Histórico de atualizações
  • O nosso liveblog fica por aqui. Amanhã estaremos em direto para o último dia de campanha. Obrigada por nos ter acompanhado!

  • Costa faz as contas e diz que direita está perto "do mínimo histórico"

    António Costa ouviu Manuel Alegre dizer que este é o jogo do “mata-mata” e fez questão de dramatizar a possibilidade de um Governo de direita. Disse Costa que percebe que muitos portugueses “estejam magoados”, mas que se não forem votar no domingo e votar no PS “arriscam-se a ter ainda mais sofrimento e terem de engolir calados”, porque no dia a seguir podem deparar-se com a reeleição do Governo. E com as sondagens a mostrarem que essa é uma possibilidade, o socialista lembra que eles até estão pouco acima “do mínimo histórico”.

    Costa dramatiza no apelo ao voto, mas modera-se na apresentação para a governabilidade. Fez questão de sublinhar que o PS nunca foi “revanchista” e que sempre “estendeu as mãos” a quem contra si perdeu. Na lista de pedidos que apresenta aos portugueses, aparece um novo nome na carta: “Uma maioria parlamentar que nos dê estabilidade à nossa ação governativa”.

    Palavras ditas por António Costa em Coimbra, depois de ter dito em declarações ao Observador que no cenário de vencer sem maioria absoluta, não pondera uma coligação, mas sim “acordos pontuais” no Parlamento à esquerda e à direita. E pede o voto porque, diz “não é do contra por ser do contra”, mas sim porque tem uma ideia para o país. E essa ideia sai de um homem que diz de si próprio: “Não é aos 54 anos que vou deixar de ser moderado”.

    António Costa dá tudo pela mobilização dos indecisos e abstencionistas. As sondagens mostram que ainda são num número elevado, mas que tem vindo a baixar. E perante os militantes do PS de Coimbra garantiu: “Não me falta força, nem me falta ânimo, porque não estou aqui por mim”. E foi aí que falou da experiência enquanto advogado e que sente-se agora como estando a ir “para a barra” bater-se “pela representação e defesa daqueles que não se podem defender sozinhos”. “Temos de ser todos os advogados, os defensores daqueles que sozinhos não se podem defender, sem nós estão ao abandono. Sem nós serão outra vez humilhados, serão outra vez apelidados de piegas a partir de domingo”, dramatizou.

    … E faz uma leitura futura de resultados

    Os resultados só se saberão no domingo, mas Costa antecipa uma leitura que deve ser feita dos resultados: a direita nunca teve menos que 36% e por isso o que as sondagens lhe dão agora foi uma grande quebra face ao que alcançou há quatro anos. Costa já insistiu na ideia de que nestas eleições é o PS contra a direita toda junta, mas hoje acrescentou-lhe os números: “A votação mais baixa que a direita teve em eleições legislativas foi 36% há 10 anos. As sondagens que eles tanto festejam pouco lhe dão a mais que o mínimo histórico que alguma vez tiveram”.

  • António Arnaut diz Cavaco "não esteve à altura" da República por faltar ao 5 de outubro

    O mandatário da candidatura de António Costa, Antonio Arnaut, acusou hoje o Presidente da República de “desconsiderar” os portugueses por não participar nas comemorações do 5 de Outubro.

    No final do discurso do comício em Coimbra, o pai do Serviço Nacional de Saúde diz que não gostou de saber que Cavaco Silva decidiu não estar nas comemorações do dia da Implantação da República na Câmara Municipal de Lisboa: “Não votei em Cavaco Silva, mas como republicano, respeito a sua pessoa e as suas funções. Aqui lhe digo, respeitosamente, que o senhor Presidente desconsiderou os portugueses, a República, desconsiderou os valores republicanos em nome dos quais foi eleito e não esteve à altura da República”, disse.

  • Jerónimo fala para aqueles que vão votar CDU pela primeira vez: "Bem vindos ao lado certo"

    O secretário-geral do PCP redobrou o apelo ao voto e à angariação de cidadãos para a causa da Coligação Democrática Unitária (CDU), num comício noturno, na Quinta do Conde, Sesimbra.

