Os prémios do Chega em plena praça de touros

  • Há forcados, portas grandes e lenços brancos. Os prémios do Chega em plena praça de touros

    A Convenção do Chega aconteceu em Santarém e as ligações do partido ao mundo rural e à defesa das tradições fazem lembrar touradas. Há prémios para quem brilhou, mas também para os aficionados.

    Há forcados, portas grandes e lenços brancos. Os prémios do Chega em plena praça de touros

  • A limpeza, a profissionalização e o poder que atrai. Como o Chega cresceu e quer fugir da radicalização

    Depois de lambidas as feridas internas, Santarém pode marcar nova era no Chega, com partido a esforçar-se por passar imagem de maturidade, competência e credibilidade. Mas o caminho é longo e sinuoso.

    A limpeza, a profissionalização e o poder que atrai. Como o Chega cresceu e quer fugir da radicalização

  • Análise: "André Ventura definiu o seu preço" na Convenção de Santarém

    Miguel Santos Carrapatoso e Miguel Pinheiro fazem a análise à Convenção de Santarém e ao discurso de encerramento de André Ventura. “Espero que o PSD saiba a resposta ao desafio de Ventura”.

    [Ouça aqui a análise ao discurso de André Ventura]

    “André Ventura definiu o seu preço” na Convenção de Santarém

  • Moreira da Silva critica Montenegro por se fazer representar no Chega

    Jorge Moreira da Silva, candidato contra Luís Montenegro nas últimas eleições diretas, teceu duas críticas à direção do PSD, que se fez representar institucionalmente na 5.ª Convenção Nacional do Chega pelo seu vice-presidente Miguel Pinto Luz, entre outros.

    “Considero lamentável a presença do PSD na Convenção do Chega. É uma inaceitável normalização de um partido racista, xenófobo, extremista. Repito o que disse em 2020 e nas Diretas de 2022: nunca, jamais, em tempo algum. Viola os nossos valores e princípios. E nisso não se transige”, escreveu o antigo ministro.

  • IL acusa Chega de estar "preocupado em pedir cargos no futuro Governo"

    Rodrigo Saraiva, da Iniciativa Liberal, também esteve como convidado no encerramento da Convenção do Chega. “Somos um partido que defende a liberdade política, social e económica e não é possível haver entendimentos com o Chega”, afirma.

    E o liberal atira a Ventura porque na Convenção viu-se “partido preocupado em pedir cargos num futuro Governo quando o mais importante são as ideias e propostas concretas para resolver problemas”.

    Além disso, diz que ao Chega se aplica “a máxima ‘diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és”, referindo-se aos convidados internacionais da família europeia do Chega. “Não é possível, há todo um mundo que nos separa”, afirma dizendo que à IL “escusam de perguntar de entendimentos com este partido. Não, não é possível”.

  • "CDS é partido muito diferente do Chega", garante Paulo Núncio

    No CDS, Paulo Núncio saiu da Convenção do Chega a dizer que a “democracia portuguesa vive um dos momentos mais delicados da história com a catadupa de escândalos que põem em causa transparência da democracia”.

    Os democratas-cristãos lembram que “por muito menos governos no passado caíram por decisão do Presidente da República” e defendem que isso deveria acontecer hoje.

    “CDS é partido muito diferente do Chega porque é o único partido em Portugal que defende a democracia cristã que inspira uma visão do homem, da família e da Europa e do mundo que nos distingue do Chega”, afirma apontando um problema ao Chega. “Tem de se clarificar, não é possível ser um partido de protesto radical e ao mesmo tempo ser um partido do Governo”, afirma.

  • "O Chega é o BE da direita" e "só há um partido alternativo ao PS que é o PSD", diz Pinto Luz

    Fora do auditório, fala também o vice do PSD que esteve a representar o partido no encerramento da Convenção do Chega. Miguel Pinto Luz foi questionado sobre entendimentos futuros com o partido de Ventura e disse que “o PSD tem muito claro que o Chega joga o jogo da democracia um bocadinho como o Bloco de Esquerda, é o BE da direita”.

