Momentos-chave
- Carta aberta a PR com mais de 100 subscritores pede tempo para reorganização de partidos
- CDS-PP. Pires de Lima diz que num partido onde “não existe liberdade” está a mais
- Rodrigues dos Santos: "Estou disponível para integrar se Nuno Melo estiver disponível para respeitar"
- Rodrigues dos Santos: "Ideia que defendo para o partido resultou nas autárquicas"
- Rodrigues dos Santos diz que "havia vontade política por trás da decisão do Conselho de Jurisdição"
- Rodrigues dos Santos: "Tenho legitimidade formal e política para liderar o CDS nas próximas legislativas"
- Precipitou-se ao falar de eleições? Não, diz Marcelo: "Quanto muito foi uma antecipação" da crise
- Marcelo diz que eleições internas à direita não o influenciarão. "Vou ter em conta apenas a data que for mais razoável"
- Marcelo diz que ouvir Conselho de Estado não é "mero pró-forma"
- Pedro Nuno Santos assegura que Geringonça "não foi um parêntesis na história da democracia portuguesa" e pede à direita que se habitue
- "Não precisamos de suspender a democracia para ganharmos as legislativas": Rangel responde a Rui Rio e escreve a militantes
- O apelo de Nuno Melo aos militantes do CDS: "Por favor, não saiam. Fiquem e resistam"
- "Realizando-se o Congresso o partido estava pacificado", afirma Nuno Melo
- Mesquita Nunes: “Não consigo compreender como é que dois partidos querem prescindir de ter um Congresso”
- "Estou convencido que o caminho que o CDS está a seguir é irreversível", diz Mesquita Nunes
- Adolfo Mesquita Nunes após a desfiliação: "Houve um afunilamento de quem acha que estamos a mais"
- Diogo Feio pede "contenção" aos colegas do CDS nas redes sociais e sugere pessoas para "ajudar no diálogo"
- Diogo Feio não revela apoio a ninguém, mas considera que deve haver congresso no CDS para "clarificação política"
- Ex-líder parlamentar do PSD declara apoio a Paulo Rangel em entrevista ao Observador
- Livre defende eleições antecipadas a 23 ou 30 de janeiro
- Marcelo "arremessou um torpedo" a Rio e "age como chefe de fação". Vice do PSD ataca Presidente da República em plena crise política
- Rui Rio: "Nunca vejo o comentário de Marques Mendes. Mas hoje vou abrir uma exceção"
- Bloco e PCP serão penalizados nas eleições, diz Marques Mendes
- "CDS está quase em extinção"
- "Maioria absoluta do PS é muito difícil", diz Marques Mendes
- Marques Mendes: Quem matou a ideia de ter PSD Madeira ao lado do Orçamento foi Santos Silva
- Marques Mendes: PCP "foi autor moral e material da morte da geringonça"
- Santana Lopes contra eleições antecipadas: "Tudo isto me parece precipitado"
- PS diz que não quer "condicionar" o poder do Presidente
- PS confirma que quer eleições a 16 de janeiro para "retomar políticas centrais tão breve quanto possível"
- Rio diz que não se deve "andar aqui a arrastar um Parlamento que sabe que vai ser dissolvido e sem força política"
- "Não há tensão nenhuma com o Presidente, zero", garante Rio
- Rio lembra a Marcelo o que o próprio já disse e quer eleições no máximo a 16 de janeiro
- Catarina Martins pressiona Governo a aumentar salário mínimo e pensões: "Folga orçamental dá perfeitamente"
- BE quer eleições "a partir de 16 de janeiro"
- Nuno Melo vai recorrer para o tribunal do CDS. "Tenho pela frente uma luta pela decência. Eu não abandono"
- PS vai defender eleições a 16 de janeiro, juntando-se à maioria
- "Se a saúde não me faltar cá continuarei para mais uma dessas batalhas", diz Jerónimo de Sousa
- PCP acusa PS de querer "maioria absoluta para ficar com mãos livres", mas mantém "convergência" com partido
- PCP não queria eleições mas defende que não sejam depois de 16 de janeiro
- Rangel não quer adiamento das diretas e recusa "condicionar" Marcelo
- Audiências rápidas em Belém
- PAN aponta eleições para final de janeiro/início de fevereiro
- Ex-deputada Inês Teotónio Pereira e antigo dirigente João Maria Condeixa abandonam CDS-PP
- PEV também quer eleições a 16 de janeiro, embora não defenda a dissolução do Parlamento
- Chega quer eleições a 16 de janeiro e pede a Marcelo "cautela" para não fazer "frete" a Rangel
- Marcelo terá duas datas na cabeça: 30 de janeiro e 6 de fevereiro
Histórico de atualizações
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Carta aberta a PR com mais de 100 subscritores pede tempo para reorganização de partidos
Mais de uma centena de personalidades, a maioria de centro-direita, divulgou esta quarta-feira uma carta aberta ao Presidente da República pedindo que a data das eleições tenha em conta os processos eleitorais internos de vários partidos.
