Momentos-chave
- Farmácias com "situações pontuais de falha" de testes. Espera-se "regularização esta semana"
- Portugal passa os 60 mil casos ativos e alcança números de março
- Faixa etária das crianças é a segunda em novos casos, só ultrapassada pela dos 40-49 anos
- Lisboa, Norte e Centro perfazem 86% dos novos casos
- 17 das 23 vítimas mortais da Covid-19 nas últimas 24 horas tinham 80 anos ou mais
- Hospitais passam os 900 internados depois de dois dias em descida
- Mais 3.786 casos e 23 óbitos por Covid-19 em Portugal
- Supermercados estão a racionar o número de autotestes que podem ser vendidos a cada cliente
- Portugal atinge novo máximo: 168 mil testes diários
- Já foram administradas mais de 1,5 milhões de doses de reforço da vacina contra a Covid-19
- 50 mil pessoas com vacina da Janssen convocadas para tomar dose de reforço este domingo
Histórico de atualizações
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Marques Mendes diz que recomendação da vacinação de crianças entre os 5 e os 11 anos sairá "nas próximas horas"
O comentador político Marques Mendes diz que “a comissão técnica de vacinação esteve reunida durante esta tarde para tomar a sua decisão” sobre a vacinação de crianças. No seu espaço de comentário na SIC, Marques Mendes diz que “deverá sair uma recomendação da comissão técnica de vacinação nas próximas horas” e que a “recomendação global será no sentido da vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos”, em moldes do que tinha existido entre os 12 e os 18 anos. Ou seja: “Uma dose mais pequena, a dose pediátrica”.
Marques Mendes diz que a decisão está iminente e destaca que “esta é uma questão sensível”.
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Mais 62.723 pessoas receberam terceira dose em 24 horas
Com os números deste domingo o país ultrapassou os 1,5 milhões de pessoas que receberam esta “vacinação de reforço”. A vacina da gripe já foi administrada em mais de duas milhões de pessoas.
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Lacerda Sales: Se adesão à vacinação continuar "não há nada para tornar obrigatório"
O Governante lembrou que “os portugueses têm uma cultura de sensibilização muito grande à vacinação” e que, a continuar assim, não há razão para ponderar passar a vacinação a obrigatório.
Lacerda Sales: Se adesão à vacinação continuar “não há nada para tornar obrigatório”
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Protesto anti-restrições sanitárias em Bruxelas tornou-se violento
A polícia belga foi obrigada a utilizar gás lacrimogéneo e canhões de água este domingo para dispersar manifestantes que atiraram paralelepípedos e material pirotécnico contra os agentes da autoridade. O protesto foi organizado contra as novas restrições impostas pelo Governo belga no combate ao evoluir da pandemia de Covid-19 no país e tornou-se violento.
Segundo a Reuters, a manifestação foi pacífica desde o centro da capital até ao bairro onde estão sediadas as instituições comunitárias. Foi já nessa zona que um grupo de manifestantes encapuçados começou a atirar pedras à polícia enquanto gritava liberadade.
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Farmácias com "situações pontuais de falha" de testes. Espera-se "regularização esta semana"
A procura de testes à Covid-19 nas farmácias portuguesas originou “algumas situações pontuais de falha para reposição”, assume fonte oficial da Associação Nacional de Farmácias em declarações ao Observador.
Globalmente, e exceção feita a situações “pontuais”, “continuou a haver stock” e espera-se “regularização [total] esta semana”, acrescenta fonte da ANF.
Com Miguel Cordeiro
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Covid-19. ASAE fecha três estabelecimentos e multa 33 por incumprimento de regras
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica fechou um restaurante, um bar e uma discoteca, e multou mais 33 estabelecimentos, numa megafiscalização centrada nas regras pandémicas.