    “Alimenta-se da frustração coletiva para se tornar audível e procura o desconforto, o berro, a acrimónia, para arregimentar mais apoios”, descreveu o social-democrata fugindo a pergunta. Admitiu “consciência clara de que há eleitores que se juntam ao Chega” por estarem “zangados” com “15 anos em 20 de governação socialista”.

    Depois atira: “Só há um partido alternativo ao PS e capaz de ganhar eleições ao PS e esse partido é o PSD. E os eleitores ou vão catapultar os seu desconforto com a governação socialista para um partido de extremo e de berro ou para o projeto reformista e credível do PSD”.

    Diz não ser o “momento nem o local” para fazer uma discussão sobre futuros entendimentos com o Chega que reduz a um “partido de protesto”. Discussão sobre alianças futuras vai fazer-se a “seu tempo”, promete.

    “Só há uma forma de derrotar o PS que é votar no PSD”, insiste o social-democrata em declarações aos jornalistas à saída da Convenção do Chega. Para o PSD não há “geringonça à direita” como diz o Chega? Isso mostra “falta maturidade de um partido relativamente novo como é o Chega, não tem adesão à realidade”, disse afastando mais uma vez a questão que se ficou colocada nesta Convenção sobre o Chega e a possibilidade de ter um lugar num futuro Governo de direita liderado pelo PSD.

    [Ouça aqui Miguel Pinto Luz]

    Miguel Pinto Luz: “O Chega é o Bloco de Esquerda da direita”

  • Governo justifica presença: "Não tinha como não vir perante convite institucional", mas "não há ponto de contacto com Chega"

    No final da intervenção de André Ventura, a ministra dos Assuntos Parlamentares levantou-se e saiu de imediato do auditório onde decorre a Convenção do Chega justificando a sua presença: “O Governo não tinha como não marcar presença” perante “um convite institucional”.

    Ana Catarina Mendes garante que” não há nenhum ponto de contacto entre o Governo e o Chega”. “O que ouvimos foi um incitamento ao ódio”, refere a ministra.

    “O Governo não se revê em nenhuma das posições que o Chega aqui apresentou”, disse atacando o “discurso de ódio d,e desrespeito dos portugueses e de ataque de portugueses contra portugueses”, disse a socialista que garantiu que “o Governo agirá para reforçar a democracia e para reforçar a confiança dos portugueses nas instituições”.

    Alertou ainda para o facto de a Europa viver hoje uma guerra que “foi motivada pelo discurso de ódio e pelo individualismo”.

    [Ouça aqui Ana Catarina Mendes]

  • Ventura termina intervenção a gritar: "António Costa já chegou ao fim"

    Acaba a intervenção no seu tom habitual, a gritar, e a dizer que “à medida que atacam, espezinham mais e que chamam xenófobo e fascista” ao Chega, que é “aí que o partido se fortalece mais”.

    Termina a prometer luta ao Governo do PS e a gritar: “António Costa já chegou ao fim”.

    [Ouça aqui o discurso de André Ventura no encerramento da V Convenção do Chega]

    André Ventura: “Chega nasceu para governar”

  • Ventura diz a partidos que "podem deitar as linhas vermelhas fora porque valem zero" para o Chega

    Ventura diz que só o povo “poderá estabelecer as linhas vermelhas” do Chega. Quanto aos outros, podem deitá-las fora porque valem o mesmo que um cinzeiro mal lavado, valem zero”, disse virado para a zona do auditório onde estão os convidados partidários e entre eles a ministra socialista Ana Catarina Mendes.

    O líder do Chega continua, agora falando de quem emigrou e “nunca foi ao Estado pedir um cêntimo”, para contrariar a comparação que é feita pela oposição ao Chega entre a emigração portuguesa na década de 60 e os imigrantes que agora chegam a Portugal.

  • Ventura recupera Sócrates e fala em "linhas vermelhas"

    Continua Ventura. “Eles dizem: ‘Linhas vermelhas’. Nunca vi linhas vermelhas para a corrupção em Portugal. O Chega exige uma Justiça forte, quer punir pedófilos, defende professores, profissionais de Saúde ou a prisão perpétua”, atira.

    “Governar com um partido que tem um antigo primeiro-ministro a ser julgado nunca foi uma linha vermelha”, insurge-se. A sala grita repetidamente “vergonha”.