“Havendo vários partidos com processos eleitorais internos, regulares, obrigatórios e previamente iniciados, a resposta democrática não pode ser exigir-lhes que prescindam da democracia interna. Tal seria insustentável internamente, mas também criaria uma injusta vantagem ao obrigar alguns partidos a irem a eleições com líderes e programas com legitimidade substancial e formal caducadas”, defendem os 117 subscritores.
A carta, que dizem ser “um contributo cívico e construtivo, livre, independente, imparcial e guiado pelo interesse nacional”, tem assinaturas de políticos e antigos políticos como António Nogueira Leite, Nuno Crato, Luís Campos e Cunha, Diogo Feio, Francisco Mendes da Silva, de antigos presidentes do Tribunal Constitucional como Cardoso e Costa e Rui Moura Ramos e de muitos gestores ou professores universitários, alguns também já com intervenção política, como Rui Medeiros ou Pedro Reis.
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Costa garante fazer "o que for preciso" para ter contas públicas sólidas
Primeiro-ministro usou formulação dramática (e histórica) para garantir que alfa e o ómega da sua política passa por contas públicas sãs. Mas a garantia teve como reverso uma lista de pedidos ao BCE.
Costa garante fazer “o que for preciso” para ter contas públicas sólidas
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Alberto João Jardim: "Prioridade é derrotar colaboracionismo comunistas-socialistas que sonha transformar Portugal numa Venezuela da Europa"
Alberto João Jardim diz que Rui Rio “dará um bom primeiro-ministro” porque “nas suas convicções democráticas, nunca foi atraído pela partidocracia e pelos jogos dos interesses, pessoais ou de grupos”.
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CDS-PP. Pires de Lima diz que num partido onde “não existe liberdade” está a mais
O antigo dirigente do CDS António Pires de Lima afirma que está a mais num partido “onde não existe liberdade”, segundo a carta de desfiliação enviada a Francisco Rodrigues dos Santos a que a Lusa teve hoje acesso.
“Num partido onde a diferença não é valorizada, eu não faço falta; num partido onde não existe liberdade, eu estou a mais”, afirma o antigo ministro, na carta de desfiliação datada de 31 de outubro, enviada ao presidente do CDS.
Admite que “outra seria” a sua decisão se Francisco Rodrigues dos Santos, “assumindo a responsabilidade política que o momento exige e coerente com a decisão que já previamente tomara, tivesse mantido o congresso, permitindo que nele os militantes do CDS exercessem o direito sagrado de escolherem o presidente do partido que os iria representar nas próximas eleições legislativas”.
Esta decisão, sublinha António Pires de Lima, “vem culminar anos de degradação da vida democrática do CDS, de que os últimos dias foram o pior exemplo”, considerando que tudo pelo que lutou no partido foi destruído.
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Mourinho Félix. Eleições têm de produzir solução "estável e sustentável"
Mourinho Félix considera, em relação a possíveis atrasos no investimento, que “todos os países da Europa, ou uma boa parte deles, tiveram eleições já num período pós-pandémico”.
