Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, continuamos a seguir a situação política nacional neste outro artigo em direto.

    Sócrates diz que Operação Influencer foi uma “golpada judicial” de “grande êxito”

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Operação Influencer: PCP exige clarificação e celeridade na conclusão do processo

    O PCP exigiu hoje clarificação quanto ao processo da Operação Influencer e celeridade na sua conclusão.

    “O Ministério Público decidiu no âmbito das suas competências. O Tribunal da Relação, também no quadro das suas competências, discordou dos fundamentos dessa decisão. É uma questão sensível, que teve fortes consequências e exige clarificação”, refere uma nota dos comunistas.

    Para o PCP, “exige-se que este processo se conclua com celeridade para salvaguarda dos direitos e dos princípios que a Constituição consagra”.

    Os comunistas consideram contudo que, “em qualquer caso, o tráfico de influências é condenável e não passa a ser aceitável se for legalizado como sistema de lobbying”.

  • À porta do jantar de homenagem a Costa, Temido atira-se a Marcelo: "Não percebi declarações" de "campanha" para europeias

    No restaurante Chiringuito, em Campo de Ourique, cerca de 40 pessoas reuniram-se num jantar de homenagem ao antigo primeiro-ministro, António Costa.

    A ex-ministra da Saúde, Marta Temido, foi uma das convidadas. Em declarações à CNN Portugal, a antiga governante considera que o futuro do “país não está bem entregue”.

    Sobre a ida de António Costa para o Conselho Europeu, sugerida por Marcelo Rebelo de Sousa, Marta Temido atirou-se ao Presidente da República: “Eu pensei que estávamos em época que não se fazia declarações sobre vários assuntos, designadamente porque estávamos em silêncio e a preparar a campanha para as europeus”.

    “Não percebi essas declarações”, atirou Marta Temido a Marcelo Rebelo de Sousa. “Será uma apreciação que muita gente fará.”

    Marta Temido referia-se às declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, que indicou que apenas participaria na comissão de inquérito no caso das gémeas após as europeias.

    “Até 9 de junho não me pronuncio e depois olharei para a realidade e tomarei a decisão”, disse Presidente da República.

  • Europeias: João Oliveira diz que em tempos de descrença CDU é de confiança

    O cabeça de lista da CDU às europeias defendeu hoje que “em tempos de tanta descrença, dúvida e incerteza” os portugueses precisam de gente em que possam confiar, o que garantiu serem os candidatos da coligação às eleições.

    João Oliveira discursou ao final desta tarde na sessão de apresentação dos candidatos da CDU às eleições europeias de 09 de junho, que decorreu no Largo do Carmo, em Lisboa, uma lista de 29 nomes composta por 15 mulheres e 14 homens.

    Segundo a cabeça de lista, esta campanha eleitoral também “é pelo futuro”, uma vez que Portugal apenas elege 21 eurodeputados “o que torna ainda mais importante” a eleição ser criteriosa.

    “Em tempos de tanta descrença, dúvida e incerteza, o povo precisa de gente em quem possa confiar. Esta lista da CDU dá resposta a essa inquietação. Gente que dá confiança e é de confiança”, defendeu.

  • Cavaco Silva defende Governo: "Deixem-no governar"

    À saída da apresentação do livro de Carlos Moedas, Aníbal Cavaco Silva saiu em defesa de Luís Montenegro e do Governo. “Deixem-no governar governar. Depois analisem e julguem. Depois vejam aquilo que ele fez em comparação com as promessas feitas na campanha eleitoral e em relação ao comportamento da oposição”, pediu o antigo Presidente da República.

    Ao mesmo tempo, Cavaco Silva falou ainda sobre Pedro Passos Coelho e as mais recentes declarações do antigo primeiro-ministro na entrevista a Maria João Avillez, no Observador, onde assumiu as divergências com o então Presidente da República nem sempre ajudaram.

    “Eu escrevi em detalhe, nas minhas memórias, o contributo decisivo que ele deu como primeiro-ministro para retirar Portugal da bancarrota que tinha sido colocado nessa posição por um governo socialista”, disse aos jornalistas presentes.