Covid-19. ASAE fecha três estabelecimentos e multa 33 por incumprimento de regras
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Governo "muito preocupado" com subida de casos, apela à vacinação e ao cumprimento de regras sanitárias
O Governo está “muito preocupado” com a incidência de casos de infeção pelo SARS-CoV-2 que se regista neste momento em Portugal por causa da “tendência crescente” em que prossegue, com o R(t) ainda superior a 1, assumiu António Lacerda Sales, secretário de Estado adjunto e da Saúde.
Em declarações aos jornalistas no centro de vacinação de Leiria, instalado no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, Lacerda Sales apelou à vacinação e ao cumprimento das medidas não farmacológicas, elogiou o esforço de testagem e repetiu a importância do controlo sanitário nas fronteiras.
O secretário de Estado da saúde assegurou que “a esmagadora maioria” dos hospitais já tem as escalas das urgências fechadas até ao fim do ano. “Pontualmente há um ou outro hospital que precisa de tapar um ou outro buraco nas escalas, mas isso é normal no serviço nacional de saúde”, acrescentou Lacerda Sales.
Sobre a vacinação das crianças, o secretário de Estado acompanha a crença de Marcelo Rebelo de Sousa em como os encarregados de educação dos menores entre os cinco e os 11 anos vão aderir ao processo “quando for oportuno”.
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Se vacinação em crianças for aprovada, "não vejo razão para não haver" adesão, diz Presidente da República
Marcelo Rebelo de Sousa acredita que, se a vacinação contra a Covid-19 entre as crianças com cinco a 11 anos for aprovada pelas autoridades de saúde, a adesão vai ser semelhante à observada quando foi dada luz verde à vacinação dos adolescentes a partir dos 12 anos.
Em declarações aos jornalistas à margem do V Congresso da Sedes da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, que decorria no Campus de Carcavelos da Universidade Nova de Lisboa, o Presidente da República apontou que, mesmo após todo o debate sobre qual seria a adesão da população mais jovem à vacinação, ela foi “massiva”.
Por isso, se a posição última das autoridades sanitárias for aprovar a vacinação entre os cinco e os 11 anos, “não vejo razão para não haver a mesma adesão por parte de pais, avós e outros responsáveis por crianças em idades inferiores”, considerou.
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Desde janeiro que não havia tantos novos casos a um domingo. Mortes voltam a subir
Domingo é o terceiro dia consecutivo em que o número de vítimas mortais da Covid-19 aumenta e o pior em casos desde janeiro. Internados já são mais de 900. Crianças são o segundo grupo com mais casos.
Desde janeiro que não havia tantos novos casos a um domingo. Mortes voltam a subir
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Portugal passa os 60 mil casos ativos e alcança números de março
Ultrapassaram-se este sábado os 60 mil casos ativos de infeção pelo SARS-CoV-2: são mais 2.530 que na última atualização das autoridades de saúde, elevando a métrica aos 61.363, o maior número desde 8 de março (61.363). Há mais 1.233 recuperados da Covid-19.
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Faixa etária das crianças é a segunda em novos casos, só ultrapassada pela dos 40-49 anos
A faixa etária das crianças até aos nove anos é neste momento a segunda em número absoluto de novos casos: com 522 diagnósticos confirmados nas últimas 24 horas, só é ultrapassada pelo grupo dos 40-49 anos, que tem mais 719 infetados. De resto, só a faixa etária das pessoas entre os 20 e os 29 anos tem mais de 500 novos casos — são 506.
Embora seja a mais massacrada pelos óbitos por Covid-19, a faixa etária dos 80 anos ou mais é a que menos novos casos regista — e é, de resto a única com menos de 100 casos (86). Segue-se os grupos dos 70-79 anos (181 casos) e dos 60-69 anos (395).
Quanto às outras faixas etárias, a dos 30 aos 39 anos registou mais 491 casos, a dos 50-59 anos (em que se registou um dos óbitos) tem agora mais 457 infeções; e, por último, há mais 429 infetados entre os indivíduos na casa dos 10 aos 19 anos.
