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    UE prepara novas sanções à Rússia depois do discurso de Putin. Ursula von der Leyen considera que é a resposta correcta

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o fim da tarde e noite?

    Era esperado que o Presidente russo discursasse à nação, a primeira vez desde o início da guerra e no dia em que as forças separatistas de Kherson, Lugansk, Donetsk e Zaporíjia anunciaram a realização de um referendo para se juntarem à Rússia. Tal acabou por não acontecer e o discurso terá sido adiado para quarta-feira.

    Perante as notícias dos referendos, o líder ucraniano desvalorizou o “barulho” sobre a situação. “Hoje há notícias de alto nível da Rússia. Há muitas questões sobre isso. Mas o que aconteceu realmente? O que ouvimos que já não tínhamos ouvido antes?”, questionou, acrescentando que a posição da Ucrânia se mantém inalterada.

    • Os referendos nos territórios ocupados não vão ter nenhuma efeito nas ações das Forças Armadas da Ucrânia e na continuação da contraofensiva, garantiu Mykhailo Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano.

    • A apresentadora russa Olga Rússia sugeriu que a Rússia podia ter lançado míssil nuclear para o Reino Unido durante o funeral da Rainha Isabel II.

    • O líder separatista sérvio-bósnio Milorad Dodik encontrou-se em Moscovo com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, dias após apoiar a agressão de Moscovo contra a Ucrânia, informaram meios de comunicação russos e sérvios.

    • O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que “os referendos fictícios” que a Rússia pretende organizar são inaceitáveis. Já o Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, garantiram que a comunidade internacional nunca os irá reconhecer como legítimos. Os EUA e a NATO consideram que este se trata de um sinal de fraqueza da Rússia.

    • O Presidente da República afirmou que “Portugal está e estará sempre preparado para cumprir os compromissos da NATO até ao limite das capacidades”, dando a saída do Afeganistão como “um dos últimos” de referência.

    • O Presidente francês, pediu perante os membros das Nações Unidas que escolham a paz e que rejeitem estar em silêncio relativamente à invasão da Ucrânia. “Quem está em silêncio hoje está a ser cúmplice”, acusou.

    • O Pentágono considera que as declarações sobre a realização de referendos em regiões ocupadas pela Rússia fazem parte de uma estratégia de distração depois do sucesso da contraofensiva ucraniana.

    • A Alemanha já tem os reservatórios de gás a 90%, aproximando-se, assim, da meta de 95% de capacidade de armazenamento que o governo definiu atingir até novembro para se preparar para o inverno. “Se tudo correr bem, as poupanças na Alemanha serão altas e se tivermos um pouco de sorte com o tempo, teremos uma hipótese de ultrapassar o inverno de forma confortável”, disse Robert Habeck, Ministro da Economia alemão.

    • A Bolsa de Moscovo afundou quase 9%. O índice russo MOEX encerrou a sessão desta terça-feira com uma queda de 8,84%, tombando até valores mínimos de um mês. De acordo com os dados do TradingEconomics, as ações russas tiveram o maior tombo desde fevereiro, com o início da invasão da Ucrânia.
    • A seleção da Rússia, país que tem sido sucessivamente banido de eventos desportivos internacionais devido à invasão à Ucrânia, ficará fora do sorteio para a fase de qualificação do Europeu Alemanha2024.

  • Líder checheno anuncia nova tática na Ucrânia para enfrentar os "ukronazis"

    “Preparem-se e mantenham os olhos abertos”, aconselhou Ramzan Kadyrov, alertando que o novo plano de ação vai fazer com que as ações anteriores se pareçam com partidas de crianças.

    Líder checheno anuncia nova tática na Ucrânia para enfrentar os “ukronazis”

  • Macron e Trudeau não vão reconhecer legitimidade dos referendos

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, descreveu os planos sobre referendos de anexação à Rússia como “cínicos” e uma “paródia” que a comunidade internacional nunca irá reconhecer como legítimos, avança a NEXTA.

    Já o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse que os referendos são “inaceitáveis” e que se tratam de uma clara violação do direito internacional. Também Trudeau assumiu que o país não vai reconhecer a votação.

  • "O que ouvimos que já não tínhamos ouvido antes?", questiona Zelensky sobre os referendos

    O Presidente da Ucrânia desvalorizou esta terça-feira as notícias de que as autoridades pró-russas de várias regiões no leste da Ucrânia vão realizar um referendo à integração na Federação Russa entre os dias 23 e 27 de setembro.

    “Hoje há notícias de alto nível da Rússia. Há muitas questões sobre isso. Mas o que aconteceu realmente? O que ouvimos que já não tínhamos ouvido antes?”, questionou o líder ucraniano. No habitual discurso, Volodymyr Zelensky afirmou que a posição da Ucrânia não se alterou e que a única preocupação deve ser para com a tarefa em mãos, nomeadamente garantir mais apoio para todas as instituições que estão a contribuir para restaurar a integridade territorial.

