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Três restaurantes da cadeia McDonald’s reabriram esta terça-feira em Kiev pela primeira vez desde o início da invasão russa na Ucrânia, a 24 de fevereiro. O momento foi vista por alguns ucranianos como um sinal de que o dia a dia está lentamente a regressar a alguma normalidade.

Por agora, os três estabelecimentos só abriram para serviços de entrega, mas foram vários os clientes que escolheram esperar do lado de fora para recolher as suas refeições dos transportadores ao seu lado.

Passados seis meses e meio, este momento tornou-se, para alguns, uma representação de como era a vida na Ucrânia antes da invasão. “Eu gostaria realmente de me desapegar da má sensação/memória da guerra e voltar àqueles tempos antes da invasão russa. Isto [McDonald’s] é o que simboliza aquele tempo”, explicou à Reuters Denys, um estudante de administração de 18 anos.

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Já Mykhailo lembrou que a última vez que encomendou uma refeição do McDonald’s foi numa festa com os amigos na noite antes da guerra começar. O jovem de 18 anos disse que estava há 200 dias à espera deste momento de “felicidade”.

A empresa está a planear voltar a abrir mais restaurantes em Kiev e na Ucrânia ocidental nas próximas semanas. Esperam que os clientes possam tomar as refeições dentro dos estabelecimentos já a partir do próximo mês.

A reabertura na Ucrânia contrasta com a saída da cadeia de restaurantes da Rússia, uma atitude que vários negócios decidiram em reação à invasão russa.

Em março a McDonald’s anunciava o fecho temporário dos negócios, mas em maio chegava a um acordo de venda com Alexander Govor, que operava 25 franchises da marca na Sibéria, para ficar com todas as unidades que existiam no país e os cerca de 62 mil trabalhadores. Mas para isso tinha de converter as lojas quer em termos de marca quer de menu.

Os restaurantes voltaram a abrir portas com um novo nome e uma nova imagem, sob a designação Vkusno i tochka, que significa “Delicioso, ponto final”.

McDonald’s russo agora é “delicioso e ponto final”. 15 unidades reabriram na Rússia