    Quanto ao mais, o antigo Presidente da República escusou-se a fazer comentários. “Eu não ouvi aquilo que foi dito e não é o meu hábito fazer comentários apenas com base nos títulos da comunicação social.”

  • Marcelo lança Moedas para Belém. "É um dos políticos mais sofisticados da cena nacional"

    Marcelo Rebelo de Sousa também aproveitou para fazer uma breve intervenção na apresentação do livro de Carlos Moedas. Para o Presidente da República, o autarca “é um dos políticos mais sofisticados da cena nacional”.

    “Começou com uma ligação às raízes, transformou-se num estrangeirado e regressou às raízes. E funde [as duas dimensões], o que é muito raro na política portuguesa. É uma síntese muito rara entre estas duas linhagens.”

    Traçando sempre rasgados elogios a Moedas, Marcelo disse esperar “viver o suficiente” para ver até onde pode chegar o presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Fazendo a comparação com apresentação do livro de Manuel Alegre, onde se percebia que a meta do “poeta” era o “firmamento”, o Presidente da República assumiu não saber ainda qual era a verdadeira meta de Moedas. Mas diz ter encontrado uma pista na obra do autarca: o facto de prefácio ser assinado por Emmanuel Macron, Presidente de França.

    “[Carlos Moedas] ainda está longe o firmamento, mas está relativamente próxima uma meta ainda que longínqua. E isso é c na escolha do prefaciador. Ficamos a saber”, despediu-se Marcelo, parecendo lançar moedas para a Presidência da República.

  • Marcelo? "Separação de poderes tem mesmo de ser respeitada"

    Operação Influencer. ​Paulo Núncio (CDS) defende que todos os agentes políticos devem guiar-se pelo mesmo princípio. António Mendonça Mendes (PS) sublinha a necessidade de haver escrutínio.

    Ouça aqui o Tira-Teimas desta quinta-feira:

    Marcelo? “Separação de poderes tem mesmo de ser respeitada”

  • Moedas responde (indiretamente) a Passos: "Se integrarmos os extremos, os extremos comem-nos"

    Carlos Moedas acredita que há um risco enorme em integrar os extremos no arco da governação por entender seriam os moderados e os partidos do centro que acabariam anulados e absorvidos. “Se integrarmos os extremos, os extremos comem-nos”, defendeu o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

    Moedas falava sobre essa questão durante a apresentação do seu livro Liderar com as Pessoas, conduzida por Sebastião Bugalho, que está a decorrer na Fundação Gulbenkian, em Lisboa. Confrontado pelo jornalista e comentador sobre as diferenças de opinião que existem dentro do PSD em relação ao Chega, o autarca deixou a sua receita.

    “Historicamente isso nunca funcionou muito bem. Ao integrarmos esses extremos, os extremos comem-nos”, sugeriu Moedas. Recorde-se que Pedro Passos Coelho e outras figuras do PSD defendem precisamente o contrário: que o traçar de cordões sanitários em torno do Chega vai ameaçar os sociais-democratas e impedir que consigam governar.

    Na apresentação da obra, não faltaram figuras de peso, como Aníbal Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa, mas também vários elementos do Governo, como António Leitão Amaro, Nuno Melo, Miguel Pinto Luz, Pedro Reis, Margarida Balseiro Lopes ou Ana Paula Martins, políticos como Manuela Ferreira Leite, Carmona Rodrigues ou Isaltino Morais, figuras da sociedade civil, como Rui Valério, patriarca de Lisboa, e das artes e do espetáculo, como Rui Massena, que protagonizou um momento musical, Tony Carreiras, Manuel Luís Goucha ou Luís Represas.

    Tal como explicava aqui o Observador, que fez o pré-lançamento da obra, são mais de 200 páginas de revelações, prestação de contas e de reflexões sobre o seu percurso, o seu futuro político e os novos desafios para a cidade de Lisboa. No seu novo livro, Liderar com as pessoas (editora Leya), Carlos Moedas fala sobre as suas origens familiares, o seu percurso político, a entrada na vida política, os tempos da troika e as tensões vividas durante esse período, a transição para a Comissão Europeia e os almoços prolongados com Jean-Claude Juncker, as eleições autárquicas que lhe deram uma surpreendente vitória contra Fernando Medina e os dois anos e meio à frente dos destinos da capital.