    O dirigente da coligação que junta PCP e “Os Verdes” dirigiu-se aos “muitos milhares que pela primeira vez vão votar CDU, quase todos desiludidos e desencantados por anos de promessas não cumpridas de PSD e PS” para dizer “’bem-vindos’ ao lado certo”.

    “A todos e cada um queremos recordar – mesmo os que pensam que não vale a pena – que, se não deixarmos para outros o que cada um pode fazer, se não prescindirmos da voz que o voto nos dá, é possível romper com esta política desgraçada, derrotar os que desgovernaram o país e dar força a quem nunca faltou na hora de defender direitos”, insistiu.

    Para Jerónimo de Sousa, “se PSD e CDS podem perder a maioria absoluta, essa derrota não resultou da campanha eleitoral, resultou da luta travada muito antes pelos trabalhadores e população portuguesa”.

    “Eles pareciam estar de pedra e cal (no poder) porque, neste período, o PS desapareceu, esteve encolhido – o PS das ‘abstenções violentas’, dizendo até, por vezes, que o PCP é apenas um partido de protesto e não tem a dimensão de poder”, lastimou.

    O líder da CDU assumiu ser dirigente de “um partido também de protesto, de proposta”, sublinhando o orgulho de “ser um partido de luta, que, nas horas mais difíceis, está sempre com o povo, os trabalhadores, os reformados, os pequenos e médios empresários, agricultores e comerciantes”.

    Lusa

  • Alegre evoca o 'tapem os olhos e metam a cruzinha' de Cunhal para pedir voto no PS

    Álvaro Cunhal pediu aos comunistas que tapassem os olhos e pusessem a cruzinha em Mário Soares. Alegre lembrou hoje o exemplo do líder comunista já falecido para dizer que “seria bom que alguns refletissem nesta lição e exemplo de Álvaro Cunhal”. O histórico socialista falou diretamente dos “traumas” entre PS e PCP que já são do tempo do Verão Quente

    O histórico socialista é o convidado desta noite do comício do PS em Coimbra, e aos militantes insistiu na ideia: “Com a direita unida e mobilizada, uma parte da esquerda não pode combater a outra parte da esquerda”.

    No regresso da campanha do PS pelo distrito de Coimbra, por onde já passou três vezes, o socialista lembrou que os PSD e CDS somados dificilmente descem “abaixo dos 35%, 36%. São pragmáticos e racionais. O eleitorado também o é. Por isso não é racional que uma parte da esquerda gaste as suas energias a fazer do PS o seu inimigo principal”, disse debaixo de um ruidoso aplauso.

    Ora o discurso de Alegre foi no sentido do “mata-mata”, como diria Scolari, e o socialista lembrou para adequar a estas eleições e para apelar ao voto da esquerda e a uma clarificação da própria esquerda: “Não estamos nesta campanha para derrotar os outros partidos da esquerda mas para derrotar a coligação de direita”.

    E foi então que lembrou o trauma passado:

    “Entre o PS e PCP há traumas que vem do Verão quente. É um problema de fundo que nunca ficou resolvido. Não é só um problema político, é afetivo e emocional, que passa de pais para filhos. Não podemos ficar eternamente prisioneiros desse trauma e dessa divisão. O combate da esquerda contra a esquerda é a força principal da direita”, rematou.

    E como não há nada como falar dos nomes, Alegre nomeia e evoca a memória de Cunhal. Disse o socialista que entre os dois partidos houve “grandes diferenças e grandes combates. [Mas Álvaro Cunhal] nunca se esqueceu que há uma fronteira entre a esquerda e a direita”, disse. E foi então que lembrou o voto nas presidenciais de 1986, quando Cunhal “teve a lucidez de convocar um congresso extraordinário do PCP e lançar a palavra de ordem ‘vota Soares’. E os comunistas votaram em massa” para evitar a eleição do presidente de direita. Estava lançada a comparação com as atuais eleições e o pedido para que “alguns refletissem nesta lição e exemplo de Álvaro Cunhal”.

  • Supersondagens do dia. Coligação com vantagem de 4, 5 e 6 pontos

    A supersondagem da Universidade Católica uma vantagem de 6 pontos percentuais à coligação. Na Intercampus essa vantagem é de 4,3%. Eurosondagem fala em diferença de 5 pontos.

