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  • Tribunal russo condena soldado por recusar combater na Ucrânia

    O russo Alexey Breusov recusou participar na “operação militar especial” na Ucrânia após ser convocado para a mobilização parcial. Enfrenta agora uma a uma pena de prisão de quase dois anos.

    Tribunal russo condena soldado por recusar combater na Ucrânia

  • Na entrada num ano "crucial", Ucrânia quer manter "entendimento comum" das metas nacionais

    A libertação do território e a restauração da Ucrânia, o regresso dos ucranianos à pátria e a abertura do país a novas oportunidades são as tarefas definidas para Zelensky para o “futuro próximo”.

    Na entrada em um ano “crucial”, Ucrânia quer manter “entendimento comum” das metas nacionais

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto que proíbe o fornecimento de petróleo e produtos derivados aos países que impuseram o limite de preço. Na reta final de 2022, o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que o país continua a preparar as suas forças de defesa para o próximo ano que deverá ser “crucial”.

    • O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mushustin, assinou hoje um decreto no qual se prevê a criação de centros de treino militar num máximo de 16 centros universitários públicos distribuídos pelo país.

    • A maternidade de um hospital na cidade de Kherson foi atingido por um bombardeamento russo esta terça-feira, denunciou Kyrylo Tymoshenko, vice-chefe de gabinete da Presidência da Ucrânia.

    • As quebras de energia estão a diminuir na Ucrânia, numa altura em que a rede energética está a ser reparada e o consumo está a ser reduzido devido às condições temporais favoráveis, indicou o primeiro-ministro ucraniano. Apesar dos progressos, Denys Shmyhal alerta para a possibilidade de a Rússia lançar novos ataques contra as infraestruturas energéticas do país, uma realidade para a qual a Ucrânia já se está a preparar.

    • As autoridades ucranianas apreenderam esta segunda-feira 54 milhões de dólares em propriedades ligadas ao oligarca russo Alisher Usmanov.

    • O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) considera que a prontidão da Rússia para negociar com a Ucrânia é um bluff para o Ocidente. Segundo o ISW, citado pelo Kyiv Independent, trata-se de uma forma de difundir a narrativa falsa de que a Ucrânia impediu os esforços diplomáticos antes do início da invasão.

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu à primeira-ministra italiana a “solidariedade e apoio compreensivo” enviado. Numa conversa com Giorgia Meloni, Zelensky agradeceu o apoio de 10 milhões de euros alocado pelo governo italiano. Meloni adiantou que o país está a considerar enviar para a Ucrânia sistemas de defesa aéreos.

    • A presidente da Comissão Europeia anunciou que a UE entregou mais de 77.000 toneladas de ajuda à Ucrânia desde que o país foi invadido pela Rússia, em 24 de fevereiro. “A solidariedade da Europa para com a Ucrânia está a crescer”, garantiu.

    • Alexander Rodnyansky, conselheiro presidencial ucraniano e consultor económico do Presidente Volodymy Zelensky, afirmou que a disponibilidade da Rússia para negociar é uma manobra de Moscovo para ganhar mais tempo, bem como para fugir às sanções do Ocidente.

  • Na entrada num ano "crucial", Ucrânia deve manter "entendimento" das metas nacionais

    Na reta final de 2022 a Ucrânia continua a preparar as suas forças de defesa para o próximo ano que, nas palavras do Presidente Volodymyr Zelensky, deverá ser “crucial”. Com a entrada em 2023 cada vez mais próxima, o líder ucraniano sublinha a importância de manter um “entendimento comum” sobre as metas nacionais.

    “Nós compreendemos os riscos do inverno, compreendemos o que temos de fazer na primavera e, por isso, entendemos quais os resultados que todo o setor da defesa e segurança devem demonstrar“, afirmou Zelensky no habitual discurso diário.

    Esta terça-feira, o líder ucraniano participou numa reunião de estado centrada nas operações militares nas cidades de Bakhmut e Kreminna (Donbass), onde se concentram combates intensos. Durante o encontro foram tomadas decisões sobre os passos a seguir no futuro próximo para enfrentar as possíveis ações das tropas “inimigas”.

  • Empresa de armas Kalashnikov vai produzir drones para o exército russo

    A empresa russa Kalashnikov vai aumentar a produção de drones para o Exército, anunciou hoje o seu presidente, Alán Lushnikov.