    No livro, Moedas revela que nunca concordou com a estratégia de comunicação do governo de Pedro Passos Coelho e que chegou a manifestar essa discordância junto de Vítor Gaspar. “Houve um erro de comunicação estratégica do governo. Deveríamos ter relembrado com maior frequência o papel do governo de José Sócrates e a desastrosa política orçamental do PS, porque foi isso que nos trouxe a bancarrota e a troika. Mas a verdade é que tivemos de fazer muitas coisas que não queríamos. O governo deveria ter assumido publicamente que, em muitas medidas, estava obrigado a cumprir. Não foi o que aconteceu, o governo não quis assumir esse discurso”, conta na obra.

    “Recordo-me de um dia em que fui entrevistado na SIC e me referi ao Memorando como «o Memorando da Troika». Logo no dia seguinte recebi uma chamada de Vítor Gaspar. Disse-me que gostou da entrevista, mas que eu tinha cometido um erro grave, pois deveria ter dito «o Memorando do Governo» e não «o Memorando da Troika». Ou seja, assumir que tudo era nosso, toda a responsabilidade, as medidas, os sacrifícios, as metas, etc. Nunca concordei com essa visão.”

    A tensão com a troika, a mágoa na campanha contra Medina e a solidão durante a JMJ. O novo livro de Moedas

  • Manuel Pizarro: "PGR tem de dar explicação ao país"

    Manuel Pizarro diz que Ministério Público deve explicações aos portugueses no âmbito da “Operação Influencer”. O antigo ministro da saúde destaca a demora de cinco meses para ouvir António Costa.

    Ouça aqui a análise de Manuel Pizarro no “Direto ao Assunto”

    https://observador.pt/programas/direto-ao-assunto/pgr-tem-de-dar-explicacao-ao-pais/

  • Marcelo Rebelo de Sousa violou um princípio sagrado?

    De uma só vez, Marcelo comentou um processo judicial em curso e relançou a candidatura de António Costa ao Conselho Europeu. Se nem o PR defende a separação de poderes, a quem o podemos exigir?

    Ouça aqui a análise no Semáforo Político

    Marcelo Rebelo de Sousa violou um princípio sagrado?

  • Influencer. "Reformas não se fazem a quente"

    Mónica Quintela, do PSD, é contra reformas na Justiça com base em processos concretos, como a operação Influencer. Vitalino Canas, do PS, pede uma “tranquilização” na forma de atuar da justiça.

    Ouça aqui o debate

    Influencer. “Reformas não se fazem a quente”

  • César: Lucília Gago tem conclusões a tirar, Marcelo "reconheceu" papel "absurdo" na crise. Edite Estrela fala em "golpe de Estado"

    O presidente do PS, Carlos César, reagiu esta quinta-feira à decisão do Tribunal da Relação sobre as medidas de coação da Operação Influencer, sentenciando que “a suspeita maliciosa caiu”.

    Mas, prossegue César numa nota no Facebook, isso acontece depois de “ferir a dignidade” de António Costa, que “não merecia essa insinuação caluniosa e que nem sequer é ouvido”. E dispara contra Lucília Gago: “Obrigou à demissão de um Governo que tinha maioria absoluta e agora, quando se conclui o que já era óbvio, não tira as necessárias conclusões para ela própria”.

    O comentário de César também atinge o Presidente da República pelas decisões de aceitar a demissão de Costa e dissolver o Parlamento: “O PR reconhece o absurdo, em que foi parte ao ter aceitado tão prontamente a demissão de António Costa, mas fá-lo com uma linguagem desculpadamente metafórica”. Isto depois de Marcelo ter sugerido que é agora mais provável que Costa chegue à liderança do Conselho Europeu.

    Nos comentários da publicação, a ex-vice presidente da Assembleia da República Edite Estrela sobe o tom: “Se isto não foi um golpe de Estado foi o quê?”.

