Momentos-chave
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  • Bom dia, obrigada por nos ter acompanhado. Vamos agora arquivar este liveblog, mas poderá encontrar os principais desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia neste novo link:

    Finlândia vai preparar “solução nacional” para limitar ou impedir passagem de russos pelo país

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a noite?

    O 210.º dia de guerra ficou marcado por uma troca significativa de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia. No total foram libertados 205 soldados ucranianos, dos quais 108 do Batalhão Azov, por 55 militares russos, numa troca que envolveu também Viktor Medvedchuk, ex-deputado e aliado de Putin.

    Outros dez soldados estrangeiros detidos na Rússia vão regressar a casa, nomeadamente cinco britânicos, dois norte-americanos, um marroquino, um sueco e um croata.

    • O Presidente da Ucrânia confirmou a troca de prisioneiros desta quarta-feira, no qual foram libertados 215 ucranianos. “Estamos a trazer os nossos cidadãos para casa. Isto é claramente uma vitória para o nosso estado”, destacou.

    • O Presidente norte-americano e a primeira-ministra do Reino Unido encontraram-se esta quarta-feira à margem da Assembleia-geral das Nações Unidas. Segundo a Sky News, Joe Biden e Liz Truss descreveram as recentes declarações do líder russo como “beligerantes”.

    • A União Europeia está a planear novas sanções à Rússia depois do Presidente Putin ter anunciado esta quarta-feira uma mobilização parcial, deixando também ameaças sobre a utilização de armas nucleares. No novo pacote estão a considerar impor um teto no preço do petróleo russo, sancionar mais indivíduos ligados ao Kremlin e novas restrições ao comércio de bens de luxo com a Rússia.

    • Em Varsóvia, na Polónia, manifestantes concentraram-se em frente à embaixada russa numa ação contra a mobilização parcial anunciada na Rússia.

    • Emmanuel Macron pronunciou-se sobre o discurso de Vladimir Putin e pediu a imposição de “pressão máxima” ao seu homólogo russo, para pôr fim a uma guerra “que não faz sentido”.

    • A primeira-ministra britânica e a presidente da Comissão Europeia disseram num comunicado conjunto que a mobilização parcial anunciada pelo Presidente russo é um “sinal de fraqueza”. Liz Truss e Ursula von der Leyen consideram que esta medida mostra que a invasão russa na Ucrânia está a falhar.

    • O parlamento da Rússia apelou à Assembleia Geral das Nações Unidas, ao Parlamento Europeu e aos vários líderes mundiais para condenarem as ações dos Estados Unidos e da NATO no âmbito da guerra na Ucrânia.

    • Após o anúncio do Presidente russo sobre a mobilização parcial, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da União Europeia vão reunir-se esta quarta-feira para uma reunião de emergência.

    • As autoridades russos prenderam mais de mil pessoas nos protestos contra a mobilização parcial, anunciada esta quarta-feira pelo Presidente da Rússia.

    • Em Nova Iorque para a Assembleia-geral das Nações Unidas, o primeiro-ministro descreveu o discurso do Presidente russo como uma “grande desilusão para todos que desejam o fim rápido da guerra” na Ucrânia.

  • "Estamos a trazer os nossos cidadãos para casa", Zelensky confirma troca de prisioneiros

    O Presidente da Ucrânia confirmou a troca de prisioneiros desta quarta-feira, no qual foram libertados 215 ucranianos. “Estamos a trazer os nossos cidadãos para casa. Isto é claramente uma vitória para o nosso estado, para toda a nossa sociedade e mais importante para as 215 famílias que vão poder ver os seus entes queridos em segurança”, disse Zelensky no discurso diário.

    “Hoje temos 215 peças de boas notícias, 215!”, afirmou Zelensky no discurso diário.

    Quanto à libertação do ex-deputado e magnata Viktor Medvedchuk, o líder ucraniano disse que “não é uma pena” porque recuperaram “guerreiros reais”. Acrescenta que a Ucrânia está na posse de todo o material necessário para estabelecer a verdade no âmbito do seu processo penal.

  • Biden e Truss encontram-se à margem da Assembleia-geral da ONU

    O Presidente norte-americano e a primeira-ministra do Reino Unido encontraram-se esta quarta-feira à margem da Assembleia-geral das Nações Unidas. Segundo a Sky News, Joe Biden e Liz Truss descreveram as recentes declarações do líder russo como “beligerantes”.

    Durante a reunião, os dois líderes consideraram que as suas ações destacam a necessidade dos aliados continuarem o apoio económica e militar à Ucrânia.