  • Os números que o Governo escondeu

    Governo sai de funções, mas há relatórios prometidos que ficam por divulgar. Cobrança de IRS, avaliações das fundações de solidariedade social e números da emigração são alguns exemplos.

  • Um vencedor anunciado: Jerónimo, amigo, o povo está mesmo contigo

    Dez anos depois, a CDU pode vir a tornar-se novamente na terceira força política na Assembleia da República. Recolhe simpatia e acolhe descontentes. Jerónimo, amigo, o povo está mesmo contigo. A reportagem aqui.

  • PS+BE? PS+PCP? Estes programas são conciliáveis?

    E se (perdendo ou ganhando) o PS tentar negociar um acordo de governo com o PCP ou o Bloco? O cenário está em cima da mesa. Fomos ver que pontos dos programas seriam mais difíceis de negociar. Leia aqui.

  • Passos preparado para governo de curta duração

    PSD e CDS confiam na vitória e esperam mudanças no PS – abrindo caminho ao diálogo. Passos quer 1º OE fechado até ao fim do ano – e aposta em 2 anos a abrir, não vá a crise política aparecer rápido.

  • António Costa ao Observador: “Coligação não se coloca”, só acordos à esquerda e direita

    Líder socialista põe de parte a hipótese de coligações para governar. E aposta em “acordos” sobre medidas concretas à esquerda e à direita. Costa afasta discussão sobre permanência no PS.

  • Homem interrompe comício do PS com coelho na mão

    Um homem interrompe o comício do PS, antes da cabeça-de-lista por Coimbra, Helena Freitas, falar. Leva um coelho na mão. Costa dirige-se a ele e fala com ele do lado direito do palco. O homem continua com o coelho na mão.

    A cabeça-de-lista ao microfone fala do assunto e exclama: “Há um coelho que temos de agarrar, mas não é este!”

  • Manuel Machado ataca partidos à esquerda

    O PS está em Coimbra, no pavilhão dos Olivais, que leva cerca de duas mil pessoas a fechar o dia de hoje de campanha.

    Aos microfones fala o presidente da Câmara, Manuel Machado, que foi mandatário de António José Seguro nas eleições primárias. E aproveitou para criticar os partidos à esquerda: “Todos os outros fazendo do PS o inimigo principal estão condenados a serem meros partidos de protesto. A única coisa que conduzem é colocar a direita no poder”.

    E continuou o ataque dizendo: “Erram (essas forças) quando fazem no PS o inimigo principal e é grave para o futuro próximo dos portugueses. Eles querem a direita no poder. Convém-lhes isso, mas são injustos. Fazem-no com soberba e com arrogância desmedida. Não aceitamos que alguém intelectualmente honesto e conhecedor da história afirme despudoradamente que o Bloco de Esquerda defende a democracia e que o PS tem dias”.

  • Joana Amaral Dias: um deputado do AGIR é "mais útil" que o 38.º do PSD ou o 27.º do PS

    A cabeça de lista por Lisboa do AGIR (PTP/MAS) defendeu hoje que um só deputado deste partido “é muito mais útil” no Parlamento do que o 38.º deputado do PS ou o 27.º do PSD. “Gostávamos de eleger o número que seja suficiente para termos um grupo parlamentar, mas um só deputado do AGIR é muito mais útil do que o 38.º no PS ou do 27.º no PSD e pode fazer, efetivamente, a diferença”, afirmou Joana Amaral Dias aos jornalistas durante uma arruada no centro de Lisboa. A cabeça de lista por Lisboa questionou “de que vale ter mais 50 fantoches desses partidos, quando pode haver vozes ativas, cuja missão de facto é AGIR no Parlamento”.

    Apesar de na sexta-feira ainda ser dia de campanha, e para o AGIR, “que tem meios de campanha muito limitados todos os dias contam, não falha um”, Joana Amaral Dias fez já hoje um balanço das ações das últimas duas semanas. “Tem corrido bem. Estamos com boas expetativas de eleger, estamos convencidos que vamos conseguir eleger para a Assembleia da República e que as pessoas perceberam que votar AGIR é um voto muito útil”, disse.