Mourinho Félix. Eleições têm de produzir solução “estável e sustentável”
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Rodrigues dos Santos: "Estou disponível para integrar se Nuno Melo estiver disponível para respeitar"
Em resposta a Nuno Melo, Francisco Rodrigues dos Santos diz que está “disponível para integrar” o adversário desde que Nuno Melo esteja disponível “para respeitar”.
Diz o líder do CDS que segue, na vida, um lema: “As maiorias devem respeitar as maiorias, mas as minorias devem acatar a autoridade democrática das maiorias”.
“Se Nuno Melo estiver na disponibilidade de respeitar o Conselho Nacional, estou disponível para integrar e para acolher. Aquilo que Paulo Portas disse de quem perde respeita, quem ganha integra não foi respeitado desde a minha eleição”, aponta o líder do CDS.
Escusando-se clarificar, Rodrigues dos Santos deixou ainda no ar suspeitas: “Na noite em que fui eleito ouvi que se fosse preciso acabar com o partido para me destruir havia gente para isso”.
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Rodrigues dos Santos: "Ideia que defendo para o partido resultou nas autárquicas"
Francisco Rodrigues dos Santos não afasta uma coligação pré-eleitoral com o PSD. “A ideia que defendo para o partido resultou nas autárquicas”, diz o líder do CDS garantindo no entanto que “ainda não falou” com Rui Rio sobre essa hipótese.
“Uma coligação só fará sentido se for assente num programa e se o CDS tiver bandeiras para ir nesse programa”, diz não fechando ainda a porta a coligação alargada.
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Rodrigues dos Santos diz que "havia vontade política por trás da decisão do Conselho de Jurisdição"
Questionado sobre a manutenção do Conselho Nacional depois de o Conselho de Jurisdição se ter manifestado contra a sua realização, o líder do CDS diz que há “incompatibilidades” nos membros do órgão do partido, que “violam a lei dos partidos” e que só descobriu essas incompatibilidades agora.
“Descobrimos agora porque fomos investigar o que movia esta decisão do Conselho de Jurisdição. Havia uma vontade política por trás da decisão do Conselho de Jurisdição”, diz o líder do CDS frisando que os dois membros “não podiam sequer estar sentados naquele órgão”.
Em causa um membro da assembleia de militantes em Oeiras e da distrital de Braga, uma mulher que é advogada de Nuno Melo.
Rodrigues dos Santos diz ainda que o ambiente interno do partido impede o CDS de “apresentar uma alteranativa política” aos portugueses.
“Desde que o congresso antecipado foi convocado tem sido um ambiente de cortar à faca. Como presidente do partido não consigo falar para fora porque estou sempre a ser confrontado com as indignações do dr. Nuno Melo no Facebook”, diz considerando que desde que convocou o Congresso antecipado “o ambiente explodiu”.
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Rodrigues dos Santos: "Tenho legitimidade formal e política para liderar o CDS nas próximas legislativas"
Francisco Rodrigues dos Santos insiste que está legitimado para enfrentar as legislativas antecipadas: “tenho legitimidade formal e política para liderar o CDS nas próximas legislativas”.
“A legitimidade formal vem dos militantes que me elegeram em janeiro 2020, tenho mandato termina janeiro 2022. A legitimidade política vem da liderança do CDS no período talvez mais difícil da sua história”, aponta acrescentando que assumiu a presidência do CDS-PP depois dos “piores resultados eleitorais em europeias e legislativas, com dois partidos à direita” e que, ainda assim, conseguiu durante o seu mandato ver o partido chegar “pela primeira vez ao Governo Regional dos Açores”, apoiou o Presidente da República que “venceu a esquerda à primeira volta” e, recentemente, “mais que duplicou” a presença nas autarquias.
Em entrevista na RTP3, Francisco Rodrigues dos Santos diz que “desejava ir já a congresso” e conquistá-lo “aos mesmos que conquistou há dois anos”, mas que isso seria negativo para o partido, retirando-lhe “um mês” de afirmação nacional, com disputas internas.
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PCP acusa Marcelo de ser fator de instabilidade política
O deputado comunista António Filipe defendeu que Marcelo Rebelo de Sousa “deu ao Governo a senha de que este precisava para rejeitar qualquer esforço sério de convergência” para viabilizar o OE.