  • "Este partido não nasceu para protestar, mas com o único objetivo de governar Portugal"

    “O nosso país não é para quem não trabalha, mas para quem não quer fazer nada”. André Ventura diz que a expressão pode não agradar a muitos mas ela vai “certeira ao coração do país”, justifica.

    “O pior é a classe de subsídio-dependentes que viram que é melhor viver do Estado do que do trabalho”, afirma repetindo que “há metade do país a trabalhar e metade a viver de quem trabalha”. “Eles não gostam de ouvir isto, mas é a realidade de muito e é para esses que temos de falar”.

    “Na rua ninguém pergunta como vai a a oposição no Chega, mas pedem-nos que sejamos a voz deles”, diz repetindo uma ideia que já sublinhou no discurso inicial da Convenção.

    “Este partido não nasceu para protestar ou contestar na rua, mas com um único objetivo que é governar em Portugal. É o único objetivo que temos e é para ele que trabalharemos”, assume.

  • "A hipocrisia mata o sistema político português"

    Ventura fala agora dos professores e dos profissionais de Saúde, repetindo uma ideia que já tinha deixado na véspera: um ataque aos privilégios dos detentores de cargos políticos e públicos.

    “Classe política privilegiada que reclamou para si todos os apoios e proteções judiciais mas não quis dar aos seus o mesmo. O PCP nunca pagou um cêntimo de IMI na vida. É esta hipocrisia que mata o sistema político português”, diz.

  • Ventura propõe-se a "destruir país que dá milhões a administradores da TAP"

    Ventura passa agora para o tema da “corrupção” e diz que o país “reclama por uma justiça capaz” num “país enredado em escândalos de corrupção”. O líder do Chega diz que esta é a “principal batalha” do partido.

    Toca agora no caso Alexandra Reis que recebeu “milhões na TAP” propondo-se a “destruir esse país que dá milhões a administradores da TAP”. “Este país pertenece aos portugueses de bem”, diz a gritar.

  • "Vamos ter o melhor resultado da nossa história nas europeias"

    Ventura aponta agora às próximas europeias e promete fazer de tudo para denunciar os “escombros” em que se transformou o projeto europeu. “Vamos ter o melhor resultado da nossa história”, promete.

  • Partido "está mais unido do que nunca" e "mostrou amadurecimento"

    Ventura prossegue cumprimentando os convidados internacionais dizendo que são “prova viva, prova real, de que esta Europa, antes de se tornar numa máquina corrupta e burocrática tem de enfrentar homens e mulheres da Europa inteira”.

    Quanto ao partido garante estar “mais unido do que nunca” e que “mostrou amadurecimento” e “enorme ambição para transformar Portugal”. Diz que isso se mede “pelos desafios eleitorais” já travados e volta a colocar a fasquia da eleição na Madeira este ano.

  • Ventura faz discurso de encerramento: "Vamos fazer deste partido o maior partido de Portugal"

    Ventura faz agora o seu último discurso nesta convenção. “Vamos fazer deste partido o maior partido de Portugal”, começa por dizer.

    Depois de agradecer aos dirigentes e aos militantes, o líder do Chega garante que este partido não é de um “homem só” e que só assim, com a força de todos, tem sido possível “meter medo aos dois maiores partidos”.

  • Sucessor de Le Pen elogia André Ventura por "ter transformado o desespero num movimento político respeitável"

    Jordan Bardella, o presidente do Rassemblement National de França, que sucedeu a Marine Le Pen, deu os parabéns a André Ventura por “ter transformado o desespero do povo num movimento político respeitável em tão pouco tempo”, criando “um partido que gera admiração em toda a Europa”.

    Com críticas à “corrupção do PS” e ao “aumento dos movimentos migratórios”, Jordan Bardella vincou que “2022 foi o ano dos recordes” com “os 42% de Marine Le Pen frente a Emanuel Macron”.

    Bardella diz que “em França, a cada dia que passa há uma aproximação às ideias patrióticas” e que “dentro de uns anos substituiremos Macron”.

    Quanto ao futuro do Chega, o presidente do RN alerta que “os jornalistas vão dizer que e impossível [vencer] e os partidos vão dizer que é perigoso”, pedindo para que os militantes e dirigentes do Chega, “não desanimem”.

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