  • "Passos encosta PSD à parede e cauciona"

    Recorrendo ao título de um livro de Herberto Helder “Passos em volta”, o colunista do Observador Alexandre Borges olha para as “recentes aparições” do ex-PM e a estratégia subjacente.

    Ouça aqui o Colunista do Dia

    “Passos encosta PSD à parede e cauciona”

  • Fim das reuniões com sindicatos de professores. Governo não se compromete com devolução de tempo de serviço antecipada

    As negociações com os primeiros sindicatos dos professores terminaram por volta das 18h.

    Ao sair do ministério, Fernando Alexandre, em declaração aos jornalistas, sublinhou que o Governo quer a “recuperação do tempo de serviço dentro do tempo da legislatura”, portanto, num período de “quatro anos e meio”.

    “Ou seja, a recuperação (do tempo de serviço) já este ano e depois nos quatro anos que ainda fazem parte da legislatura”, o que significa uma devolução de 20% por ano.

    Questionado sobre as diferentes propostas que os sindicatos apresentaram para a devolução do tempo de serviço (entre as quais a devolução do tempo de serviço congelado num prazo de três anos e não de cinco), Fernando Alexandre não admitiu fazê-lo de forma mais rápida. “Vamos preparar a proposta face ao que ouvimos hoje”, limitou-se a dizer.

    Confrontado sobre as declarações do SIPE durante esta tarde (segundo a qual o Governo terá mostrado abertura para devolver 25% até junho), Fernando Alexandre optou por não responder diretamente à questão: “Pretendemos que o próximo ano letivo tenha início com normalidade. É um processo negocial, não depende só de nós”.

    “Viemos aqui sobretudo para ouvir. E ouvimos um conjunto de preocupações – muitas identificadas, muitas novas”, concluiu o responsável pela pasta da Educação.

    Sexta-feira à tarde o ministro irá reunir-se com a Fenprof e FNE.

  • Operação Influencer: Líder do PS exige “no mínimo” explicações sobre processo com “consequências gravosas”

    O secretário-geral do PS exigiu hoje “no mínimo” explicações ao país sobre o processo da Operação Influencer, que considera ter tido “consequências gravosas” não só para o ex-primeiro-ministro António Costa, mas para o país.

    “É a democracia que está em causa, o mínimo que se exige são explicações ao povo português, é esse o mínimo a que temos direito quando, num caso destes, tivemos um Governo apoiado por uma maioria absoluta deixou de o ser”, afirmou Pedro Nuno Santos, questionado pelos jornalistas no parlamento sobre o acórdão divulgado na terça-feira pelo Tribunal da Relação.

    O líder do PS afirmou que, “à medida que o tempo vai passando, aquilo que pelo menos aparenta é que não há matéria neste processo”.

    “Mas houve consequências, consequências gravosas, não só para o cidadão António Costa, mas para o país”, considerou.

  • CDS-PP/Congresso: Nuno Melo quer “consolidação e crescimento” do partido

    O presidente do CDS-PP defende na moção de estratégia global que apresenta ao congresso que proclamar o desaparecimento do partido foi “uma avaliação precipitada” e assume querer lançar “um projeto realista, mas confiante, de consolidação e crescimento”.

    Nuno Melo é o primeiro subscritor da moção “Tempo de Crescer”, que vai levar ao 31.º Congresso do CDS-PP, que decorre entre sábado e domingo em Viseu. Na liderança do partido desde 2022, Melo recandidata-se para mais um mandato de dois anos, sem opositor.

    “Depois de um tempo de resistência e de construção, chegou então o momento de relançarmos um projeto realista, mas confiante, de consolidação e crescimento do CDS-PP no futuro”, defende.

  • Ministra do Trabalho vai levar à Concertação Social presunção de laboralidade dos estafetas

    A ministra do Trabalho garantiu hoje que o Governo não tem uma “filosofia persecutória” em relação ao modelo de negócios das plataformas digitais, adiantando que pretende rever na Concertação Social a presunção de laboralidade dos estafetas.

