A Croácia alcançou, este sábado, o terceiro lugar no Mundial do Qatar. O maestro não marcou mas todas as atenções estavam centradas em si. Afinal, é o último Mundial do jogador do Real Madrid.

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O selecionador de Marrocos deu os parabéns aos seus jogadores, apesar de a equipa africana não ter conseguido chegar ao terceiro lugar do Mundial. Após a derrota frente à Croácia, Walid Regragui descreveu o percurso dos Leões do Atlas como “excecional” e considerou que a sua equipa demonstrou que não está longe o momento em que uma equipa africana possa ganhar o maior torneio de seleções.

“Depois da final [Argentina-França, no domingo], faremos o balanço e entenderemos que a campanha de Marrocos foi excecional. Apenas jogámos contra grandes equipas, apenas tivemos grandes jogos. Mostrámos que em África se trabalha, que aprendemos”, começou por dizer aos jornalistas, no final da partida, em declarações nas quais projetou o futuro: “O objetivo dos africanos e de Marrocos é vencerem um dia o Mundial. Isto coloca-nos pressão (…). Marrocos mostrou que somos capazes e que não estamos longe. Os jogos decidiram-se nos detalhes”.

Regragui não quis deixar de dar os “parabéns à Croácia, que definiu como “uma boa equipa”, que “merece o terceiro lugar”. “Têm muita experiência, souberam gerir o jogo para conquistarem essa posição”, sublinhou.

O técnico assume que a primeira parte não foi a melhor dos marroquinos no torneio, mas que o tempo vai permitir ver a verdadeira dimensão do que alcançaram no Qatar. “Não estivemos ao nível que queríamos, sobretudo na primeira parte. No segundo tempo foi melhor, mas eles souberam segurar o resultado. Estamos desiludidos, mas amanhã, quando acordarmos, compreenderemos o que fizemos. O degrau era alto, nestes torneios precisamos todos de estar a 100%, mas parabéns aos rapazes, deram tudo.”

O selecionador da Croácia, Zlatko Dalic, não escondeu a felicidade pela conquista do terceiro lugar no Campeonato do Mundo do Qatar. Assumindo que a equipa croata está a viver o fim de um ciclo, deixou elogios a Josko Gvardiol, autor de um dos golos de hoje, que considera merecer vencer o prémio de melhor jogador jovem do Mundial.

“Parabéns aos meus jogadores e à minha seleção pela conquista desta medalha. Foi um jogo difícil. Os marroquinos lutaram, estavam fatigados, exaustos, mas lutaram… Tenho a certeza de que estão orgulhosos. Há quatro anos eu estava assim. Esta medalha de bronze é como uma medalha de ouro. Fazemos parte das três maiores seleções do mundo. Terminámos um ciclo e temos um longo caminho. Tivemos momentos difíceis e trabalhámos para isso”, disse o técnico croata no final da partida.

Dalic assume que se vive o “fim de um ciclo”, mas garante que a transição já está em andamento – e o futuro é de qualidade. “É o último Mundial para alguns jogadores, mais velhos. Mas temos jovens bons, que nos dão esperança, Stanisic, Orsic, muitos que estiveram no banco. Temos uma boa seleção para o futuro. A Croácia não tem nada a temer, com esta geração. Espera-nos a Liga das Nações e o apuramento para o Europeu”, sublinhou.

O treinador disse ainda pensar que “Josko (Gvardiol) merece a recompensa de melhor jogador jovem do torneio”.“É um dos candidatos. Muitas vezes damos aos avançados, mas os defesas também merecem ser recompensados”, defendeu.

Vitória frente a Marrocos deu à Croácia mais um terceiro lugar em Mundiais. A primeira vez que aconteceu foi em 1998, ano de estreia do país no maior torneio de seleções.

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Seleção croata, comandada por Dalic, tem vários jogadores na casa do 30 anos que podem deixar a seleção em breve. Modric realizou o último Mundial, mas irá ao Euro? E na companhia de quem?

Modric realizou último Mundial e Euro24 é uma incógnita. Podem sair mais jogadores? Renovação da Croácia já está em andamento

Os Leões do Atlas foram a primeira seleção africana a chegar a uma meia-final de um Mundial. Agora, há mais vida para além do Qatar e vários dos futebolistas podem ter mudar de clube já em janeiro.

Marrocos: qual o futuro dos jogadores dos Leões do Atlas que surpreenderam no Mundial?

Marroquinos acabaram jogo contra a Croácia a protestar o árbitro. A derrota não os deixou chegar ao terceiro lugar, mas a equipa africana fica na história do Mundial do Qatar.

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Várias polémicas marcaram o Campeonato do Mundo do Qatar. No que toca ao jogo jogado, há motivos para não esquecermos a competição. Esta geração de Marrocos e o maestro Modric são duas das razões.

Num Mundial para esquecer levaremos para sempre Modric e Marrocos nos corações (a crónica do Croácia-Marrocos)

Gabriel Alves considera que “estamos todos de parabéns” pelo jogo que atribiu o terceiro lugar à Croácia, frente a Marrocos. Nesta edição, recordamos ainda o primeiro Mundial do Rei Pelé.

“O jogo que ninguém quer ver foi uma bela joga”

Croatas bateram Marrocos por 2-1.

Quase Marrocos chegava ao empate no último minuto.

Entra Jakic.

Sai Orsic.

É o tempo que resta a Marrocos para chegar ao empate.

Remate de pé esquerdo fechava as contas.

Amallah vê cartão.

En-Nesyri teve tudo para fazer o 2-2, mas Livakovic agigantou-se.

Azzedine Ounahi vê cartão.