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Na reta final de 2022 a Ucrânia continua a preparar as suas forças de defesa para o próximo ano que, nas palavras do Presidente Volodymyr Zelensky, deverá ser “crucial”. Com a entrada em 2023 cada vez mais próxima, o líder ucraniano sublinha a importância de manter um “entendimento comum” sobre as metas nacionais.

“Esta semana vai ser importante para a Ucrânia do ponto de vista político. Estamos a entrar no próximo ano e devemos reter um entendimento comum sobre os objetivos”, afirmou Zelensky no habitual discurso diário.

A continuação da libertação do território e a restauração da Ucrânia, o regresso dos ucranianos à pátria, a reaproximação aos principais parceiros e a abertura do país a novas oportunidades. Estas são as tarefas centrais definidas por Zelensky para um “futuro próximo” e devem ser a preocupação, não só do Estado, mas de “todos”.

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“Nós compreendemos os riscos do inverno, compreendemos o que temos de fazer na primavera e, por isso, entendemos quais os resultados que todo o setor da defesa e segurança devem demonstrar“, sublinhou.

Esta terça-feira, o líder ucraniano participou numa reunião de estado centrada nas operações militares nas cidades de Bakhmut e Kreminna (Donbass), onde se concentram combates intensos. Durante o encontro foram tomadas decisões sobre os passos a seguir no futuro próximo para enfrentar as possíveis ações das tropas “inimigas”.

O dia também ficou marcado por uma reunião com o Fundo Monetário Internacional (FMI), para garantir as oportunidades para os ucranianos no próximo ano e a força do sistema bancário e financeiro.

O chefe de Estado também conversou esta terça-feira com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni. Durante a conversa, a líder italiana expressou o total apoio político e militar do país a Kiev, adiantando que está a ser considerada a hipótese de enviar sistemas de defesa aéreos. Este tem sido um pedido recorrente da Ucrânia aos aliados, num período marcado por ataques aéreos russos contra infraestruturas civis e energéticas.