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Precipitou-se ao falar de eleições? Não, diz Marcelo: "Quanto muito foi uma antecipação" da crise
Numa altura em que, à esquerda, o Presidente da República é acusado de ter precipitado eleições ao ter falado nessa hipótese a meio da negociação orçamental, mas Marcelo nega e diz que “quanto muito foi uma antecipação”. “Antecipei que podia haver problemas na votação, antecipei que os problemas estavam a subir e intervim mais vezes, falei nas alternativas, fiz isso tudo para que os portugueses acompanhassem o processo serenamente”. É assim que Marcelo lê a sua intervenção no dia 13 de outubro.
Marcelo pressiona acordo e avisa que sem Orçamento não há duodécimos, mas eleições antecipadas
O Presidente diz que, neste momento, se está, “sem dramas e com cabeça fria, a tentar encontrar a melhor solução para o país e para os portugueses”. E garante que, se fosse hoje, faria igual ao que fez quando sentiu “que, de repente começava a ficar claro que era complicado aprovar o Orçamento” e que foi “subindo esse aviso na intensidade” quando sentiu “que a questão era mais complicada. E foi sendo mais complicada”.
Marcelo rejeita, com isso, que possa vir a ser “criticado por omisão”.
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Marcelo diz que eleições internas à direita não o influenciarão. "Vou ter em conta apenas a data que for mais razoável"
Marcelo admite que os partidos estão, neste momento, “a fazer o seu papel e a puxar a brasa à sua sardinha”, quanto à data das eleições, mas diz que isso não o condicionará. Questionado sobre se os processos internos à direita condicionam a data de eleições antecipadas, Marcelo respondeu prontamente: “Não”.
“Vou ter em conta apenas a data mais razoável no quadro que se levantaria para o momento de realização de eleições”, acrescentou sustentando: “Cumpre-me tomar a melhor solução para o esclarecimento dos portugueses e para a tomada de decisão em termos eleitorais.”
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Marcelo diz que ouvir Conselho de Estado não é "mero pró-forma"
O Presidente da República repetiu esta terça-feira que vai decidir sobre a convocação de eleições antecipadas na quinta-feira. A reunião, a partir das 17 horas, “é só sobre a dissolução. Essa questão fica fechada amanhã”, disse Marcelo Rebelo de Sousa que repetiu: “No dia seguinte vou ponderar a data das eleições”.
Diz que tomará a decisão depois de ouvir os conselheiros de Estado que garante ser “fundamental” ouvir e que não é “um mero pró-forma”. É uma obrigação Constitucional na situação de dissolução da Assembleia da República.
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Albuquerque diz que é necessária clarificação dos projetos em jogo nas eleições
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, defendeu hoje que é necessário garantir que as eleições legislativas antecipadas decorrem “sem problemas” e que os eleitores farão “uma escolha clara perante projetos consistentes”.
“Nós estamos perante uma crise política. Essa crise política vem acrescentar já uma crise económica, com pressão inflacionista na Europa, mas estou convencido que o que é necessário neste momento é garantir que o sufrágio vai decorrer sem problemas e que os eleitores vão fazer uma escolha clara perante projetos consistentes”, afirmou Miguel Albuquerque aos jornalistas.
Sobre se as eleições diretas do PSD podem esperar para depois das legislativas, Miguel Albuquerque disse apenas que “tem de haver clarificação” nos projetos que estão em jogo.
“O que é mau para o país é os eleitores votarem sem haver clareza nem projetos consistentes de alternativa. Não é por causa de 15 dias ou um mês que vai haver drama”, insistiu, argumentando que “o pior” que o país pode ter “é uma situação interna partidária de panela de pressão”.
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Nuno Melo admite recorrer para o Tribunal Constitucional de adiamento do congresso
O candidato à liderança do CDS-PP Nuno Melo afirmou hoje ter impugnado junto do Conselho Nacional de Jurisdição o adiamento do congresso do partido, decidido numa reunião que considerou “ilegal”, e admitiu recorrer ao Tribunal Constitucional.