    Maria do Rosário Ramalho começou por explicar que o Governo “não tem qualquer filosofia persecutória em relação a estes modelos de negócio” viabilizados pela economia digital, frisando a necessidade de este tipo de trabalho ser “prestado em condições de dignidade” e, no caso especifico dos motoristas de TVDE e dos estafetas, em “condições de segurança e num clima de confiança” para os que recorrem aos seus serviços.

  • Luís Montenegro assegura que foi "claríssimo" sobre IRS

    Questionado sobre as palavras de Volodymyr Zelensky sobre a defesa dos céus de Israel e não da Ucrânia, Luís Montenegro sublinha que “a situação não é exatamente igual e a capacidade de defesa aérea de Israel não é a de Ucrânia”, mas deixa claro que “esse apelo caiu fundo nos Estado da UE e os que têm maior capacidade anunciaram a pré-disposição de poder reforçar essa mesma capacidade”.

    “Infelizmente não dispomos de meios para ajudar nesse domínio”, lembrou o primeiro-ministro numa conferência de imprensa em Bruxelas, onde marcou presença no Conselho Europeu.

    Questionado sobre um início de mandato com várias polémicas, o primeiro-ministro garantiu que está “a contar com grandes desafios”, mas está “satisfeito por nestes 15 dias [estar] a cumprir o programa e os desafios que traçados”.

    Ainda relativamente à questão do IRS, Montenegro frisou: “Fui claríssimo, mas amanhã terei ocasião de densificar de forma absolutamente inequívoca toda essa matéria.”

  • Montenegro volta a lamentar atraso na execução dos fundos europeus

    Luís Montenegro faz agora a conferência de imprensa habitual depois do Conselho Europeu, que se realizou entre ontem e hoje em Bruxelas, Bélgica.

    O primeiro-ministro português começa por falar sobre a evolução da situação na Ucrânia, garantindo que todos os Estados-membros manifestaram “vontade firme de continuar a prestar apoio financeiro, humanitário, militar e político” a Kiev.

    Montenegro falou também das tensões que se vivem no Médio Oriente, condenado a agressão do Irão a Israel e denunciando a situação “cada vez mais dramática” que se vive em Gaza.

    Noutro ponto, Montenegro disse ainda que, em nome do Governo português, defendeu “que a Europa deve continuar a percorrer um caminho no sentido de alcançar maior autonomia e independência [energética]” e pediu a “concretização das interligações energéticas da Europa”. “Não devemos perder muito mais tempo.”

    Além disso, o primeiro-ministro defendeu ainda a necessidade de “diversificar as fontes de financiamento da economia europeia” e a concretização de “objetivos que já vêm de há alguns anos”, lamentando a “lentidão da Europa” nesse domínio.

    O “desafio do alargamento” também foi discutido neste Conselho Europeu e, embora alinhado com os objetivos da União Europeia, Montenegro defendeu que era importante que “ninguém fica para trás” em matéria de política de coesão — Portugal, recorde-se, pode perder fundos para outras economias e latitudes.

    Montenegro não resistiu, de resto, a criticar o antecessor pelos atrasos na execução dos fundos europeus. “Mantemo-nos muito firmes e empenhados em recuperar o atraso na execução dos fundos de coesão — PT2030 está com apenas 0,5% de execução — e do PRR — que tem uma taxa de execução de 20%. Para sermos merecedores do apoio de fundos de coesão no futuro, temos de mostrar que somos capazes de executar e executar bem no presente.”

  • Sousa Real cobra explicações à PGR e acha inaceitável que se "dissolva um parlamento com base num erro de escrita"

    “A PGR deve explicações ao país. Apesar de defendermos uma maior transparência em operações como a ‘operação influencer’ e de discordarmos desta opção política do anterior governo, num estado de direito não podemos aceitar que se dissolva um parlamento com base num erro de escrita”, escreve Inês Sousa Real no X, antigo Twitter.

    A porta-voz do PAN entende que “não se pode aceitar que os processos se arrastem meses, sem qualquer constituição como arguidos e com julgamentos em praça pública”. Acrescenta que “a democracia tem saído a perder e têm ganho força partidos anti-direitos humanos”.

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