    “Estamos a desenvolver uma linha de aparelhos não tripulados, o que é especialmente importante nas atuais condições. Trata-se de drones táticos. Quer dizer, todos os que não são lançados a partir de aeródromos. Esse é o nosso nicho”, disse na televisão estatal.

    Destacou que os drones fabricados pela Kalashnikov tiveram um rendimento “muito bom” no quadro da invasão russa da Ucrânia, pelo que a empresa se propõe “aumentar a produção e desenvolver novos” modelos.

  • Rússia vai instalar centros de treino militar em 16 universidades do país

    O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mushustin, assinou hoje um decreto no qual se prevê a criação de centros de treino militar num máximo de 16 centros universitários públicos distribuídos pelo país.

    Esta medida enquadra-se no compromisso do Governo russo de “capacitar os cidadãos”, em particular os estudantes, de acordo com os programas de treino militar, indicou a agência noticiosa russa Interfax.

    Na lista publicada pelas autoridades russas adianta-se que os centros de treino militar serão colocados em universidades nas regiões de Astracã, Kirov, Izhevsk, Lipetsk, Novgorod, Oriol, Pskov, Sajalin, Smolensk, Tiumen, Vologda e Iaroslavl, e ainda nas repúblicas da Mordovia, Chechénia e Mari El.

  • Primeiro carregamento de fertilizantes russos chega a Moçambique a 31 de dezembro

    Um cargueiro com o primeiro lote de fertilizantes russos para África chegará ao porto moçambicano da Beira antes do final do ano, após ter sido obrigado a fazer uma escala técnica na África do Sul devido ao mau tempo. O cargueiro deverá retomar a marcha com vista a chegar ao porto da Beira, na baía de Sofala, a 31 de dezembro.

    O MV Greenwich, de bandeira britânica, partiu de um porto da Nova Zelândia em 29 de novembro com o primeiro carregamento de fertilizantes russos programado para ser fornecido ao continente africano desde o início da guerra, nos últimos dias de fevereiro.

    Logo que as 20 mil toneladas de fertilizantes da empresa russa Uralchem-Uralkali forem descarregadas no porto da Beira, a carga será transportada por via-férrea para o Malaui, país sem litoral a norte de Moçambique.

  • Cidade russa iluminada com letra "Z" de apoio à invasão

    Na cidade russa de Chelyabinsk as ruas foram iluminadas com a letra “Z”, que se tornou um símbolo de apoio à invasão russa da Ucrânia.

  • Ucrânia acusa Rússia de atingir maternidade em Kherson

    A maternidade de um hospital na cidade de Kherson foi atingido por um bombardeamento russo esta terça-feira, denunciou Kyrylo Tymoshenko, vice-chefe de gabinete da Presidência da Ucrânia.

    “Bombardearam o local onde duas crianças nasceram hoje. Antes dos ataques os médicos conseguiram completar uma cesariana. Milagrosamente ninguém ficou ferido”, escreveu numa publicação no Telegram.

  • Cimeira das ex-repúblicas soviéticas serviu para Putin mostrar que ainda tem aliados — mas a influência de Moscovo na região está em queda

    Vladimir Putin esteve reunido com os líderes das ex-repúblicas soviéticas, para mostrar ao mundo que tem amigos. Mas o bloco está menos sólido e Moscovo tem hoje uma influência menor no grupo.

    Cimeira das ex-repúblicas soviéticas serviu para Putin mostrar que ainda tem aliados — mas a influência de Moscovo na região está em queda

  • Quebras de energia estão a diminuir, diz primeiro-ministro ucraniano

    O número de apagões na Ucrânia está a diminuir numa altura em que a rede energética está a ser reparada e o consumo está a ser reduzido devido às condições temporais favoráveis, indicou o primeiro-ministro ucraniano.

    Apesar dos progressos, Denys Shmyhal alerta para a possibilidade da Rússia lançar novos ataques contra as infraestruturas energéticas do país. Essa é uma realidade para a qual a Ucrânia se está a preparar.

    “Pode acontecer a qualquer altura: hoje, amanhã ou até na véspera do Ano Novo. O inimigo não quer só atingir uma estação ou linha energética, mas quer semear o medo e pânico.”, afirmou, citado pela CNN.