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Lisboa, Norte e Centro perfazem 86% dos novos casos
Lisboa e Vale do Tejo e Norte são as regiões nacionais com mais novos casos de infeção pelo SARS-CoV-2 — o primeiro com 1.244 novos casos, o segundo com 1.068, perfazendo juntos 61% de todos os diagnósticos confirmados ao longo do último sábado. Com o Centro, a percentagem sobe quase aos 86%
No restante território nacional, só os Açores têm um número de casos abaixo dos 100, com mais 40 infetados. A região Centro surge logo a seguir ao Norte com mais 941 casos e, juntando-se mas todas as outras estão muito abaixo em novos diagnósticos: o Algarve tem mais 265, o Alentejo mais 128 e a Madeira mais 100.
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17 das 23 vítimas mortais da Covid-19 nas últimas 24 horas tinham 80 anos ou mais
A esmagadora maioria das vítimas mortais registadas ao longo do último sábado tinham 80 anos ou mais. Foram 17 — dez mulheres e sete homens. A morte mais jovem voltou a registar-se na faixa etária dos 50 aos 59 anos e trata-se de um homem. Houve ainda mais dois óbitos entre os indivíduos com 60 aos 69 anos (ambos homens) e três no grupo dos 70 aos 79 anos — todos homens também.
A região mais afetada foi o Centro, que acumulou sete óbitos por Covid-19. O Norte e o Algarve estão equiparados com mais cinco mortes. Houve ainda três óbitos em Lisboa e Vale do Tejo, dois na Madeira e um no Alentejo. Os Açores voltaram a não registar qualquer morte por Covid-19.
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Hospitais passam os 900 internados depois de dois dias em descida
Portugal ultrapassou os 900 casos de Covid-19 internados nos hospitais depois de dois dias com as hospitalizações em queda. Com mais 32 camas ocupadas, contabilizavam-se à meia-noite 911 pessoas hospitalizadas por complicações associadas à Covid-19. O aumento também se registou nas unidades de cuidados intensivos, que têm agora 134 camas ocupadas — mais quatro do que se havia contabilizado no sábado.
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Mais 3.786 casos e 23 óbitos por Covid-19 em Portugal
Portugal registou mais 3.786 casos de infeção pelo novo coronavírus e 23 óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas. Este é o terceiro dia consecutivo em que o número de vítimas mortais da Covid-19 aumenta: é preciso recuar até 9 de março (30 mortos) para encontrar um número de óbitos mais alto. É também o pior domingo em número de casos desde 31 de janeiro, dia em que se registaram 9.498 novas infeções.
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Supermercados estão a racionar o número de autotestes que podem ser vendidos a cada cliente
Há supermercados a limitar o número de autotestes à infeção por SARS-CoV-2 que cada pessoa pode comprar, avançou à Rádio Observador o diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, Gonçalo Lobo Xavier. O número depende da marca, mas situa-se entre os 15 e os 20.
As farmácias portuguesas já tinham confirmado que estão com falta de stock para os testes rápidos; e que as listas de espera para testagem já vão até depois do Natal. Algumas confessaram ao Observador que, mesmo tendo autotestes em armazém, estão a racioná-los com receio que acabem.
A mesma estratégia está a ser seguida nos supermercados, onde alguns clientes chegam a comprar 50 autotestes numa só compra. Há pessoas que até já os vendem em plataformas como o OLX: num anúncio detetado pelo Observador, o proprietário vende testes rápidos da Genrui — o que inclui “todo o material necessário” e as “instruções de utilizados” — por seis euros a unidade.
Noutro anúncio, vendem-se cinco teste por 20 euros com a garantia de que “estão incluídos os reagentes necessários à execução” da análise e que os testes estão “na listagem de autotestes antigénio SARS-CoV-2 publicada pelo infarmed”.