  • Troca de prisioneiros. Ucrânia devolve Medvedchuk à Rússia em troca de 200 soldados

    A Rússia trocou 200 militares ucranianos pelo ex-deputado e magnata Viktor Medvedchuk, suspeito de traição. Padrinho da filha de Putin, Medvedchuk era o homem que o líder russo queria como Presidente da Ucrânia em vez de Volodymyr Zelensky.

    Entretanto, Zelensky confirmou que a troca aconteceu esta quarta-feira.

    Da amizade com Putin ao estatuto de traidor. Cinco coisas que tornam Viktor Medvedchuk o inimigo público nº.1 de Zelensky

  • "Estamos prontos para a paz, mas para uma paz verdadeira, honesta e justa"

    Zelensky fez questão de frisar os “sete países que tinham medo do vídeo” que foi transmitido com a mensagem gravada do Presidente ucraniano: “Bielorrúsia, Cuba, Síria, Coreia do Norte, Nicarágua, Eritreia e Rússia”. Os sete países que votaram contra a participação virtual de Zelensky na Assembleia-geral.

    Antes de terminar a mensagem, Zelensky diz que a Ucrânia está “pronta para a paz”, mas que esta terá que ser uma “paz verdadeira, honesta e justa”.

    “A neutralidade não integra a nossa paz. A nossa fórmula é universal, une o norte e o sul, é pela representação dos que continuam desconhecidos”, disse também.

  • “Falam das negociações, mas anunciam uma mobilização militar; Falam de negociações, mas anunciam pseudo-referendos”

    “A Rússia será forçada a acabar com esta guerra, chegará o momento em que ninguém aceitará sentrar-se à mesa com eles”, disse o Presidente ucraniano que recordou os “atos de terrorismo” dos militares russos.

    “Atos de terrorismo só provam a força deles e a incapacidade”, notou Zelensky.

    “Falam das negociações, mas anunciam uma mobilização militar; Falam de negociações, mas anunciam pseudo-referendos”, apontou ainda o Presidente ucraniano, tentando colocar em evidência a diferença no conceito de paz entre a Ucrânia e a Rússia.

  • Zelensky pede "garantias de segurança"

    O Presidente ucraniano pede agora “garantias de segurança” na Assembleia-geral da ONU, frisando que se trata de uma “guerra pela vida” e anuncia que vai enviar aos países da ONU uma “carta com as garantias de segurança que a Ucrânia tem para oferecer”.

    “Por terra, por mar, no ar. Na diplomacia e na política, na economia e nas finanças. No fornecimento de armas e de serviços de inteligência. Cada um de vós vai receber o nosso texto pela paz onde poderá ver os detalhes do que oferecemos como garantias de segurança. Não quero comparar as nossas ofertas com a de qualquer aliado. Quero sublinhar que é sempre melhor garantir a segurança de uma nação preventivamente ao invés de parar uma guerra que já começou”, disse o Presidente ucraniano.

  • Zelensky pede também que a Rússia seja afastada de qualquer “organização internacional” como punição pela invasão à Ucrânia e que os vistos sejam recusados aos russos.

    “Não devem poder fazer compras ou turismo nos outros países”, pede Zelensky que defende também um “mecasnimo internacional de recompensa” para que o país recupere dos danos causados pela Rússia.

  • Zelensky pede responsabilização dos militares e governo russo

    “As sanções contra o agressor fazem parte da fórmula para a paz”, defende Zelensky que apresenta os pontos essenciais dessa “fórmula”:

    • “Punição pelo crime de agressão; por violar as fronteiras e o território. Até que a agressão páre, as fronteiras sejam repostas e os danos da invasão sejam compensados;”

  • Zelensky: "Empurrámos o invasor para lá das fronteiras reconhecidas internacionalmente"

    Zelensky diz agora que o país “tentou evitar a guerra” e que a Rússia foi a responsável pela escalada: “Tentámos prevenir esta guerra desde o início da minha presidência até dia 24 de fevereiro deste ano, mas a Rússia escalou até à invasão, não tivemos outra solução que não a de defender o nosso território.”

    “Empurrámos o invasor para lá das fronteiras reconhecidas internacionalmente à Ucrânia”, afirmou.

  • "Já vimos quem é o único que quer a guerra"

    “A Ucrânia quer a paz, Europa quer paz, o mundo quer paz. Já vimos quem é o único que quer a guerra. Só há um que quer a guerra, é o único que está contente com a guerra, com a guerra dele”, diz o Presidente Zelensky.

    “A Ucrânia mostrou força no terreno, ninguém vai acusar-nos de sermos fracos ou incapazes de lutar pela nossa independência”, continua.

  • Zelensky: "Não foi apenas contra nós, foi contra todos os países que têm assento nas Nações Unidas"

    Zelensky fala agora, por teleconferência, aos presentes na Assembleia-geral das Nações Unidas para colocar todos no mesmo nível: “[O ataque da Rússia] Não foi apenas contra nós, foi contra todos os países que têm assento nas Nações Unidas”.