    Segundo Shmyhal, o país está num estado constante de “prontidão” face a um ataque massivo, mas se não existirem ataques a Ucrânia poderá passar o Ano Novo sem apagões de emergência.

    Também a empresa de energia Ukrenergo deu conta da diminuição das quebras de energia, devido ao aumento da produção nas centrais elétricas.

  • Ucrânia apreende 54 milhões de dólares ligados a oligarca russo

    As autoridades ucranianas apreenderam esta segunda-feira 54 milhões de dólares em propriedades ligadas ao oligarca russo Alisher Usmanov.

    O Serviço de Segurança da Ucrânia (SSU) localizou em armazéns subterrâneos mais de 160.000 toneladas de minério de ferro ucraniana, refere o Kyiv Independent.

  • Prontidão da Rússia para negociar é bluff, diz Instituto para o Estudo da Guerra

    O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) considera que a prontidão da Rússia para negociar com a Ucrânia é um bluff para o Ocidente.

    Segundo o ISW, citado pelo Kyiv Independent, trata-se de uma forma de difundir a narrativa falsa de que a Ucrânia impediu os esforços diplomáticos antes do início da invasão.

  • "Rússia desesperada por paz no curto prazo"

    Rússia vai proibir venda de petróleo aos países que impuseram teto. E Lavrov acusa EUA de tentarem assassinar Putin.

    Ouça aqui a análise do historiador António José Telo no Gabinete de Guerra.

    “Rússia desesperada por paz no curto prazo”

  • Zelensky agradeceu a Meloni solidariedade e apoio da Itália

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu à primeira-ministra italiana a “solidariedade e apoio compreensivo” enviado. Numa conversa com Giorgia Meloni, Zelensky agradeceu o apoio de 10 milhões de euros alocado pelo governo italiano.

    Durante a chamada, os dois líderes discutiram a fórmula de paz ucraniana e Meloni adiantou que o país está a considerar enviar para a Ucrânia sistemas de defesa aéreos.

    Do lado italiano, o gabinete da primeira-ministra informou que Giorgia Meloni expressou o total apoio político e militar de Roma a Kiev durante a conversa telefónica com Zelensky. Ainda na mesma conversa, Meloni convidou o líder ucraniano a visitar Roma.

    Com lusa

  • União Europeia enviou mais de 77.000 toneladas de ajuda à Ucrânia desde fevereiro

    A União Europeia (UE) entregou mais de 77.000 toneladas de ajuda à Ucrânia desde que o país foi invadido pela Rússia, em 24 de fevereiro deste ano, anunciou hoje a presidente da Comissão Europeia.

    Ursula von der Leyen disse que a ajuda inclui “fornecimentos vitais” como medicamentos, comida ou abrigos, mas também veículos de combate a incêndios e hospitais móveis.

    “A solidariedade da Europa para com a Ucrânia está a crescer”, disse Von der Leyen na rede social Twitter, citada pela agência espanhola EFE.

    Para ajudar a enfrentar o inverno, o Mecanismo de Proteção Civil da UE forneceu cerca de 800 geradores de energia à Ucrânia de 20 países europeus, de acordo com a Comissão Europeia.

  • Putin proíbe fornecimento de petróleo a países que imponham teto de preço

    O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto que proíbe o fornecimento de petróleo e produtos derivados aos países que impuseram o limite ao preço do petróleo russo, avançou a Sky News.

    A medida entra em vigor a partir do dia 1 de fevereiro do próximo ano e deverá prolongar-se durante cinco meses, até ao dia 1 de julho.

    A resposta da Rússia surge depois de, no início do mês, a União Europeia chegar a um acordo para impor um teto de 60 euros às compras de petróleo russo.

    UE chega a acordo para impor teto de 60 euros às compras de petróleo russo

  • Ponto de situação. O que aconteceu ao longo das últimas horas?

    O 307.º dia de guerra está a ser marcado pelas declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, que acusou os EUA de ameaçarem assassinar o Presidente Vladimir Putin. “Há alguns ‘funcionários anónimos’ do Pentágono que chegaram a fazer ameaças para se levar a cabo um ‘ataque para decapitar’ o Kremlin”, afirmou. Numa entrevista à agência estatal TASS, Lavrov disse ainda que a relação Rússia-EUA está numa “situação deplorável” e manter uma relação “normal” com Washington é “objetivamente impossível”.