    “As nossas posições não mudam por causa do barulho ou de um anúncio algures. E nós desfrutamos do apoio total dos nossos parceiros nisto”, afirmou.

  • Contraofensiva ucraniana vai continuar apesar dos referendos, diz conselheiro de Zelensky

    Os referendos nos territórios ocupados não vão ter nenhuma efeito nas ações das Forças Armadas da Ucrânia e na continuação da contraofensiva, garantiu Mykhailo Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano.

    Em entrevista à CNN, Podolyak disse que os referendos seriam irrelevantes, acrescentando que se surgem como reação às derrotas russas e à perda de influência do Presidente Putin.

    “A lei internacional é inequívoca e inegável: Donetsk, Lugansk, Zaporíjia, Kherson, Crimeia são território da Ucrânia”, sublinhou.

  • Rússia podia ter lançado míssil nuclear durante funeral da Rainha Isabel II, sugere apresentadora russa

    Na segunda-feira, a Abadia de Westminster recebeu dois mil convidados para o funeral da Rainha Isabel II. À família real britânica juntaram-se membros de outras casas reais e políticos de todo o mundo. “Estavam lá todos para o funeral”, lembrou a apresentadora russa Olga Skabeyeva, sugerindo que a Rússia podia ter aproveitado para lançar um ataque nuclear durante a cerimónia.

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  • Um momento de "felicidade": McDonald's reabre três restaurantes em Kiev

    Três restaurantes da cadeia McDonald’s reabriram esta terça-feira em Kiev pela primeira vez desde o início da invasão russa na Ucrânia, a 24 de fevereiro. O momento foi vista por alguns ucranianos como um sinal de que o dia a dia está lentamente a regressar a alguma normalidade.

    Um momento de “felicidade”: McDonald’s reabre três restaurantes em Kiev

  • Líder separatista bósnio-sérvio encontra-se com Putin em Moscovo

    O líder separatista sérvio-bósnio Milorad Dodik encontrou-se hoje em Moscovo com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, dias após apoiar a agressão de Moscovo contra a Ucrânia, informaram meios de comunicação russos e sérvios.

    Durante a rara visita de um político europeu a Moscovo, o Presidente russo elogiou a “parceria estratégica” do seu país com a Sérvia.

    A visita aconteceu numa fase de repetidos avisos da União Europeia para que a Sérvia alinhe as suas políticas exteriores com o bloco europeu se quiser realmente tornar-se membro.

    Dodik, elemento sérvio da presidência tripartida da Bósnia, tem-se reunido frequentemente com o Presidente da Rússia, especialmente antes das eleições, para mostrar ao eleitorado sérvio-bósnio, altamente pró-russo, que tem o apoio de Putin.

  • Ucrânia ironiza com discurso adiado de Putin: "É altura de o reescrever"

    Mykhailo Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, ironizou com o discurso que Vladimir Putin acabou por adiar para esta quarta-feira.

    “É altura para ‘reescrever o discurso’”, disse o conselheiro, acrescentando que o “autor da potencial ‘obra-prima dos referendos’ simplesmente viu a reação”.

  • Discurso de Putin já foi gravado e será transmitido quando "o Extremo Oriente acordar"

    O discurso do Presidente russo, Vladimir Putin, já foi gravado e será transmitido quando “o Extremo Oriente acordar”, apurou a Forbes Russia junto a duas fontes do Kremlin. Não há, por isso, uma hora exata.

    No entanto, Pjotr Sauer, correspondente do Guardian, cita o jornalista do Kremlin Dmitry Smirnov, apontando a hora do discurso para as 08h00 em Moscovo (06h00 em Lisboa).

  • Discurso de Putin à nação terá sido adiado para amanhã. "Vão dormir", aconselha propagandista do Kremlin

    O discurso do Presidente russo, Vladimir Putin, terá sido adiado para amanhã. A novidade foi transmitida pelo antigo conselheiro do chefe de Estado, Sergei Markov, na sua conta pessoal do Telegram.

    Também Margarita Simonyan, uma das principais propagandistas do Kremlin e editora-chefe do órgão Russia Today (RT), aconselhou que as pessoas “vão dormir”.

  • NATO. Presidente da República reafirma "compromisso total" de Portugal, "onde e quando for preciso"

    Marcelo afirmou que “Portugal está e estará sempre preparado para cumprir os compromissos da NATO até ao limite das capacidades”, dando a saída do Afeganistão como “um dos últimos” de referência.

    NATO. Presidente da República reafirma “compromisso total” de Portugal, “onde e quando for preciso”

  • Voo de Lavrov para Nova Iorque tem de evitar espaço aéreo de vários países

    O avião que transporta o chefe da diplomacia da Rússia para Nova Iorque, onde participará na Assembleia Geral da ONU, terá de evitar o espaço aéreo dos países que o encerraram aos aviões russos devido à guerra na Ucrânia.