Em declarações à RTP3, o eurodeputado afirmou que apresentou “há dois dias” ao Conselho Nacional de Jurisdição “uma impugnação de todas as decisões tomadas nesse Conselho Nacional” que decorreu na noite de sexta-feira.
“E dessa decisão recorrerei, se for caso disso, para o Tribunal Constitucional”, indicou.
No sábado, numa declaração aos jornalistas, Nuno Melo tinha anunciado que iria pedir a nulidade das deliberações do Conselho Nacional.
Nuno Melo defendeu também que, “se o congresso acontecer a 27 e 28 há muito até às eleições legislativas”, argumentando que “não só se pacifica o partido, como se tem muito tempo para preparar listas, muito tempo para ir para a rua e muito tempo para sair com o partido unido e reforçado para essa batalha”.
E acusou a atual direção de “persistência num artifício” que “é nítido e óbvio”, para “evitar a derrota no congresso”.
O candidato à liderança afirmou que o Conselho Nacional de sexta-feira e no qual foi decidido o adiamento do congresso que estava marcado para 27 e 28 de novembro foi “ilegal”, uma vez que decorreu depois de o Conselho Nacional de Jurisdição ter impugnado a reunião.
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Pedro Nuno Santos assegura que Geringonça "não foi um parêntesis na história da democracia portuguesa" e pede à direita que se habitue
Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, tem a certeza de que a geringonça “não foi um parêntesis na história da democracia portuguesa” e alerta a direita para a necessidade de se “habituar” à existência de entendimentos à esquerda.
O governante recorda que a solução governativa durou seis anos, o que, aos seus olhos, “prova que a solução funciona”. Mais do que uma questão temporal, diz que “funciona pelos resultados que proporcionou ao país”, nomeadamente, esclarece, o excedente orçamental antes da pandemia, a redução da dívida pública em percentagem do PIB, a recuperação de rendimentos e o investimento no Estado social .
“Esta é a segunda maior duração de um governo de sempre em Portugal”, aponta o ministro, frisando que é quem se posiciona à direita que diz que “o fim desta solução prova que ela não funciona”.
“Vão ter de se habituar porque [geringonça] não foi um parêntesis na história da democracia portuguesa”, atira.
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"Não precisamos de suspender a democracia para ganharmos as legislativas": Rangel responde a Rui Rio e escreve a militantes
Após o núcleo duro de Rio ter pedido uma “reflexão” para adiar as diretas, Rangel enviou uma nota, dizendo que o PSD deve “honrar a sua tradição democrática”: “Precisamos de um novo líder legitimado”.
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CDS. "Portas quer voltar ao passado. Volte ele se quiser"
Margarida Bentes Penedo diz que nem Portas conseguiu controlar o CDS: “Até parece que lhe obedeciam como quem está numa aula”. Gonçalves Pereira aponta Costa como “beneficiário” da crise no CDS e PSD.
[Ouça aqui o Explicador da Rádio Observador]
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CDS. "Quem saiu, saiu para prejudicar o partido"
Pedro Melo, vice-presidente do CDS lamenta as últimas desfiliações mas garante que “já houve coisas piores”. “Nos últimos dias temos registado muitas pessoas que se vêm inscrever no partido”.
[Pode ouvir aqui as declarações de Pedro Melo à Rádio Observador]
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O apelo de Nuno Melo aos militantes do CDS: "Por favor, não saiam. Fiquem e resistam"
Questionado sobre a saída de militantes do CDS, Nuno Melo recusa-se a ter essa postura, mas entende: “Eu fico e resisto, mas compreendo quem já não se sinta bem”, pessoas “que não estão disponíveis para viver aquilo que se viu [no Conselho de Jurisdição].”
“Um partido que viola decisões do tribunal do partido, que viola regras básicas de igualdade de armas e democraticidade interna, que em cima do jogo fecha o estádio e manda toda a gente para casa é um partido em que muitas pessoas não estão disponíveis [para estar]. Um partido que faz isto para impedir que um adversário possa ir a votos ou vencer é um partido em que estas pessoas não se sentem bem“, justifica Nuno Melo.
Contudo, tem um apelo para os colegas do CDS: “Por favor, não saiam. Fiquem e resistam.”