    Lusa

  • Costa: "Ninguém queira subverter a vontade popular"

    O secretário-geral do PS, António Costa, pediu hoje no final de uma arruada na rua de Santa Catarina, no Porto, uma vitória do PS nas legislativas de domingo sem “jogos políticos” em torno de uma decisão “que só ao povo cabe tomar”.

    Cada voto é decisivo e não podemos deixar ao sabor dos jogos políticos a decisão que só ao povo cabe tomar. E para que ninguém queira subverter a vontade popular e que ninguém tenha dúvidas da vontade popular de que seja o PS a governar é preciso que todos e cada um dos votos se somem para dar uma vitória ao PS no próximo domingo“, declarou Costa, depois de ter sentido, nas suas palavras, uma “resposta inequívoca” nas ruas do Porto de apoio aos socialistas.

    Costa: “Não podemos deixar ao sabor dos jogos políticos a decisão que só ao povo cabe tomar”

    O secretário-geral do PS, António Costa, pediu hoje no final de uma arruada na rua de Santa Catarina, no Porto, uma vitória do PS nas legislativas de domingo sem “jogos políticos” em torno de uma decisão “que só ao povo cabe tomar”.

    “Cada voto é decisivo e não podemos deixar ao sabor dos jogos políticos a decisão que só ao povo cabe tomar. E para que ninguém queira subverter a vontade popular e que ninguém tenha dúvidas da vontade popular de que seja o PS a governar é preciso que todos e cada um dos votos se somem para dar uma vitória ao PS no próximo domingo”, declarou Costa, depois de ter sentido, nas suas palavras, uma “resposta inequívoca” nas ruas do Porto de apoio aos socialistas.

  • Portas diz que socialistas estão "perplexos", Passos "sem medo" pede maioria para mais 4 anos de crescimento

    Portas fala num comício no Porto, depois de uma arruada cheia de gente, onde apela ao voto ao centro, contra o “radicalismo” do PS.

    “Conhecemos a tradição democrática do PS mas esta campanha foi inédita de tão radical, admito que os eleitores socialistas estejam perplexos”, diz Portas, acenando com o medo de um governo de esquerda entre o PS, o BE e o PCP. Para Portas, o discurso do PS é o do tudo ou nada: “Ou eu ou o caos”. Mas vai acabar por não ser “nem uma coisa nem outra”. Mas sim “maioria e estabilidade”, disse.

    E apelou: “Ficar em casa é um grande risco, é o risco de outros escolherem por nós. É nós queremos mais 4 anos de estabilidade política”.

    Passos discursou a seguir:

    Apelando ao voto para uma nova maioria, Passos recusou a ideia de estar a fazer uma campanha do “medo”, defendendo que as “ameaças” do PS não podem ficar sem resposta.

    “Não pretendo meter medo a ninguém, o que não queremos é que as ameaças aos portugueses fiquem sem resposta”, disse, referindo-se ao facto de Costa ter “ameaçado” inviabilizar o programa de governo da direita se vencesse sem maioria.

  • PàF pelos idosos e jovens. "Isto não são promessas"

    Coligação continua caminho de caça ao voto. Esta quinta-feira apostou nos idosos e na juventude. Promete melhoras, mas diz que não são promessas eleitorais. “Já estava tudo previsto”.

  • Cavaco falta a cerimónias do 5 de outubro

    No dia logo a seguir às eleições, apesar de se comemorar a implantação da República, Cavaco Silva vai preferir manter o silêncio, faltando às cerimónias oficiais. “Dado o atual momento político, o PR tem que se concentrar na reflexão sobre as decisões que terá de tomar nos próximos dias. Desta forma, não poderá estar presente na cerimónia comemorativa da Implantação da República“, explicou fonte de Belém à Lusa. Leia tudo aqui.

  • Conhece todos os números das eleições?

    Sabe quantos candidatos há nestas eleições? Quantos partidos estão a concorrer? Quanto vão custar as eleições? Conheça aqui os principais números das legislativas e surpreenda-se.

  • Imagens da arruada da coligação no Porto

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