    “A rota não tem escalas e voará a contornar o espaço aéreo encerrado por países inamistosos” estando previsto que o voo se prolongue por 12,5 horas, disse hoje Serguei Ryabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo e ‘número dois’ de Serguei Lavrov, citado pela agência noticiosa da Rússia, TASS.

    Os aviões russos estão impedidos de sobrevoar o espaço aéreo da União Europeia (UE), bem como o de outros países não comunitários, como o Reino Unido, Noruega ou Suíça, além do Canadá e dos próprios Estados Unidos.

  • "Caos" no Kremlin? Vladimir Putin ainda não discursou ao país

    O Presidente russo, Vladimir Putin, ainda não discursou ao país, não havendo nenhuma hora oficial para que tal aconteça.

    Inicialmente, expectava-se que o discurso acontecesse às 20h00 (18h00 em Lisboa), mas Putin ainda não fez qualquer discurso, nem foi avançada qualquer justificação para o atraso.

    À Sky News, o general Richard Shirreff adianta um cenário nos bastidores “bastante caótico”. “Vimos que o anúncio aconteceu e isso parece mostrar algum caos”, considera o militar.

  • "Pânico reina em Moscovo"

    É esperado que Vladimir Putin fale à nação pela primeira vez desde o início da Guerra e no contexto de contraofensiva bem sucedida pela Ucrânia, a análise do Major-general Isidro Morais Pereira.

    Ouça aqui.

    “Pânico reina em Moscovo”

  • Lei marcial? "É uma medida arriscada"

    A análise do historiador Bruno Cardoso Reis. Num dia em que Vladimir Putin deverá falar à nação, a ativação da “lei marcial” pode estar em cima da mesa. E ainda o discurso de Guterres na AG da ONU.

    Ouça aqui.

    Lei marcial? “É uma medida arriscada”

  • EUA e NATO veem referendos pró-russos como prova de fraqueza de Moscovo

    Os EUA e a NATO disseram hoje que a convocação de referendos sobre a anexação das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, e das administrações de Kherson e Zaporijia, na Ucrânia, é sinal de fraqueza da Rússia.

    Para Washington, a convocação dos dois referendos separados é um sinal de fraqueza russa na Ucrânia e a NATO disse que podem constituir uma “nova escalada da guerra”, para esconder debilidades das forças militares russas.

    “A Rússia está a realizar referendos falsos com três dias de antecedência, porque continua a perder terreno no campo de batalha”, disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.

  • "Referendos fictícios" da Rússia em regiões ocupadas são inaceitáveis, diz Olaf Scholz

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou hoje que “os referendos fictícios” que a Rússia pretende organizar em várias regiões ucranianas ocupadas são inaceitáveis.

    “Claramente que esses referendos simulados [na região de Donbass e outras sob ocupação russa na Ucrânia] não são aceitáveis e não são cobertos pela lei internacional”, disse Scholz à imprensa à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque.

    “Tudo isto é apenas uma tentativa de agressão imperialista”, acrescentou o chanceler, pedindo à Rússia que retire as suas tropas das regiões ocupadas.

  • “Quem está em silêncio hoje está a ser cúmplice” com a Rússia, acusa Macron

    Emmanuel Macron, o Presidente francês, pediu perante os membros das Nações Unidas que escolham a paz e que rejeitem estar em silêncio relativamente à invasão da Ucrânia. “Quem está em silêncio hoje está a ser cúmplice”, acusou o político francês. “Não deve ser um conflito para deixar ninguém indiferente”, frisou Macron. “Estamos todos a sofrer os impactos indiretos do conflito.”

    “Hoje temos de fazer uma escolha simples: a guerra ou a paz”, resumiu. “A Rússia violou o princípio da soberania dos estados”, recordou. “A Rússia decidiu abrir o caminho para outras guerras de anexação na Europa, Ásia ou África.”

    “E, enquanto estou a falar convosco agora há tropas russas na Ucrânia e o que sei é que não há tropas ucranianas na Rússia.” E, quanto mais o conflito durar, avisou Macron, “vai levar-nos a um conflito onde a soberania não depende de alianças mas de grupos de milícias que tentam subjugar todos aqueles que consideram fracos.” “É um regresso ao imperialismo e às colónias”, acusou Emmanuel Macron.

    O Presidente francês garante que vai continuar a tentar estabelecer diálogo com o Kremlin. Macron tem sido, aliás, um dos políticos europeus a fazer telefonemas a Putin, algo que começou ainda antes da invasão. “Ao iniciar um diálogo com a Rússia – algo que tenho feito e vou continuar a fazer – esta é a única forma de chegarmos à paz.”

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