Noutra publicação no mesmo site, vendem-se testes Covid-19 “de uso profissionável” a 2,30 euros — mas o preço é negociável. O anúncio afirma o teste está “autorizado pela Infarmed” e “permite a emissão de certificado digital”. À venda estão 25 zaragatoas, 25 tubos de extração, 25 cartões de testarem e uma estação de trabalho.
Nos supermercados, o preço costuma ser três vezes inferior e, nas farmácias aderentes, são 100% comparticipados desde 19 de novembro e pelo menos até 31 de dezembro. O problema é mesmo encontrar farmácias ou laboratórios que tenham testes disponíveis e horários livres para efetuar a análise.
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Portugal vai aceitar resultados de testes rápidos aos passageiros quem cheguem aos aeroportos
Portugal vai começar “em breve” a aceitar os resultados obtidos através de testes rápidos executados em passageiros que cheguem aos aeroportos nacionais, revelou a Secretária de Estado das Comunidades, Berta Nunes, em declarações à CMTV. Neste momento, apenas os testes PCR são admissíveis.
Vários passageiros que chegaram a Portugal a bordo dos voos de repatriamento testaram positivo à presença do SARS-CoV-2, acrescentou Berta Nunes. Sobre o caos que se instalou no aeroporto de Lisboa na zona de triagem, a secretária de Estado garantiu que está a ser aumentada a capacidade de testagem no aeroporto e o reforço do apoio do INEM.
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José Eduardo Agualusa sobre o caos no aeroporto de Lisboa: "Nunca vi nada assim"
José Eduardo Agualusa descreve um cenário de “caos absoluto” no aeroporto de Lisboa, onde o escritor aterrou este sábado vindo de Maputo. A zona de triagem para a testagem à infeção por SARS-CoV-2 tinha “muita gente e muito poucos funcionários”, que estavam “mal informados e mal formados”.
Em declarações à Rádio Observador, o escritor diz que, apesar de estar entre as primeiras pessoas na fila para a testagem, demorou três horas a sair do aeroporto. “Havia gritaria, pessoas a tentar fugir que eram apanhadas mais à frente”, contou: “Nunca vi nada assim”.
José Eduardo Agualusa. “O caos absoluto, os funcionários do aeroporto não sabem nada”
José Eduardo Agualusa afirma que não havia distanciamento físico entre os passageiros que precisavam de ser testados. E critica as incongruências nas regras: “Uma amiga minha veio num voo de repatriamento antes de mim e não pagou teste”, apesar de agora o pagamento ser exigido.
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Incidência na Alemanha baixa ligeiramente, mas governo desaconselha viagens
Novas medidas restritivas na Alemanha já estão a baixar a incidência na Alemanha. Mas o ministro dos Transportes desaconselha as viagens mesmo assim, pedindo aos alemães que fiquem em casa.
Incidência na Alemanha baixa ligeiramente, mas governo desaconselha viagens
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Portugal atinge novo máximo: 168 mil testes diários
A aposta na intensificação da testagem voltou a produzir um novo recorde: 168 mil testes diários à Covid-19, confirmou a Direção-Geral de Saúde (DGS).
Os dados dizem respeito ao dia 3 de dezembro, sendo que a taxa de positividade foi de 3,3%, segundo comunicado da DGS.
Dos 168 mil testes concretizados, cerca de 70% foram testes rápidos de antigénio, não estando aqui incluídos os autotestes.
A DGS informa ainda no mesmo comunicado que no mês de novembro já se concretizaram cerca de 1,5 milhões de testes — o que corresponde a uma média diária de cerca de 50 mil diagnósticos. Por exemplo, entre 29 de novembro e 3 de dezembro foram realizados mais de 540 mil testes.
Ou seja, o número total de testes desde o início da pandemia já supera os 21 milhões de testes, sendo que a DGS prevê que se atinja a marca dos 22 milhões já na próxima semana.