    O crime foi contra nós, os ucranianos, contra os nossos homens e mulheres, mas também contra toda a comunidade das Nações Unidas”, disse o Presidente ucraniano.

  • UE prepara novas sanções à Rússia depois do discurso de Putin

    A União Europeia está a planear novas sanções à Rússia depois do Presidente Putin ter anunciado esta quarta-feira uma mobilização parcial, deixando também ameaças sobre a utilização de armas nucleares.

    Segundo o Politico, em Bruxelas já se estava a trabalhar nas propostas para outro pacote de sanções, mas as declarações do líder russo reforçaram a necessidade de novas medidas.

    Quatro diplomatas disseram ao jornal que a Comissão Europeia deverá estar pronto para divulgar o seu plano com os países da UE a partir de sexta-feira. No novo pacote estão a considerar impor um teto no preço do petróleo russo, sancionar mais indivíduos ligados ao Kremlin e novas restrições ao comércio de bens de luxo com a Rússia.

    A presidente da Comissão Europeia disse em entrevista à CNN que acredita que a postura do líder russo exige uma nova ronda de sanções. “O Presidente Putin está a mostrar a sua fraqueza agora porque o que se vê é que está a tentar mobilizar pessoas menos treinadas, menos experientes, menos motivadas e ele quer avançar com um referendo falso no território ucraniano. Acho que isto pede sanções da nossa parte”, disse Ursula von der Leyen.

  • Protesto em frente à embaixada russa em Varsóvia contra mobilização parcial

    Em Varsóvia, na Polónia, manifestantes concentraram-se em frente à embaixada russa numa ação contra a mobilização parcial anunciada pelo Presidente da Rússia.

    “Putin é o inimigo da Rússia”, dizem os manifestantes, segundo a agência NEXTA.

  • Mais de mil pessoas detidas em protestos na Rússia

    As autoridades russos prenderam pelo menos 1026 pessoas nos protestos contra a mobilização parcial, anunciada esta quarta-feira pelo Presidente da Rússia.

    A informação foi divulgada pelo grupo de direitos humanos OVD-Info, que ao longo da tarde tem atualizado o número de detidos.

  • Rússia está "cada vez mais isolada", diz Macron

    Emmanuel Macron pronunciou-se sobre o discurso de Vladimir Putin e pediu a imposição de “pressão máxima” ao seu homólogo russo, para pôr fim a uma guerra “que não faz sentido”.

    A Rússia está “cada vez mais isolada”, encurralada “numa guerra que só eles querem”, e o decreto de mobilização contribuirá para este isolamento, disse o presidente francês, em declarações aos meios de comunicação de Nova Iorque recolhidas pela rede BFMTV.

  • Mobilização parcial é "sinal de fraqueza", dizem Truss e Von der Leyen

    A primeira-ministra britânica e a presidente da Comissão Europeia disseram num comunicado conjunto que a mobilização parcial anunciada pelo Presidente russo é um “sinal de fraqueza”. Liz Truss e Ursula von der Leyen consideram que esta medida mostra que a invasão russa na Ucrânia está a falhar.

    As duas líderes estiveram reunidas em Nova Iorque numa reunião à margem da Assembleia-geral das Nações Unidas. Foi a primeira vez que se encontraram pessoalmente desde a eleição de Truss como primeira-ministra.

  • Duma russa apela à Assembleia Geral da ONU que condene ações dos EUA e NATO

    O parlamento da Rússia apelou hoje à Assembleia Geral das Nações Unidas, ao Parlamento Europeu e aos vários líderes mundiais para condenarem as ações dos Estados Unidos e da NATO no âmbito da guerra na Ucrânia.

    “Os deputados da Duma (parlamento) estatal apelam à Assembleia Geral da ONU, aos políticos e aos parlamentares dos países de todo o mundo para condenarem veementemente as ações perigosas dos Estados Unidos e da NATO”, disse o presidente da Comissão de Assuntos Internacionais, Leonid Slutski, numa declaração lida na assembleia.

    Os deputados lamentam que “os esforços da Rússia, que há oito anos se opõem ao genocídio da população da região do Donbass, se revelem infrutíferos”, disse Slutsky.

  • "Há limites para a diplomacia, ameaça é concreta"

    Embaixador e ex-MNE, António Monteiro, espera que quem rodeia Putin tenha a racionalidade de não avançar com guerra nuclear. NATO e UE têm de estar “preparados” e procurar apoio até de países neutrais.

    Ouça o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros na Rádio Observador.

    “Há limites para a diplomacia, ameaça é concreta”

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