    • As Forças Armadas ucranianas alertaram hoje para possíveis bombardeamentos russos nos próximos dias, em retaliação pelo ataque contra uma base aérea no interior da Rússia na segunda-feira, que provocou três mortos.

    • Foi divulgado um vídeo que mostra uma idosa na Rússia a ser violentamente expulsa de um autocarro, depois de criticar o presidente Vladimir Putin e o conflito na Ucrânia. Um outro utilizador do transporte público sugere depois que a mulher vá então viver na Ucrânia.

    • Alexander Rodnyansky, conselheiro presidencial ucraniano e consultor económico do Presidente Volodymy Zelensky, considera que a afirmação de Vladimir Putin sobre a disponibilidade da Rússia para negociar é uma manobra de Moscovo para ganhar mais tempo, bem como para fugir às sanções do Ocidente.

    • Oleksandr Korniyenko, vice-presidente do parlamento ucraniano, quer que a Rússia deixe de ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, considerando a sua adesão “ilegítima”. O pedido surge depois de, na segunda-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano ter acusado Moscovo de ocupar ilegalmente “o lugar da URSS no Conselho de Segurança da ONU”, desde a queda da União Soviética, em 1991.

    • O Presidente russo, Vladimir Putin, encontrou-se com o homólogo bielorusso, Alexander Lukashenko, duas vezes nas últimas 24 horas para “finalizar muitas questões”, noticiou a agência estatal da Bielorrússia Belta. Os encontros tiveram lugar em São Petersburgo durante um pequeno-almoço no Museu Russo e na cimeira informal com os líderes dos países da Comunidade de Estados Independentes pós-soviéticos, que decorreu na segunda-feira, 26 de dezembro.

    • O novo relatório do Ministério da Defesa britânico detalha que, nas últimas 48 horas, o conflito na Ucrânia se concentrou, sobretudo, na cidade de Bakhmut, na região de Donetsk, e da cidade de Svatove, em Lugansk. “A Rússia continua a iniciar ataques frequente de pequena escala, embora pouco território tenha mudado de mãos”, pode ler-se na atualização. As Forças Armadas da Ucrânia indicaram que só nas últimas 24 horas foram repelidos ataques nas áreas de dois assentamentos em Lugansk e seis em Donetsk.

    • O governador regional de Kherson, Yaroslav Yanyshevych, fez um ponto de situação sobre as consequências do ataque russo que no passado sábado, 24 de dezembro, atingiu a região. Dos 64 feridos, 18 mantém-se em estado crítico.

    • Durante a noite de segunda-feira, várias regiões ucranianas foram vítimas de bombardeamentos, entre elas Kharkiv, Zaporíjia e Kherson. Já esta terça-feira foi ativado o alerta de ataque aéreo, segundo uma publicação do meio de comunicação bielorrusso Nexta.

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu que a luta nas frentes do Donbass, em particular, em Bakhmut e Kreminna, está a ser “difícil e dolorosa” para as tropas ucranianas, exigindo “força a concentração máximas”. Também a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Malyar, comentou a luta no Donbass, antecipando que a Rússia pretende chegar à fronteira da região de Donetsk até ao final do ano.

  • Lavrov garante que EUA tentaram decapitar Putin

    Numa entrevista à agência russa Tass, Lavrov diz que os EUA planearam matar Putin. Ainda a queda da natalidade na Ucrânia e a cimeira para a paz a ser preparada para os próximos meses.

    Ouça aqui o mais recente episódio de A Guerra Traduzida, com destaque para a imprensa ucraniana

    Lavrov garante que EUA tentaram decapitar Putin

  • “O sistema Patriot não trava mísseis russos”

    Rússia cita especialistas militares para garantir que o sistema de defesa que os EUA vão enviar para a Ucrânia não consegue travar mísseis russos. Putin reúne-se com líderes da Arménia e Azerbaijão.

    Ouça aqui o novo episódio de A Guerra Traduzida com análise à imprensa russa.

    “O sistema Patriot não trava mísseis russos”

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